Page 75 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1985
P. 75
senvolvimento cia Telerj. Um dos fabri
cantes licenciados está negociando a ex
portação do equipamento para o Peru.
Eis uma breve descrição das unida
des do Sitasu e de alguns outros produ
tos desenvolvidos e em d e s e n v o lv i
mento na Telerj:
Unidade de Supervisão e C ontrole de
Estação (Usce) — R ealiza a m acro-
supervisão da central telefônica com
surpreendentes ganhos de tempo em re
lação aos equipamentos convencionais:
reduz de seis meses para quatro horas a
supervisão dos seletores; para 15 m inu
tos a supervisão dos órgãos de controle.
Outra vantagem: bloqueia autom atica
mente os órgãos com baixa qualidade.
Unidade de R eg istros de T em p os e
Eventos (Urte) — Completa a ação da
Usce, aumentando o poder de localiza
ção de defeitos em centrais de com uta
ção eletromecânicas. Realiza uma pes
quisa mais m inuciosa, selecionando Os produtos desenvolvidos atendem às necessidades da própria Telerj. e sao também
unidades das centrais, registrando suas empregados em outras operadoras do Sistema Telebrâs.
sequências de eventos. Sua implantação
na central 286 da E stação B otafogo
junto com a Usce ampliou em mais de 30 Com a Ute, a Telerj vai reduzir a dúvida 'Transmissão (USQT) Este módulo do
por cento o nível das chamadas com ple dos assinantes sobre pulsos faturados, Sitasu identifica sinais de circuito de
tadas por terminal naquela central. um dos maiores fatores de reclamações. transmissão analógica e aponta circui
Unidade de Tarifação de Estação (Ute) 0 protótipo do laboratório está em teste tos de nu» qualidade. Apresenta uma
— Outro módulo do Sitasu destinado a na central *286, de Botafogo. Industriali inédita vantagem: identifica defeitos
tarifação automática de chamadas lo zação prevista para 86. antes da reclamação do assinante, de
cais, interurbanas e internacionais 1 Jnidadedc Supervisão da Qualidade de terminando a existência de problemas
em potencial, como curto entre fios, dia-
fonia, ruídos na linha, ineficiência de
capsulas receptora e transmissora ou
D e f i n i n d o o e s p a ç o mau funcionamento do disco do tele
fone. I)e caráter preventivo, reduz de 20
horas para menos de uma hora o diag
Para o chefe do Departamento de emendador, apresentando um ganho nóstico de 10 mil circuitos. Protótipo em
Apoio Técnico da Telerj, o setor de de tempo cinco vezes maior que o sis operação na central 286.
telecomunicações esta vivendo um tema convencional” , lembrou. As Unidade de Controle Central (UCC) —
momento propicio para a delimitação sim, também surgiram o Controla Considerado um estágio acima do Si
de espaço de atuação dos centros de dor Interurbano Autom ático para tasu, a UCC vai gerenciar estações re
desenvolvim ento das em p resa s Postos de Serviço, o Sistema de Su motas de supervisão, processar dados
operadoras e do CPqD da Telebrâs. pervisão de Telefones Públicos e o se para melhor distribuição dos recursos
"Um país que busca a autonomia tec parador automático de fichas de alto humanos na manutenção de centrais
nológica não deve inibir as ativida e baixo valor para TP com DD D, to telefônicas e identificar itens de baixa
des de centros que geram tecnologia, dos buscando atender às necessida confiabilidade. Montagem do protótipo
mas sim coordenar seus esforços para des imediatas e concretas da Telerj. para novembro do próximo ano.
que não atuem na m esm a faixa e Mas também podem ser utilizados Supervisão de Telefones Públicos tSisu-
para que transfiram para a indústria por outras empresas. TP) — Controlado por microcomputa
nacional os seus inventos, a fim de "Pelo fato de o laboratório estar dor, esse equipamento supervisiona au
serem transformados em produtos dentro da empresa, ele é mais sensí tom aticam ente, à distância, a quali
industriais. Aí sim, obteremos resul vel na identificação dos problemas e dade de desempenho dos telefones pú
tados sociais”, diz ele. no encontro de soluções” , sintetizou. blicos, permitindo ainda a aferição de
Em sua opinião, cabe ao CPqD a Outro aspecto destacado pelo che dados sobre a rentabilidade dos apare
realização de projetos de grande fe do TAT é a importância da infor lhos e o gerenciamento da coleta de fi
porte, que demandam grandes inves mática nos projetos desenvolvidos na chas. Já industrializado, o Sisu-TP en
timentos, beneficiam todas as em área de telecomunicações "por abrir contra-se instalado em diversas cen
presas do Sistema Telebrâs e propor novos horizontes na prestação de ser trais da Telerj, Cetel e Telpa.
cionam a substituição de equipamen viços”. Exemplo disso é o telefone pú Controlador Interurbano Autom ático
tos importados por nacionais. Com blico com cartão magnético. O usuá para Postos de Serviço (Ciaps) — Equi
isso, os esforços de criatividade das rio tecla o código e é liberado imedia pamento controlado por microcomputa
operadoras se voltariam para a com- tamente pelo computador para fazer dor, desenvolvido para permitir a reali
plementação de seus próprios siste a ligação. Para o chefe do TAT, a fu zação das chamadas locais, interurba
mas, facilitando sua operação. "A são das telecomunicações com a in nos e internacionais em postos de ser
Telerj, por exemplo, passou por mo formática já é uma realidade. "Pro viço, através de telefone comum. Emite
mentos difíceis em sua rede telefô curamos utilizar a nova tecnologia nota impressa relativa a cada chamada
nica. Desenvolvemos um dispositivo sem pre em favor dos usuários, de realizada na cabine. Reduz o custo do
para secagem de emendas, que vem forma a criar facilidades cada vez PS, melhorando o atendimento ao usuá
facilitando enormememte a vida do maiores” . rio. Já industrializado e em funciona
mento em diversos PS’s da Telerj. )