Page 67 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1989
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P H T Trópico RA sendo desenvolvido, inicial C o m p u t e i
mente, pela PHT, Elebra e PHT, mas
Trópico R A agora com a participação adicional da Mais um sistema de
SID e da SESA. Na primeira etapa, o
Trópico RA deverá ter capacidade de até
pode ser 35 mil terminais e numa segunda etapa, automação em hotéis
testado em maio até 100 mil.
Um modelo de teste de campo do Tró
pico RA está sendo esperado para maio A Computei desenvolveu mais um sistema dedi
de 90, com 4 mil term inais. Um dos cado a automação de processos ligados aos sistemas de
Onde antes eram apenas dois fabri- grandes desafios tem sido o desenvolvi comunicações em hotéis, que pretende resolver defini-
tivamente, as questões relacionadas as atividades de
cantes — a PHT e a Elebra — passaram
mento de software que sofreu atraso da
I ordem de 10 a 12 meses em relação ao aviso e existência de recados, e a realização e controle
aserquatro fornecedores com a introdu
de expedição de chamadas telefónicas para despertar
ção da SESA e da SID. Agora com a en
cronograma oficial, mas perfeitamente
Através de operação simples, a telefonista ao rece
trada da Reserva Multitel íSESA) fica a
interrogação (retórica) se serão três ou de acordo com as previsões dos técnicos. ber chamada telefónica para determinado hospede au
sente oferece a facilidade de receber e transm itir reca
A PHT, dentre outras atividades, pro
quatro os fornecedores da linha de cen duz o Compac — sistema de comutação dos. ativando em seu console a função de indicação de
trais de comutação CPAs (Controle por por pacotes — que desenvolveu junta mensagens do sistema Wake-Vp Este realiza as liga
Programa Armazenado) com a tecnolo mente ao CPqD e já forneceu quatro nós ções através do propno PABX do hotel nos horários
gia Trópico, desenvolvida pelo CPqD da ao INPE e espera, segundo Adhemar previamente estabelecidos
O sistema admite interação direta, a nível dos hos
Telebrás Pereira Gomes, se colocar bem na con pedes atendendo a chamadas feitas por estes, dando
corrência da Embratel para o Compac. instruções em inglês ou português, permitindo a disca
Outra esperança da PHT é a de que a gem. pelos hospede- do horário desejado, usando o pro-
Promon (do mesmo grupo) vença a lici prio telefone do apartamento quando este for de tecla-
tação internacional para o Brasilsat. A multifrequenciais
Segundo Adhemar Pereira Gomes, PHT fornecerá o software correspon
da PnT, a maior parte da base instalada dente para o sistem a de controle das
do Trópico R está dividida entre os dois TCs “Será um grande desafio envol C e lis
primeiros fabricantes citados. Ele é um vendo da ordem cie 100 a 150 mil linhas
dos que defende o ponto de vista que- a de código", confidenciou o diretor da Conectores DIN
oferta das centrais Trópico não pode ser PHT.
í pulverizada entre muitos fabricantes 41651 em 1990
| paranáo retirar as vantagens decorren-
i tes da grandeza de escala, na produção
1 Aproxima geração do Trópico será o
A microeletrônica brasileira
AAsGa Microeletrônica S A., uma vida pelo ( TqD . teve início na Elebra
empresa total men te nacional, cujo capi Microeletrônica. que estimulou a cria
tal pertence a seus funcionários e dire ção da AsGa e que dela adquiriu sua
tores, foi criada para operar no desen equipe inicial e ativos.
volvimento e fabricação de componen A As( la deverá atuar de duas formas
tes eletrônicos de alta tecnologia e pro na fabricação de componentes de alta
duzidos em pequeno volume “A situa tecnologia: através de um programa de
ção particular cio Brasil”, de acordo com nacionalização de componentes impor
•José E111s Ripper Filho, um dos dire tados e. ao mesmo tempo, no desenvolvi Novo conector DIN 41651 da Celis Eletro-
tores da empresa, “um dos poucos países mento de componentes para atender às componentes.
domáo-de-obra barata, onde existe a ca necessidades estratégicas de seus clien
pacitação técnica necessária para tal tes. Coerente com sua atuação num seg
atividade, abre a possibilidade para este mento de tecnologia e recursos huma A C e lis E le tro c o m p o n e n te s será a p rim e i
tipo de empreendimento ser competi nos especializados, a AsGa pretende ter ra e m p re sa n a c io n a l a fa b ric a r conectores da
tivo no plano internacional” uma forte interação com universidades fa m ília D IN 4 1 6 5 1 , a té a g o ra p ro d u z id o s
- Pode-se dizer acrescentou o exe e centros de pesquisas. a p e n a s p o r m u ltin a c io n a is in s ta la d a s no
P aís. O D IN 41651, u m co n e cto r de cabo p la
cutivo- que a AsGa começou a nascer no, é usado p rin c ip a lm e n te nos setores de in
em 1971, como resultado de um progra fo rm á tic a . te le co m u n ica çõ e s e a u to m a çã o in
mado longo prazo de formação de recur- d u s tria l, e b a n c á ria O know-how p a ra a fa
soshumanose investimento em tecnolo b ric a ç ã o do D IN 4 1 6 5 1 fo i a d q u irid o p e la
gia. com o início das atividades de um C e lis ju n to à e m p re s a fra n c e s a S o u ria u , o
grupo de pesquisas em Física de Dispo m a io r fa b ric a n te e u ro p e u de co n e cto re s, e
e sta tra n s fe rê n c ia de te c n o lo g ia teve a a p ro
sitivos da Unicamp. Este grupo, que
vação do IN P I.
mais tarde se transformou no Labora
O s novos conectores, em nove ta m a n h o s e
tório de Pesquisas em D ispositivos d iv e rs a s versões, possuem a lta d e n sid a d e ,
hLPIb, um dos primeiros laboratórios p o s s ib ilita m a in te rlig a ç ã o de 10 a 60 te rm i
UísoaadosaoCNPq, deu origem ao pri n a is «pontos de conexão) de cada vez e são
meiro Depart a men to de Física Aplicada c o m p a tív e is com os p ro d uto s de todos os fa
Brasil b ric a n te s m u n d ia is d e s ta lin h a de co n e c
to re s M a tia s W o lf. s u p e rin te n d e n te e xe cu
Km 1973,a Telebrás decidiu investir tiv o da C e lis, disse que “ a em presa passará a
no desenvolvimento da tecnologia de co fa b ric a r os novos pro d uto s, a p a r tir de 1990,
Pjwnicaçòes ópticas. De uma forma iné- m a s já estam os d iv u lg a n d o o p ro d u to da S ou
esse apoio começou pelo suporte ao ria u ju n to a nossos c lie n te s ” A produção in i
to'ograma de pesquisa e formação de re- c ia l. segundo W o lf, será de trê s m ilh õ e s de
cufsos humanos em LPD, que continua peças ano. com fa tu ra m e n to p re v is to de U S$
U: hoje. A industrialização, desenvol- José Klhs Ripper Filho, diretor da Astra 310 m il.
^Obfosil 'V.I /rw /0O