Page 35 - Telebrasil - Maio/Junho 1986

volvim ento tecn o ló g ico , c o m a c h e g a d a

dos c o m p o n e n te s in t e g r a d o s e p r o b le ­

m as g e r e n c i a is e f i n a n c e i r o s , d e v id o

principalm ente à e s c a s s e z d e c a p ita l e a

improvisação m e r c a d o ló g ic a e o r ç a m e n ­

tária.

C om o a n t i g o o b s e r v a d o r d a á r e a ,

M ilton B a n d e ir a cr ê q u e a t e n d ê n c i a

i
para a d ig ita liza çã o d a n d ú s t r ia e le tr o -

eletrônica e stá c h e g a n d o a p a s s o s r á p i­

dos, m esm o p a ra e n t r e t e n i m e n t o . U m

dos a sp e c to s i m p o r t a n t e s , r e s s a l t a d o

pelo técn ico , r e f e r e - s e a o d e s e n v o l v i ­

mento de recu rsos h u m a n o s , á r e a q u e a

Fucapi e stá p r o f u n d a m e n t e e m p e n h a ­

da. São 40 e n g e n h e ir o s d a s m a is d iv e r ­

sas esp ecia lid a d es (5 e s t ã o n o C P q D d a

T eleb rá sestu d a n d o film e e s p e s s o ) e q u e

r
se epartem n a s d iv is õ e s d e n a c io n a liz a ­ Vista aérea parcial do Distrito Industrial do Manaus. Ao fundo, a sedo da Suframa.

ção, r e g io n a liz a ç ã o , c o n t r o le d e q u a l i ­

dade e h o m o lo g a ç ã o ; d i v u l g a ç ã o e e n ­

f
A o a la r de re cu rso s h u m a n o s, u m de tros q u a d r a d o s d e á r e a c o n s tr u íd a , n u m
sino; geração e a b so r ç ã o d e t e c n o lo g ia
s e u s t e m a s p r e d ile t o s , B r a s il e x p lic a terren o d e 3 0 m il n f , d e d ic a d o s b a s ic a ­
(estão fazen d o e s t u d o s s o b r e t r a n s f o r ­

q u e a e m p r e s a te m p a r tic u la r cu id a d o m e n t e â p ro d u çã o d e a p a r e lh o s t e le f ô ­
mações a n a ló g ic o -d ig ita is).

c o m e s s e a s p e c t o e m o s t r a o g a b in e t e nicos.
M ilton B a n d e ir a a fir m o u q u e a F u ­

m é d ic o e d e n tá r io , q u e a te n d e aos 2 .3 0 0 C o m a n d a n d o cerca d e 3 0 0 e m p r e g a ­
capi é a favor d a L ei d e I n f o r m á t ic a e

fu n c io n á r io s. A fáb rica d a P h ilip s, bem d o s e n c o n t r a - s e S é r g i o L u n e t t a , 4 7 ,
que e x iste b om r e l a c i o n a m e n t o c o m a

c o m o a m a io r ia d a s o u tr a s in d ú s tr ia s p a u lis ta , com v á r io s a n o s n a o r g a n iz a ­
SEI, a c h a n d o , p o r é m , q u e h á e s p a ç o
i n s t a l a d a s na Z F M , é do tip o m ã o -d e- ção, o n d e á ch efio u o escritó rio d e B r a ­
j
i
para a produção d e e q u ip a m e n t o s d e n ­
ob ra in t e n s iv a e, na area de m o n ta g e m sília . "O d e sa fio a q u i é m u ito g r a n d e . A
formática em M a n a u s . "A Z F M p o d eria

d e p recisã o , e m p r e g a u m g ra n d e c o n tin ­ fá b r ic a e s t á s e n d o r e f o r m u l a d a , m a s
ser dirigida p a r a m ic r o s d e 8 b its , co m

g e n t e fe m in in o . O s p a in é is eletrô n ico s is to e s t á s e n d o c o n s e g u i d o s e m i n t e r ­
contratos e g ítim o s d e t r a n s f e r ê n c ia de
l
s ã o m o n t a d o s p eça por p e ç a , t e s ta d o s rom p er a produção. A lin h a p r in c ip a l é
tecnologia, q u e c e r t a m e n t e d a r ia m p ro­

p o n to a ponto, m a n u a lm e n te , e a tr a v é s p a r a p r o d u z ir o t e l e f o n e M u ltiv o x , a
dutos e boa q u a lid a d e e a p r e ç o s p r o v a ­
d
t
d e co m p u ta d o r. disco e a eclad o, p ad rão T e le b r á s . A q u i
velm ente m e n o r e s ”.
s
— A b a ta lh a da q u a lid a d e p recisa er ta m b é m se e x e r c e u m rígid o c o n tr o le de
Finalizando, o é c n ic o d is s e q u e "ha
t
v e n c id a d is s e o g e r e n te e d ese ja ­ q u a lid a d e e e x is t e u m a se ç ã o e sp e c ia l d e
espaço para odos e a Z F M o fe r e c e o p o r­
t
m o s co m a im p la n ta ç ã o d e n o sso s C ír­ t e s t e c o n tr o la d a p or t é c n ic o s d a T e la -
tunidades p a ra m a is d e 2 0 0 e m p r e e n d i­

c u lo s d e Q u a lid a d e te r p r o d u to s p ara rnazon, q u e in s p e c io n a m o s a p a r e lh o s
mentos na á r e a d e e l e t r ic id a d e , m e c â ­

i
s
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r
co m p et ir com o s a p o n e se s. q u e rão e r v ir ao S is t e m a T e le b r á s ”, e ­
nica fina e e le tr ô n ic a m é d ic a ”.
P or s u a vez. os fu n cio n á rio s da P h i­ velo u S é rg io L u n e tta .
t
c
t
lip s em M a n a u s n ã o e sq u ec erã o ão edo . E le a m b é m a c h a q u e u m dos p ro b le­
Indústrias da ZFM
e s s e ob jetivo, p orq u e e stá e x p o sta a ra ­ m a s d e M a n a u s é a d is t â n c ia e p refere
t
d u çã o d a frase q u e W. D ek k er, um top u tiliza r o a v iã o p a ra e sc o a r a p rod u ção,

J o sé M a r ia B r a s i l V i e i r a , n o r d e s ­ e x e c u t i v o d a P h i l i p s h o la n d e s a , p ro­ q u e "afinal p esa p o u co ”. P o rém , o s p la ­

tino, é g eren te d e r e la ç õ e s e x t e r n a s da feriu e m 1983: "A q u a lid a d e dos produ­ nos d e e x p a n s ã o c o n tin u a m fir m e s. A o

Philips da A m a z ô n ia . D e s a íd a , c o m o r­ t o s e s e r v i ç o s é d e v i t a l im p o r t â n c ia início d e 87, a E ricsson da A m a z ô n ia e s ­

gulho, gosta d e e m b r a r q u e a o p e r á r ia - p a r a a c o n tin u id a d e da c o m p a n h ia ”. ta r á p r o d u z in d o o r e c e p to r do e q u i p a ­
l

padrão do B rasil, C o s m a A n d r a d e L im a , O u t r a in d ú s t r ia in s t a la d a n a Z ona m en to de r á d io -ch a m a d a . O m e s m o n ão

trabalha n a fá b r ic a d e á u d i o e m M a ­ F r a n c a é a E r ic sso n da À m a z ô n ia . E la pode ser dito do s e to r d e c a lc u la d o r a s ,

naus. in ic io u s u a s a t iv id a d e s no D is tr ito In ­ q u e a fábrica p rod u zia p a ra a F^acit. A s

O om plexo da P h ilip s , e m M a n a u s , d u s tr ia l h á pouco m e n o s de u m an o, a d ­ n eg o cia çõ e s do g ru p o S h a r p (M a c h lin e )
c

cobre duas á r e a s p r in c ip a is: a d e v íd e o , q u ir in d o a s in s t a la ç õ e s d a G r a d ie n te , p ara a a q u isiç ã o d a F^acit d e v e r ã o m o d i­

com 20 mil m etro s q u a d r a d o s, e a d e á u ­ e m d e z e m b r o de 8 4 . S ão q u a s e 5 m il m e- ficar e s s e quadro. ^

dio com 11 m il m e tr o s q u a d r a d o s. D e lá

sai toda u m a g a m a d e p r o d u to s e le tr o e -

letrômcos, n c lu s iv e o o ca -d isco d ig ita l
t
i
f
a laser. A n exo à áb rica d e á u d io , a P h i ­

lips produz c o m p o n e n te s.

A Philips foi u m a d a s p r im e ir a s e m ­

presas a e e s ta b e le c e r n a Z F M . E la p r e ­
s

tende a m p lia r s u a p r o d u ç ã o a c r e s c e n ­

tando b a r b e a d o r e s e l é t r i c o s e d e p ila -

dores à sua lin h a d e fa b r ic a ç ã o d e M a ­

naus. S eg u n d o B r a sil V ie ir a , h á g r a n ­

des planos para a e x p a n s ã o d a e m p r e s a ,

cogitando-se de m a is 7 m il m e t r o s q u a ­

drados que r e p r e s e n ta r ã o i n v e s t i m e n ­

tos fixos de q u a se C z$ 70 m ilh õ e s . A P h i ­

lips procura v e r tic a liz a r ao m á x im o s u a

i
produção, m a s sso n ã o n c lu i os in e sc ó -
i
c
p io s, q u e c h e g a m v i a a é r e a d e S ã o José Mana Brasil Vieira, gerente da Philips Sérgio Lunetta, gerente da Ericsson da Ama­

Paulo. da Amazônia. zônia.