Page 26 - Telebrasil - Julho/Agosto 1988

para estabelecer um sistem a m undial fazer chamadas com data e hora marca­
B ap, o q u e 'e stá sendo estu dado pelo
C C IT. Nos E U A , sua em presa já atinge
50 áreas m etropolitanas, e u tiliza a fa i­
xa de 931 M H z que é a mesma em pre­
gada no Canadá. Já na Europa, França,
A lem an h a e Suíça operam no sistem a
E u ro s ig n a l a 87-88 M H z, ao passo que a
Á u s tria tem seu sistem a a 160 M H z.
Q u an to ao fu tu ro sistem a B ap Pan-
Europeu deverá u tilizar a faixa de 160
M Hz.
O em p reg o do co n ceito de acesso
R D S I-C é uma m aneira, segundo Gould,
de prover a um sistema internacional de
Bap, mesmo frente a sistemas de rádio
distintos. A solução, no entanto, é polí­
tica e enquanto isto o viajante interna­
cional poderia, ao chegar em outro país
que não o seu, alugar o seu Bap na em ­
presa local, que notificaria o computa­
C om u n ica çã o de dados tam bém pode ser ob­ dor de controle distante, via rede públi-
tida com com unicação celular. ca internacional, que o referido usuário
se encontra sob sua jurisdição.
— Tam bém existe o Bap, via satélite,
que funciona do seguinte modo: quem
chama alcança, pela rede pública, um
centro Bap de controle que difunde via
sa télite um sinal de cham ada. Todos
term in ais de recepção, filiados à rede
Bap, captam o sinal e o redifundem , via
rádio local, na área sob sua jurisdição —
acrescentou Gould.
O mercado para Bap internacional é
grande. Term inais podem ser adqu iri­
dos por cerca de 50 dólares e calcula-se
que um executivo norte-am ericano faz,
em média, no decorrer de sua carreira
profissional, 11 viagens ao exterior, com
permanência de 18 dias cada. O compu­
tador do centro Bap pode, hoje em dia,
Telefon e para uso extern o e em viatura.
BAP INTERNACIONAL
O term in al A C S S D prevê operação
na faixa Ku (12/14 G H z), em prega an­
tena de 1,2 m com am plificador de 5 a 8
w e pesa 66 quilos. Pode ser im plantado Difusão Via
no cam po em apenas 15 m inutos, por Satélite
uma só pessoa e fornece comunicação de
um canal de voz (sinalização E & M ) in-
terconectável à rede telefônica, além de
uma interface RS232 para dados. O ter­
m in al está p revisto para operação co­
m ercial em pregando o satélite canaden­
se A n ik C-2.
Busca-a-Pessoa
de
O sistem a de busca-a-pessoa (Bap, Dados Bap
visto que no Brasil o nome B ip é paten­
teado) é o prim o pobre da telefonia m ó­
v e l, p orém , por ser m a is econ óm ico,
conta com um núm ero m uito grande de
u su ários. Só nos E stados U n idos são
m ais de 7 m ilh ões e no Japão 2,5 m i­
lhões de pessoas que podem ser localiza­
das, via rádio. E xistem vários tipos de
serviço e de sistem as Bnp no mundo que
váo, do sim ples sinal indicando ao usuá­
rio qu e e le d e ve ch am ar uma cen tral Usuário
Chamador
pela rede pública para receber um re­
cado, até term in ais portáteis que regis­
tram , num visor de cristal líquido, pe­ O serviço busca-a-pessoa, Bap, via satélite, e m ­
prega redifusão local celu lar para sinalizar o ter­
quenas m ensagens alfanum éricas.
m inal de bolso do usuário cham ado. Este utilizará
R ichard G ould, da N a tio n a l S a tellite a rede pública para acessar a base d e dados Bap e
P a g in g a n d TC s C o.y é um dos que pugna retirar a m ensagem .
das, m anter um arquivo de caixa postal
com voz eletrônica, que pode, inclusive,
ser acessado, automaticamente, através
da rede pública. "N o entanto, o Bap con­
tin u a sendo, basicamente, um serviço
u n id irec io n a l” , afirm a Hamilton Ar­
nold.
Uso alternativo
A tecnologia celular tem sido vista
por algu ns como uma maneira de im­
plantar, rapidamente, serviços de tele­
comunicações, em regiões subdesenvol­
vidas, em localidades onde a rede tradi­
cional ainda não chegou. Charles Par-
rish, da Am ericom Inc., é um dosquead-
A com unicação radiocelular deve prever uma in­
terface ap ro p riad a (21 + C) para serviços digitais
integrados.
voga a solução de troncos rádio móveis
para oferecer serviços flexíveis para uso
urbano e rural. Trata-se de estabelecer
uma rede rádio m óvel, do tipo quase-
celular, incluindo pesquisa multicélula
para o estabelecimento das conexões 0
sis te m a precon izad o pelo executivo
opera a 800 M H z com um canal de si­
nalização, como subportadora do canal
de voz.
A re a ç ã o dos países do terceiro
mundo tem sido, porém, de cautela. Ab*
dulla Al-Sabej, do Kuwait, recomenda
que, antes da implantação de sistemas
celu lares em regiões rurais, se estude
prim eiro o custo dos terminais corres­
Retransmissão pondentes, além de se desenvolverem
Local in terfaces-p ad rão para acesso rádio
Tam bém Al-D arrab, da Arábia Saudita
acha que a solução para uso rural deve
ser feita em localidades onde já houver
Usuário sido instalado na região o serviço móvel
Chamado
O utro cuidado a ser tomado é o do ni­
velam ento de tarifas entre o uso rural e
urbano, empregando tecnologia celular
Quanto à utilização de satélites, se­
gundo Benjamin Sanckievicz. do Mim-
com, a tendência dos mesmos, frente :
outros m eios de comunicação, devera
ser para atuar como meio complemen­
tar das redes terrestres, para uso em lo­
cais não cobertos por telefones celular*
e para atender aos casos das demanda*
mais im ediatas dos usuários. *
Teletxasii Julhc Agos*c >¦