Page 50 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1986

síncrono/síncrono; e do multiplexador Infotron (americana), acabou sendo

de fibra óptica. cojnprada pelo grupo ABC. Dessa ma­

neira, as grandes origens da tecnologia

Modems para as empresas que fabricam modems

são Codex para a Elebra, ICC/Milco

Entrevistar Brian Vickins, 44, dire­ para a Moddata e, no caso de mux esta­

tor de tecnologia da Dados é ver a his­ tísticos, Case para a Digitei.

tória do desenvolvimento da indústria Brian Vickins é quem responde pela

de modems no País, que se inicia com o parte de desenvolvimento da ABC Da­

término da concessão da Western do dos e tem à sua disposição laboratórios

Brasil, quando esta criou a Ecodata, que (possui incentivos, aprovados pelo

comercializava modems ICC/Milgo. Na CNPq, no valor de 2 milhões de dólares

época (72/76), a Sincontel, de Brian Vic­ de instrumental) e cerca de 100 pessoas

kins, representava a tecnologia Codex e atribuídas a área.

já vendia mux estatísticos para a IBM e — A idéia básica é transformar em

o Serpro. Seria então criada a Khun En­ produto industrial, os desenvolvimen­

genharia, uma associação de Brian com tos próprios que fazemos ou que recebe­ Sistema de Supervisão, Controle e Telemedi-

Guilherme Khun que — sem estrutura mos do CPqD. Isto é, um longo caminho çào-TlC 100/03

comercial para atingir o usuário final — a percorrer e envolve estudo de labora­

vendia modems em regime OEM para tório, de funções secundárias, packing,

Embratel e Cobra. protótipos, testes, documentação e linha Scarpati); rádio telefonia (Ivan Avel-

Nesse interim, a tecnologia Codex piloto de fabricação — explicou o espe­ lar); mux e modems (Clério Aguiar Jr.);

transferiu-se para a Elebra e, em 76, cialista. fibras ópticas (Tarcísio Garcia); siste­

com o fechamento das importações, mas inteligentes (Juan Langhi); tele-

Brian criava a OZ Eletrónica, absorvida Desenvolvimento supervisão (Filson Lee); e homologação

pela Moddata, que também adquiriu o e testes (Louise Schao).

controle da ICC/Coencisa. Finalmente, O Centro de Desenvolvimento da O setor de telefonia rural e móvel

a Khun Engenharia, que chegou a pen­ ABC Dados inclui setores de engenha­ está se dedicando ao desenvolvimento

sar na transferência de tecnologia com a ria de produção (chefiado por Ricardo de equipamentos para as faixas de 160,

250 e 460 MHz e para equipamento mul-

tiacesso, este último sendo testado na

NOVOS PRODUTOS

CTBC, em Uberlândia. A divisão de sis­

temas inteligentes encontra-se estu­

Equipamentos Característica Status Mercado dando o software do mux estatístico,

Multiplex Analógico {P S T Ji Versão melhorada do FDM do CPqD Em produção Telesp. Telomig, CRT, versão IV (multiusuária), empregando

até 2700 canais por bastidor CTBC o outras Assemblcr (chips M 5012 e 8086), resi­

oporodoras
dente em Eprom. A complexidade do

Multiplex Digital 130A B ) 30-A Tocnologia Sistema Tolebrás software do mux estatístico é grande —

30 B hardw are de ? " geração Telebrás

Tocnologia próprio o menor programa possui 3 mil instru­

ções e existem outros de até 15 mil — o
Equip, de Pressurizaçào Monitora até 20 pontos; Tocnologia Slet Sistema Tolebrás

Novas válvulas. modificada que requer brain power altamente espe­

cializado.

Equip de Tele-supervisão ( TIC 1 0 0 0 \ • Capacidade até 1000 pontos Tocnologia Tolettra Centrais

modificada nèoatendidas: O setor de tele-supervisão está de­

plataformas senvolvendo a versão TIC-1000/3, que

petrolíferas; substituirá a versão anterior de compo­

6letrobrás.
nentes discretos (existem 2 mil unida­

Rádio Rural [PM G \ Monocanol até 460 MHz E m Cooperativas; uso des instaladas), por outra versão empre­

Central Concentradora Multiacesso rural com 64 estaçòos desenvolvimento; rural CTBC;

romotas, concentração para 8 previsão 87 88 exportação para gando integrados. Também encontra-se

canais comutados e ligação ao África e América em desenvolvimento de hardware/soft-

SNTCorn Latina. ware, uma opção de tele-supervisão com

Rádio Digital • RADI-234 Tecnologia CPqD; Sistema Telebrás. term inal de vídeo, a ser utilizada na

• RADl-834 em 8GHz pendente definição Eletropaulo, CTBC-MG e Telerj.

• RADI-900 em 900MHz CPqD

Sem dúvida, a ABC TI e a Dados sa­

Comunicação p'Satélites • Receptor de TV (7/d-S) • Tecnologia ABC • Embratel, Prefeituras,

• Receptor de mensagem • Tecnologia Condomínios, bem que a melhor maneira de sobrevi­

Telebrás Exportação*. ver num ambiente corhpetitivo de tec­

• Excitador de mensagem • Tecnologia nologia de ponta é ter, além de preço

Telebrás adequado e bom gerenciamento, produ­

• Receptor de TV baixo custo • Tecnologia

Telebrás tos de moderna tecnologia.

• Receptor de TV profissional • Tecnologia A média das idades dos engenheiros

Telebrás e técnicos que trabalham no desenvolvi­

• Amplificador de potência • Para laneiro 87

• Sistema SCPC • Em estudo c CPqD mento dos produtos da ABC é baixa e

• Spread Spectrum • Em estudo c CpqD dá-se ênfase ao ambiente digital com

r Á circuitos integrados e às técnicas avan­

Sistema Telebrás;

ElO-34 (cLED) Tecnologia própria exportação pRússia e çadas que as acompanham, como é o

ELO-TV Tecnologia China; redes de caso, por exemplo, de uma estação HP

Telebrás dados

PCM - fibra ótica Novembro de 86 640 empregado na queima de Eproms e

RDT - 45 p/PCM (450 canais) Novembro de 86 para emulação da nova versão de mux

ELO 140 e Mux duobinário Em estudo estatístico.

Carrier alta-tensão ( TET Onda portadora Tecnologia Telettra Eletrobrás, Telebrás. Afinal, o progresso não pode parar eo

modificada. Grupo ABC é um dos que quer acompa­

Sistemas Inteligentes Mux estatístico (multiusuário). Tecnologia própria. Bancos; redes nhar o desafio oferecido pelas sucessi­

privadas; Sistema vas gerações tecnológicas dos equipa­

Telebrás.
mentos eletrônicos.