Page 8 - Telebrasil - Julho/Agosto 1992
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Workshop Telebrasil:
Financiamento da expansão preocupa
H C Mattos J A Alencastro e Silva L C. Bahiana
C Vlckberg W. Gregoriano M A. de Lacerda
C ontribuiram também com sua ex
A Associação Brasileira ele Teleco periência para o bom resultado do o futuro usuário investe para ter um
municações - Telebrasil manteve
futuro serviço; da adesão quando o
em Brasília workshop ele um dia
workshop, Haroldo Corrêa de Mat
usuário paga uma jóia inicial para “a-
dedicado ao assunto do Finan
tos - Ministro das Comunicações na
ciamento para a Expansão do Siste gestão João Figueiredo - e José An derir” ao serviço; da caução ou um
empréstimo do usuário que depois lhe
ma Telebrás. A idéia de um work tonio de Alencastro e Silva que ocu é devolvido; o financiamento do for
shop surgiu em Natal (RN) durante o pou a direção da Telebrás por segui nccedor - geralmente relutante que es
XXIV Painel TELEBRASIL por pro dos anos. A seguir, as principais re te não é seu papel - e até os planos
posição do então presidente Luiz de comendações a que chegou o grupo comunitários onde quem investe, pe
Oliveira Machado (vide Telebrasil M /J de trabalho e que já foram encami lo menos em tese, é a comunidade.
92,p.36 ). Na base do encontro si nhadas ao presidente da Telebrás, Jo Nenhum mecanismo, porém, subs
tuou-se o interesse manifestado pelos sé Ignácio Ferreira. titui a inclusão da expansão na tarifa
associados ao mostrarem preocupa e as autoridades da área econômica,
ção quanto aos recursos disponíveis, Tarifa por quem passam as autorizações ta
a longo prazo, para a expansão do rifárias, precisam estar e “serem sen
Sistema Telebrás. A idéia-força que norteou o work sibilizadas para este fato” , conduit
Uma comissão de pessoas de larga shop é a de que “ serviço é sinônimo o workshop. Outro aspecto essencia
vivência no âmbito das telecomunica de tarifa” . Segundo ressaltaram os dos serviços de telecomunicações équ<
ções reuniu-se, por adesão, na Capi participantes, a tarifa deve cobrir três estes constituem infra-estrutura vita
tal Federal e debateu o importante parcelas consideradas clássicas: o cus para o desenvolvimento dos países
assunto da obtenção dos recursos ne to do serviço, sua melhoria e expan havendo forte correlação entre seu PB
cessários para garantir ao País as te são e uma justa remuneração do ca e a densidade telefônica. Por outr(
lecomunicações de que ele necessita. pital investido. Tradicionalmente - e lado, trata-se também de um servie*
A reunião que foi marcada pelo cli por razões várias - a parcela da me de caráter social, uma vertente qu1
ma de cordialidade e trabalho foi coor lhoria e expansão do serviço não tem não pode ser menosprezada. Em su
denada pelo presidente da Telebrasil, sido contemplada ao se estabelecerem ma, telecomunicações são essenciai
Luiz Carlos Bahiana, e teve a ativa tarifas. O fato tem obrigado as ope tanto no seu aspecto econômico, quan
participação dos associados Antonio radoras, prestadoras de serviço, a pro to social. .
Roberto P. Lima, Dilson Dalpiaz Dias, curarem para a expansão recursos ou Para os participantes do workshol
Gunnar Vickberg, Hugo Marques da tros que já deveriam estar embutidas Telebrasil, os projetos de caráter “as
Rosa, Juarez Quadros, Márcio Araú na tarifa. sistencialista” , cuja execução c deter
jo de Lacerda, Rogério Mendes Tor Como ressaltou um analista, o se minada pelo Estado, precisam V1
res, Wanderley Gregoriano de Cas tor das Telecomunicações demonstrou acompanhados dos respectivos subs;
tro, além dos diretores da Telebrasil imaginação na obtenção de novos re dios para que possam ser devidaniei'
Jorge Jardim, Lázaro José de Brito e cursos para a expansão foi como nos te operados e implantados. A títul*
Marco Aurélio Rodrigues. casos do auto financiamento, em que de exemplo costuma ser citado que 1