Page 35 - Telebrasil - Março/Abril 1992

ção telefônica além de bastidores, lebrás, dentre as quais, a Telesp, a

sub-bastidores e suas versões mini. Telepar e a Telesc.

Como fontes de tecnologia, a El- A ELMA também oferece um sis­

ma dispõe não só de seu próprio la­ tema de conversor de enlace ópti­

boratório de eletrônica com ainda co, modelo E l FLC XR, que permi­

conta com alianças de parceiros ex­ te estabelecer circuitos digitais a

ternos. Neste último caso se situa taxas de 2 Mbit/S — mais precisa-

a ADC Communications que conta mente 2048 kbit/s — em fibra do

com um linha completa de blocos tipo monomodo. O equipamento

convencionais e também para dis­ converte o sinal elétrico padrão

tribuição de cabos em fibra óptica. GT703 , diretamente do par trança­

Bastidores especiais para suporte do para um sinal óptico de saída,

de fibras ópticas, com tecnologia evitando a implantação onerosa de

da ADC, foram fornecidos à Telerj equipamentos de multiplexação di­

pela ELMA e estão sendo usado no gital de 30 e 140 Mbit/s. O E l FLC

enlace de fibras ópticas que tem XR detém um nicho de mercado

no seu percurso a ponte entre Rio de até 6 enlaces de 2 Mbit/s situa­

e Niterói como suporte. Na área de ção em que oferece um sistema Módulo protetor contra surtos de tensão,
trlpolar, a Gás.

modems, a ELMA tem o apoio da mais barato que sistemas digitais

Multitech, empresa norte-america­ de mais alta hierarquia. Ele pode produz conectores auto-alinhantes,

na, que possuí mais de 40 modelos vir juntamente com o Bastidor Óp­ com acoplamento do tipo cone-esfe­

de modems destinados a ajudar o tico de Assinante também forneci­ ra que são fabricados localmente

usuários de dados pela rede telefô­ do pela ELMA. O FLC opera na Jane­ sob licença da Radiall. Conectores

nica a enfrentar qualquer situação. la de 1300 nm e possui um alcan­
VFO-DF-FR introduzem perdas de

ce de 20 km e precisa utilizar, no inserção, menores ou iguais a 0,4

Óptica mínimo, duas fibras, uma para dB por emenda de fibra do tipo mo­

transmissão e outra para recepção. nomodo e os modelos MFO-S per­

Fruto da utilização cada vez "É uma maneira prática de estabele­ das até 0,7dB em fibras do tipo

maior de fibras ópticas na rede de cer um enlace de 2 Mbit/s para aten­ multimodo.

TCs, a ELMA como tradicional for­ der à necessidade de clientes espe­
Graças à diversidade de seus pro­

necedora de equipamentos para te­ ciais", recomendou o pessoal técni­ dutos — muitos dos quais são ex­

lefonia e mais recentemente para co d;i ELMA.
portados — a ELMA apresentou

dados, resolveu investir e deter Cabos ópticos precisam de um
em 91 um faturamento de 20 mi­

um nicho deste promissor merca­ hardware especial para sua distri­
lhões de dólares , um resultado con­

do. Dentre as Iniciativas tomadas buição racional. A ELMA possui sis­ siderado bom por Jayme Mansur

pela direção da empresa, está o acor­ tema de distribuição óptica incluin­
tendo em vista o tempo de crise eco­

do firmado com a BT Fulcru m , u ma do distribuidor geral óptico (DGO),
nômica vivida pelo País. Em 90, a
firma inglesa que já foi da British bastidores ópticos de assinantes
ELMA faturou 27 milhões de dóla­

Telecom para implantar e avaliar, (BOA), sistema de calhas ópticas
res e espera para este ano uma re­

em condições reais de um ambien­ (SCO) e caixas de emendas e arma­
ceita de 30 milhões de dólares gra­
te tropical, uma rede totalmente zenamento (CEAE) para equipamen­
ças ao lançamento de novos produ­

óptica, interligando usuário a usuá­ tos de enlace óptico (ELO). Para in­
tos e a perspectivas de reaquecimen-

rio. O acordo prevê um período de terligar fibras ópticas, a empresa to do mercado. (JCF)

5 anos para implantação e avalia­

ção desta rede-piloto no Brasil. Ges­

tões preliminares estão sendo man­

tidas, neste sentido, pela ELMA com

diversas operadoras do Sistema Te- P R 0 T E C Á 0 A G Á S

Um dos pontos fortes da ELMA, cons­ centelhador de baixa capacidade para

tituindo um verdadeiro ncarro-chefe", utilização cm cartões de circuito Impres­

nos dizeres de Leandro Raeder, é a li­ so, módulos mistos a gás e estado sóli­

nha de protetores a gás contra surtos do contra surtos transientes com ten­

de tensão, em que a empresa concor­ sões de corte tão baixa quanto a de 7

re plonelram cnte desde 82, com tecno­ volts, protetores para linhas de assinantes.

logia própria, com a SIJ e a Spllce. "Te­ A linha de produtos fabricados pe­

mos uma base instalada de mais de 8 la ELMA compreende mais de 350 itens

milhões de centelhadores a gás de m e­ que além dos Já citados Inclui ainda

tal e cerâmica e um milhão e cem m il para a área de telefonia, blocos termi­

pedidos deste componentes em cartei­ nais sem corte para lnterfaceamento

ra " observou Jayme Mansur, acrescen­ entre redes interna e externa, blocos

tando que existem centelhadores, da para armários de distribuição, blocos

ELMA protegendo Instalações elétricas para proteção de linhas, blocos para

na Alemanha, Estados Unidos e Am éri­ interface de fios "drop" com cabos de

ca Latina. Ele disse que a ELMA garan­ pares, blocos para conexão de par in ­

te um m ínim o de 100 disparos para terno ao externo, caixa de terminais e

seus centelhadores de baixa capacida­ proteção para postes e fachadas, cai­

de, 400 disparos para os de média e xas com puplnlzação para uso rural,

1000 disparos para os de alta capacida­ protetor de alta tensão p a r a par telefô­

de. Dentre os dispositivos de proteção nico, além de pegas, caixas e potes de

fabricados pela ELMA destacam-se os puplnlzação contendo até 900 mlnibo-

módulos protetores trlpolares a gás, o blnas.

Cartão com circuito Compressor de Nível

Tele brasil, Mar./Abr./92