Page 52 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1987
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Furukawa
U m a d é c a d a d e T C s c o m q u a l i d a d e
• Nícia Cherem Ribas
Orgulhosa em oferecer ao mer Em pleno inverno curitibano, com tem cos — Fisa, que começou a funcionar em
cado brasileiro cabos condutores de peratura que variou de 5 a 10 graus centí Lorena, São Paulo, com uma fábrica de ca
grados, 82 profissionais de empresas do Sis bos de energia. Na mesma época, foram
alta qualidade, a Furukawa S/A
tema Telebrás e do setor privado, como instalados os escritórios na capital pau
Produtos Elétricos — Fisa — reuniu IBM Brasil, Metrô-São Paulo, Equitel e lista, onde funcionam a administração
em Curitiba mais de 80 técnicos de SID-São Paulo, participaram do Simpósio geral e os setores comercial, financeiro e de
empresas dos setores público e pri Técnico Furukawa — 10 Anos de Teleco suprimentos.
municações com Qualidade. De 23 a 26 de Dois anos depois, quando foi implan
vado, para participarem do Simpó
junho, os cabos condutores para telefonia e tada a Cidade Industrial de Curitiba, as ne
sio Técnico Furukawa — 10 Anos informática estiveram na berlinda. Tudo o cessidades de cabos telefónicos no Brasil
de Telecomunicações com Quali que há de mais moderno foi apresentado eram crescentes, com a Telebrás contra
dade. Em visita à fábrica, na Ci pelos conferencistas selecionados pela tando um milhão de terminais/ano, como
dade Industrial de Cmitiba, os con Furukawa. Durante o jantar de abertura previa o II PND — Plano Nacional de De
do evento, no Clube Curitibano, o ex-presi senvolvimento. "Nossa missão era escolher
vidados puderam sentir a preocu
dente da Telepar, Gilberto Geraldo Garbi, e inquilinos para a Cidade Industrial", lem
pação constante com a qualidade o presidente da Furukawa, Anselmo Naka- brou o ex-presidente da Telepar, Gilberto
dos produtos, que são testados a tani, falaram sobre o bom entrosamento Garbi, que, na época, atuava no governo. E
cada etapa de fabricação. As pales entre suas empresas. "O apoio da Telepar recordou: "Os japoneses acreditaram e vie
tras, feitas por técnicos da própria foi fundamental nestes 10 anos de traba ram. Isso demonstra que no Brasil tudo é
lho”, disse Nakatani. Garbi lembrou a che possível, desde que se esteja disposto a tra
Furukawa e da Telepar, Telesp e
gada da Furukawa em Curitiba e disse: balhar”.
Telemig, versaram sobre as mais "Agradeço tudo o que vocês tem nos dado No início, a fábrica de Curitiba produzia
modernas tecnologias nas áreas de em termos de seriedade e qualidade”. unicamente cabos de troncos primários e
telefonia e informática. Após uma A primeira parte do programa incluiu secundários para o Sistema Telebrás. Mais
década de trabalho dedicado á uma visita à fábrica, na Cidade Industrial de 40 técnicos japoneses fizeram a trans
de Curitiba. Ao lado de um imenso pinheiro, ferência de know-how para o Brasil, pro
transferência de tecnologia japo símbolo do Paraná, está erguida a filial da curando sempre adaptar os produtos às ne
nesa para o Brasil e ao aperfeiçoa Furukawa Electric, um dos maiores fabri cessidades brasileiras e aperfeiçoá-los. Em
mento dos produtos, o presidente cantes mundiais de produtos não ferrosos, 1982, a Furukawa sentiu necessidade de
da Furukawa, Anselmo Nakatard, com mais de 100 anos de experiência. diversificar sua produção para compensar
A vinda para o Brasil ocorreu em 1974, as minguadas encomendas do setor públi
mantém sua meta: (tQueremos so
quando a Furukawa Electric se associou à co. Passou a fabricar também cabos para a
bressair pela qualidade, não im tradingcompany Mitsui & Co., formando a indústria automobilística. Em 1983. come
porta quanto custe. ” Furukawa Industrial S/A Produtos Elétri- çou a desenvolver cabos de fibras ópticas,
em conjunto com o CPqD da Telebrás. Em
1984, entrou firme no mercado de informá
tica, com cabos especiais como o Fisadata.
Fisabyte, Fisaflat, Datacoil, Datalink e
Multicoaxiais. Paralelamente, ampliava
suas exportações. "Com a ajuda da extensa
rede da trading Mitsui & Co. Ltd. iniciamos
em 1983 um agressivo programa para am
pliar as exportações”, lembrou Anselmo
Nakatani.
Hoje, a Fisa de Curitiba, com 600 em
pregados, abastece a 25 por cento do mer
cado público (Telebrás). Sua produção men
sal está em tomo de 100 mil quilômetros
par de cabos condutores para telefonia e in
formática.
O faturamento, incluindo as fábricasdf
Curitiba e Lorena, totalizou em
US$ 60 milhões, dos quais, US$ 6 milhões
provenientes das exportações. Bolívia e
Equador importaram cabos telefônicos, en
quanto Holanda e França c o m p r a r a m ca
bos para informática. Para o Oriente Méai°
foram cabos de energia produzidos em Lo
rena. ,
O sistema de fabricação importado
Japão, com a inspeção de
Abertura do Simpósio Técnico 10 Anos de Telecomunicações com Qualidade da Furukawa, durante todo o processo de produção, pc-^
na Cidade Industrial de Curitiba. tiu atingir a meta ~zero defeito” no?