Page 60 - Telebrasil - Março/Abril 1985
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João Cariou Fonseca • Cólio Albuquerque
Solucionar os problemas telefônicos de es nos passam a ser exigidos, não mais para des vacla por Pulenghini, é que as empresa» i
critórios, profissionais liberais, clínicas e se pachar ligações externas, mas sim para esta grande porte, já possuidoras de um enni„
tores independentes de grandes empresas, belecer verdadeiras conversações internas mento fundamental (o P A B X ) , e s t ã o e •
sem a necessidade de comprar vários telefo entre setores de uma mesma empresa. Isto pando seus vários setores com KS, comosiá*
nes comerciais ou residenciais (se for o caso) passa a dificultar o encaminhamento de liga sistemas do equipamento principal. 0 que 1
ou adquirir um PABX, são funções e atrati ções externas, teoricamente as mais impor percebe hoje em dia, afi rma ele, é que a vend°
vos básicos de um sistema KS, Key System tantes. Se houver então a necessidade de de pequenos sistemas de 3 a 4 aparelhos cmjK
(Central Privada Automática de Comutação uma quantidade maior de ramais e de im em ascensão, baixando a relação média de«
Telefônica), considerados por muitos res periosas comunições internas, a solução de para 6 aparelhos, por sistema KS. Segundo
posta compacta para grandes problemas. investimento mais sensata para grande Amauri Doraciotto, para o mercado de KS
porte será não mais um KS, mas sim um em 85, aguarda-se um crescimento da ordem
P a ra q u e serve PABX. de 4% em relação ao de 84.
Os fabricantes têm procurado por diver
Na realidade, o que o Key System oferece O mercado sos meios estimular o crescimento do mer
é receber, reter e transferir ligações sem a cado de Key Systems. Uns optaram, como a
necessidade de telefonista. Assim, o sistema De acordo com Amauri Doraciotto, da Ericsson, pelo desenvolvimento de sistemas
KS permite que usuários de um mesmo local Ericsson, o mercado total paru KS tem se com técnicas CPAs (o Digivox) esperando a
possam estabelecer comunicação entre si mantido estável nos últimos dois anos, empresa, já em 85, dobrar sua participação
(como se fosse um interfone) e compartilhar girando em torno de 135 mil aparelhos/ano. no mercado, partindo também para a expor
de um limitado número de linhas com o ex Dados publicados por Salomão Wojnborg, do tação. Um total de 3 mil desses a pare lhos es
terior. A essas facilidades básicas é acrescen Geicom, mostram que a produção desses sis- tá previsto apenas para o mercado latino-
tada outra: a retenção e a transferência de temasjá alcançavam, em 79, a quantidade de americano, estando a Ericsson do Brasil em
chamadas (um usuário servindo de telefo 175 mil aparelhos, tendo caído para 108 mil negociação com a congênere sueca para efe
nista para os demais). em 83, o que indica o aumento de ociosidade tuar sua comercialização a nivel mundial
No entanto existem limitações ao cresci da indústria, cuja capacidade produtiva é de Diversos fornecedores procuraram enfa
mento do sistema. Guilherme Pulenghini, da cerca de 230 mil KS anuais. Um equipa tizar a idéia de extender o KS para o uso resi
Siemens, dá uma explicação por que os siste mento que pesa pouco nas importações (3,2(/t dencial e até rural. Mas ainda é no escritório
mas KS não devem crescer além de 20 ou 30 do total), a produção nacional de KS, em que reside o grosso das venda de KS. in
ramais. Diz ele: 1983, foi equivalente a 10,8 milhões de cluindo o sempre popular modelo chufe-se-
— Ao aumentar o universo de usuários, dólares. cretária, sem o qual a maioria dos executivos
diminui seu contato visual e os enlaces inter Uma tendência mercadológica, obser- se sentiria absolutamente perdido.
Daruma: Oferece a linha denominada DKS, que
possui dois modelos, o DKS 206 para 2 troncos e
6 ramais e o DKS 512 para 5 troncos e 12 ramais.
Ambos são totalmente eletrônicos e possuem a
opção entre modelo de disco ou de teclado. A
campainha do KS funciona mesmo no caso de au
sência de energia elétrica (utiliza a energia da
companhia telefônica). Oferecem opcionalmente
musica para retenção e para ambiente, ampliação
de enlaces internos (normalmente vem com um
enlace) e sistema de busca a pessoa. O modelo
206, como informa César Campanha, gerente do
Depto. de Produtos Especiais, já vem preparado
para receber porteiro eletrônico ou central porta-
Celemar TCR-III-R ria-apartamento.
GTE/Multitel KS 980
Celemar: Tem a particularidade de oferecer sis
tema KS para ser operado via rádio, a fim de servir GTE-Multitel: Comercializa a linha KS 900, com
como sistema comunitário para uso rural. A idéia modelos para 2,5 e 8 linhas. Oferecem musica ae
é a seguinte: cada propriedade rural (até um total espera, sistema chefe-secretária e privacidade
de 10) é considerada um ramal que se comunica das conversações em linhas externas. A linha j
via rádio (opera de 170 a 250 MHZ, até 50 Km) com 900 alcança 10,15 e 40 ramais, com os modeios
uma estação base, através da qual se interliga 929,959,980 respectivamente e têm como °PÇ°e5
com a rede telefônica urbana mais próxima. 0 sis a escolha de diversos tipos de campainha,
tema completamente automático permite cha como o sistema viva-voz, que possibilita ate"
madas locais, acesso ao DDD e ao DDI, transfere chamadas sem a utilização do monofone. uu
chamadas, indica chamadas externas e registra as nha de KS é a GTE 800, que existe em 4 mode^
chamadas saintes, fornecendo o tempo de cover- 849,829,815 e 860 e cobrem a faixa de 1 a
saçáo e o ramal que a originou. Segundo o enge e de 5 a 30 ramais. Conforme informação Pr
nheiro Roberto Cunha, da Celemar, o sistema, de por Moacyr M. Naccache, Gerente dei n°P »
nominado TCRIIIR, já é difundido nos Estados da da-Promoções da empresa, a linha 900 e
Bahia, Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. geração de KS em substituição da linha
Daruma DKS 512