Page 37 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1990
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m a t e c recados. Oportunamente, o interlocutor qualquer tino de PABX ) indica o poten
irá recuperar esta mensagem, que terá cial mercaclológico do sistema.
ficado armazenada em uma caixa postal Desenvolvido por cerca de 40 enge
eletrônica. Tudo isto é feito automatica nheiros e técnicos da Matec (um total de
C o r r e i o d e v o z mente e é comandado através do tele 900 pessoas), o Mailvox já interessou â
fone de teclas — visto serem necessários Ericsson dos Estados Unidos e da Suécia
p a r a P A B X os sinais O ) e (#). O sistema inclui um — a lembrar que a Matec originou-se a
micro tipo PC, com memória Winches partir da cisão da Ericsson do Brasil. A
ter — a cada hora de gravação digital de capacidade do Mailvox e cerca de 3 mil
voz correspondem 10 Mbytes de capaci caixas postais por sistema e o custo do
dade do disco — além de software e pla sistema completo varia entre 350 a 800
Mailvox, em eufonia anglo-latina, é cas de interface adequados para ligação mil cruzados novos < valores de Dez. 89),
a denominação do sistem a de correio a um PABX já existente na empresa. dependendo do número de usuários.
eletrônico desenvolvido pela Matec e A Petrobrás e o Banco Itaú estão na Tecnicamente, o Mailvox foi desen
que permite o intercâmbio de mensa lista dos primeiros clientes a se interes volvido em torno de chips Motorola, PU
gens de voz, sem que chamador e cha sarem pelo Mailvox. A base de 120 em da Digilab e Scopus, placas de interface
mado tenham que estar, sim ultanea presas, totalizando cerca de 200 PABX e para conversão analógica digital da voz
mente, em contato. Como ressalta José 70 mil ramais, equipadas com PABX da e software de gerenciamento de base de
Alberto de Matos, gerente de produtos Matei (ainda que o sistema se adapte a dados com caixas postais. A conexão PC,
da Matei Tecnologia de Teleinformática Mailvox, com o PABX se dá através de
— Matec, “para cada telefonema de ne ramais reservados no PABX para esta
gócios, em média, metade das vezes o in finalidade. No PC, para cada 4 ramais
terlocutor não está e — o que dá no (até um total de 16), fica uma placa de
mesmo — 14'/ das vezes estará em reu com ponentes que convertem a voz
nião; 18G falando em outro telefone; analógica em voz digital, a ser armaze
I29r, ocupado; e 6ré das vezes nao po nada numa caixa postal. Se o PABX for
derá atender Isto sem falar nas tentati do tipo MD (Matec), uma conexão adi
vas de obter ruído de discar e discagem cional de integração e uma interface, no
correta e manutenção da conexão. Ao próprio PABX, permitem avisarao dono
longo de uma conversação telefônica, da caixa postal e titular de um ramal do
em média, utilizam-se 4,5 minutos para PABX, que há uma mensagem aguar
cada meio minuto de informação útil dando por ele A integração também
(objetiva i que é transmitida e muita in permite interceptar chamadas a ramais
formação deve-se à transmissão de reca e direcioná-las ao Mailvox. cuja voz ele
dos por terceiros”. Sérgio Alberto Monteiro de Carvalho, dire trônica dara instruções, ao enamador,
0 Correio de Voz opera enviando to r presidente da Matec (ex-PR do CA da de como proceder para gravar mensa
mensagens faladas para uma central de Telebrasill gem para o ramal chamado. ( JCF) **
O grupo de implantação do Centro de Lan
MECB çamento de Alcântara (MA), do Ministério da
OGIVA SATEUTE SCD I Aeronáutica, sob a direção do Cel. Eng. Pedro
Araújo de Souza, deu início às operações do
aludido centro, de onde partirão os VLS e ou
QUARTO
Retrospectiva de 1989 BAIA DE EQUIPAMENTOS ESTAGIO tros lançadores ainda mais avançados O Cen
Computadof ríe Burdo I Motor tro de Alcântara é o mais bem localizado do
mundo, a 2 18' ao Sul do Equador, onde a velo
e perspectivas futuras Receptor Telecomando de Apogeu) cidade tangencial à Terra é máxima, represen-
Sistemas de Guiagem e
Destruição tando expressiva economia de combustível.
TUBEIRA
Colaboraçào: Gilbert/) f» Sgarbj Todo o projeto foi definido para náo agredir o
patrimônio histórico que representa a cidade
de Alcântara, fundada em 1648.
PIROTÉCNICOS TERCEIRO O 1NPE, sediado em Sâo José dos Campos.
1989: l m ano marcado por violentos cortes SP. é o responsável pela construção, testes e
orçamentários, divergências com nações ami ESTAGIO operação dos satélites do MECB 'dois de coleta
gas, tentativas internas e externas de boicote ã de dados meteorológicos e dois de sensona-
Missão Espacial Completa Brasileira (MECB) mento remoto» que serão postos em órbita
(‘deformação na estrutura da área nacional de TUBEIRA pelos VLS a serem lançados do Centro Espa
Ciência e Tecnologia, alem das elevadas taxas PIROTÉCNICOS cial de Alcântara.
de inflação, náo foram motivos suficientes
para causar danos sensíveis ao Programa Es A Comissão Brasileira de Atividades Espa
pacial Brasileiro. Cientistas, engenheiros, ciais (COBAE». atendendo à solicitação da Se-
pesquisadores, técnicos e todos os demais pro plan, elaborou um programa a ser cumpndo no
PRIMEIRO ESTAGIO período de 1993 a 2003, que estabelece as dire
fissionais da área demonstraram a indispensá • 4 Propulsores ern
vel compreensão e flexibilidade para adapta torno do Segundo trizes a serem seguidas em continuidade à
ção imediata as mudanças, fazendo de 1989 Estágio» MECB O diretor executivo da COBAE, Cel
um ano de marcantes e seguidos sucessos. SEGUNDO Geraldo de Freitas Bastos, definiu como uma
ESTAGIO das metas o desenvolvimento de lançador de
O Instituto de Atividades Espaciais (IAE satélites com estágios líquidos, cuja tecnologia
CTA», do Ministério da Aeronáutica, em 28 de foi pleiteada entre os itens da proposta de con
abril, lançou com êxito o quarto foguete Sonda tratação dos satélites Brasilsat 3 e 4 de se
IV. Com sistema de controlo eletrônico digital gunda geração, que serão lançados a partir de
e tu beira móvel, este foguete já dispensava o 1992.
uso d( empenas no segundo estagio. U>go de TUBEIRAS
pois, no dia 18 de maio. outro bem-sucedido Portanto, 1989 foi, apesar das dificuldades,
lançamento era feito, também, do Centro Bar um ano de excelentes resultados para o Brasil
reira do Inferno, localizado em Natal (RN); era no setor de atividades espaciais. Para 1990.
a vez do VLS-R2. um modelo de escala redu obstáculos ainda maiores >âo esperados, de
zida do futuro veículo lançador de satélites vido aos cortes ainda maiores no orçamento, e
usando segmento do Sonda II. destinado a tos pelo desconhecido rumo a ser tomado pelo novo
tar a ejeção do primeiro estagio. E o primeiro M ECB Veiculo brasileiro lançador de satélites da Presidente da República para a plena solução
foguete lançador da série com 18 m cie altura. Comissáo Brasileira de Atividades Espaciais dos problemas brasileiros. **
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