Page 74 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1985
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confia bilid ade. . . tificações, como foi o caso dos fac-símiles seus produtos. A Divisão de Desenvolvi*
e das secretárias eletrônicas. Algum as m ento, de com um acordo com a Tele-
vezes o estudo dos testes levou até oito brás, indica ou escolhe através de licita
meses, como ocorreu com as centrais de ção a indústria interessada em produzir
tivos da prática de testes e exames. Ao pequeno porte juntam ente com a Tele- o novo equipam ento ou dispositivo. Em
todo, sâo 55 profissionais — entre enge par e a Telesp. todas as fases de produção há perma
nheiros, quím icos, técnicos e auxiliares O rigor com que a Telerj executa os nente in tera çã o entre os técnicos da
adm inistrativos — que se dividem em testes para dar o ok ao produto tem cau T elerj e da in d ú stria . A atuação da
três seções: de ensaios elétricos e eletro- sado algumas polêmicas. Por outro lado, Telerj vai até a fabricação do cabeça-de-
a c ú s t ic o s , de e q u ip a m e n t o s e de o fabricante sabe que ali ele tem feed- série, prim eiro produto final fabricado,
m ateriais, além de uma área dedicada à b a ck , recebe sugestões para que seu testado no laboratório de ensaios, para
m anutenção do instrumental. Há uma equipamento apresente um bom padrão constatar se o processo industrial não
grande variedade de problemas estuda de qualidade. Muitas vezes um produto alterou suas características.
dos: o sabonete líquido utilizado pelos sai tota lm en te reen g en h eira d o . A s
artífices da em presa, o çombate ao cu equipes do laboratório atuam também Produtos
pim e à co rro sã o , a p ota b ilid a d e da no desenvolvimento de produtos para a
água, equipam entos de segurança (bo Telerj. Atualmente, está em fase final Entre os 49 produtos desenvolvidos
tas, lu vas e cin tos são testados um a de desenvolvimento uma nova fonte de ou em d esen v olv im en to na Telerj, a
um ), a tinta em pregada nos orelhões, alimentação para o carrier de assinante grande estrela é, sem dúvida, o Sistema
ruído am biental, enfim tudo que se re (para substituir baterias importadas). de Tarifaçáo e Supervisão de Centrais
O m inistro Antonio Curios Magalhães aprovou o novo telefono público que utiliza cartão magnético
fira a um m aterial novo a ser em pre Desenvolvimento Telefônicas, o Sitasu, composto de cinco
gado ou em função de um problema es unidades, todas controladas por micro
pecífico com material já utilizado. "E m diferentes escalas, os equipa com putadores. O projeto com eçou em
Um a grande taxa de ocupação do la m entos e sistem as desen volvidos na 1979, a princípio com o uma alternativa
boratório corresponde ás homologações Telerj sâo o fruto da capacidade técnica b ra sileira para su b stitu ir o sistema
de novos equipam entos para implanta brasileira, que tem porporcionado ao A ustrax, de origem am ericana. Hoje,
ção no Sistem a Telebrás. Praticamente País desenvolvimento tecnológico e eco parte dos equ ipam en tos do Sitasu já
todos os aparelhos, materiais e técnicas nomia de divisas", afirma o chefe da Di está in d u stria liza d a e vem apresen
introduzidas nos últimos anos no setor visão de D esenvolvim ento da Telerj. tando excelentes níveis de eficiência —
das telecom unicações foram testados e Sua equipe — constituída por 35 profis superiores, em alguns aspectos, ao si
hom ologados ali. E compreensível. A fi sionais, dos quais 17 são engenheiros — m ilar estrangeiro — não só nas centrais
nal, as seções de ensaios de materiais e é responsável pelo desenvolvim ento de da Telerj mas em diversas outras opera
en sa ios e lé trico s eletroa cú sticos são produtos que atendem não só as necessi doras. E o caso da Unidade de Supervi
únicas no Brasil. O Sistema Nosfer, por dades operacionais da própria empresa, são e C ontrole de Estação (Usce) e da
exem plo, usado largam ente na avalia mas às dem ais operadoras do Sistema Unidade de Registro de Tempos e Even
ção dos aparelhos telefónicos, é único na Telebrás. Outra atividade da Divisão: a tos (Urte). Atualm ente, ambas supervi
Am érica Latina. As hom ologações para confecção e montagem de placas de cir sionam cerca de 600 mil pontos, espa
a Telebrás am pliam o campo de estudo cuito impresso para adaptações nos sis lhados por oito centrais da Telerj, quase
para seus engenheiros e técnicos. Tudo o temas da Telerj. todas as centrais da Telesp e parte das
que existe de novo vai parar no Departa Os projetos surgem a partir do pró centrais da T elem ig, Telebahia, Tele-
m ento de Apoio Técnico. Não é raro o pe prio grupo de engenheiros para atender brasília, Telamazon, Telepar, Telepará
d id o de testes em a p a relh os para os às necessidades da empresa ou a uma e CTBC/SP. A qualidade desses equipa
quais ainda não existem métodos de en encomenda da Telebrás que, muitas ve m entos tem sido tam bém reconhecida
saios e os técnicos partem do zero. E, às zes, participa com o patrocinadora. A por representantes de operadoras es
vezes, os testes é que dão origem às espe- T elerj não fabrica nem com ercializa trangeiras que visitam o centro de de-