Page 63 - Telebrasil - Março/Abril 1986
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Telepatch fornece DDD e será entregue à Embratel pela Telepacth
a partir de junho. Sid amplia produtos
centrais para Arcanjo Peralta, um português formado na
Umcamp (75), ingressou na Siteltra em 73, que e diversifica empresas
Telestrada deixou para fundar a Telepatch a partir de capi
tais da sua família que opera no ramo de super
0 Telestrada, inaugurado no final do ano mercados, na baixada santista. A iniciativa pri A Sid Informática adquiriu, recente-
passado pelo Ministério das Comunicações, fa vada é, sem dúvida, a busca permanente de no mente, a empresa de comunicações digi
culta a que um caminhoneiro, dotado de um vas oportunidades. (JCF). tais PM G Projetos de Sistemas Avança-
transceptor VHF (160MHz) possa se interligar dos Indústria e Comércio S.A. Ela será a
prim eira unidade operacional da em
à Rede Nacional de Telecomunicações. O pedido
presa de TCs a ser constituída pela Sid.
de chamada é efetuado através de um canal de
A compra da PGM complementa a atual
escuta icom lista de espera) e a conexào propria
linha de negócios da Divisão SI D (Infor
mente dita, utiliza um dentre os canais de trá
m ática, M icroeletrôn ica e V értice) e
fego disponíveis. Um batalhão de 200 opera
permite o desenvolvimento de sistemas
doras opera esse sistema manual, da Siteltra,
integrados de comunicação de dados.
cujo centro de operações fica na Embratel de São
Paulo. A empresa também acaba de assinar
contrato com a Fujitsu Limited, do Ja
A automação do sistema está porém a cami
pão, visando a fabricação, montagem e
nho. De acordo com Arcanjo Peralta, dire
venda de subsistemas de discos de alta
tor-presidente da Telepatch, a empresa deverá
ca p a cid a d e p ara co m p u ta d o res de
entregar proximamente uma central semi
grande porte. Esses subsistemas com
automática, baseada no micro 8088 da Intel,
preendem controladores e acionadores
com capacidade de 10 canais de RF e 450 assi
de disco, sendo que os últimos tem capa
nantes compartilhados para uso na Rede Nacio O caminhoneiro Luiz Gonzaga recebendo cidade para armazenar de 2,5 bilhões a
nal Comunitária de TCs — Renac. Outra cen chamada» através do serviço Telestrada du 5 bilhões de caracteres (2,5 a 5 G iga
tral, esta completamente automática, permitirá Embratel. no interior du lluhiu.
bytes).
Elebra também lo — a Elebra acredita que foram ne mil por ano) e que permite uma me
cessários mais de US$ 25 milhões em lhor escala de produção” , comentou
investe nas centrais investim entos do grupo Telebrás, G u in le. Desse "p a c o te ” a E leb ra
apenas no período 1981/85. Telecom foi beneficiada com um pe
Trópico R dido da ordem de 50 mil terminais,
Definição ou 33 centrais.
— Este é o projeto de tecnologia
A Elebra S/A Eletrônica Brasilei A decisão de aplicar mais recursos nacional — assegurou o empresário
ra (Grupo Docas) comemorou recen foi consolidada em dezem bro pas — de maior complexidade em hard
sado, quando a Telebrás encomendou
tem ente a entrada em operação do ware (equipamentos) e software (pro
um total de 100 mil terminais às em
seu p rim eiro protótipo "cabeça de gram ação). E agora está fican do
presas interessadas, para entrega
série” da central telefônica digital de mais claro que a demanda por esse
até fins de 1987. "Foi uma quanti
pequeno porte Trópico R, fabricada tipo de central (até 4 mil term inais)
dade m uito acim a do esperado (30
com tecnologia do CPqD/Telebrás de tende a ser muito grande no País.
Cam pinas, SP. O acontecim ento é Luiz Guinle disse que só em fins
visto como de grande im portância de 1985 é que a empresa pôde ter cer
pela empresa, pois vem demonstrar a teza de que deveria mesmo investir
m aturidade do projeto, que estaria no setor, pois só nessa época é que o
entrando numa nova fase. A entrada governo teria dado mostras de que
em operação do T ró p ico R rep re pretende mesmo encomendar o pro
senta, segundo o presidente da Ele duto em escala industrial.
bra, Lu iz de M ello F lores G uinle, A nova empresa de PA B X irá com
uma v itó ria da in d ú stria e do go petir, além da Sul América, com as na
verno brasileiros. cionais Elebra, Multitel, Daruma, que
O protótipo "cabeça de série” do disputam o mercado com projetos de
Trópico R começou a operar em jan ei tecnologia estrangeira. Por outro la
ro deste ano, com capacidade para do, a NEC, Equitel e SESA de longa
1.536 term inais, a mesma do protó data detêm o mercado de PA B X ele-
tipo em operação em Brasília, desde tromecânicos. Finalmente, para com
julho do ano passado, e que também por o quadro, nunca será demasiado
foi desenvolvido pelo CPqD. "Este se relembrar que a SEI tem o poder de
gundo protótipo é o prim eiro fabri controlar os insumos necessários à fa
cado inteiram ente pela Elebra T ele bricação de PA B X eletrônico, e de que
com S/A, a empresa de telecomunica a tecnologia Trópico, desenvolvida
ções do grupo” , inform ou o em pre para comutação pública tem potencial
sário. Para chagar a ele — há outras para penetrar, eventualm ente, no
duas empresas no projeto Trópico, a Lu iz de M ello Flores Guinle, presidente mercado das centrais particulares de
Sesa, do Rio, e a Promon, de São Pau- da Elebra S/A. comutação.