Page 60 - Telebrasil - Julho/Agosto 1985
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se ainda que os grandes fabricantes in acionistas, BNDES, BB e CEF. Tecnica- aberto, mas que pretende implantar
corporam cada vez mais funções de soft m en te, a C obra se su b o rd in a ao uma indústria própria de computa
ware às placas de hardware, visando di BNDES, que detém 30% do capital, mas dores, abrindo assim a possibilidade da
ficultar a cópia de seus produtos por ter funcionalmente (Decreto-Lei 200) vin Cobra associar-se localmente.
ceiros. cula-se ao Ministério da Ciência e Tec A dívida externa de 66 bilhões de j
nologia, visto a predominância de sua cruzeiros parece não assustar a Cobra
A empresa atividade. Computadores, uma empresa que lucra
Voltada prim ordialm ente para o máis de 35 bilhões de cruzeiros mensais.
A produção da Cobra só tem feito mercado interno, a empresa tem expor
crescer ao longo dos cinco últimos anos: tado para a Argentina, país de mercado
os terminais remotos passaram de 200
para 1800, os minicomputadores de 800
para 2000 e os micros de 1200 para mais Evolução do Parque Instalado
de 8000.
Metade de seus negócios provém do
mercado governam ental e um cresci
mento real de 46% é esperado este ano
para as vendas (a média do mercado é
15%), devido à entrada do supermini. A
Cobra deverá encerrar 85 com um capi
tal de 325 bilhões de cruzeiros, consti
tuindo um acréscimo de 166 bilhões em
relação a 84.
Ingressando em seu 11.° ano de vida,
a empresa, segundo o diretor Jorge Fer
reira, tem como função não só atuar na
regulação do mercado, mais também
desbravar novos campos (como o da in
teligência artificial) para o que traba
lha junto ao meio universitário a fim de
se m an ter a tu a liza d a tecnologica
mente.
A Cobra espera atingir em 85 um ní
vel de investimento de 166 bilhões de
cruzeiros (a SEST aprovou 77 bi), que
deverão fluir através de seus principais O exercido da Cobrii so encerra cm .7/ do março do cada ano