Page 32 - Telebrasil - Maio/Junho 1985
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Decisão do Conin não agrada à Suframa
















                         C on tin u a  a "g u erra   fria” en tre g over­                                                                selho, antes de ser en viado ao C on gresso                                                                             pa lm en te  à  eletrôn ica   de  consum o  e de


                n adores de oito E s ta d o s— R io de Jan eiro,                                                                          N acional.                                                                                                             entretenim ento.  O s  incentivos fiscais re­



                S ã o   P a u lo ,  S a n t a   C a t a r in a ,  M in a s                                                                       Já para o represen tante da  S ociedade                                                                         sidem   b a s ica m e n te   no  retorn o  do  1CM


                 G erais,  R io G ran de do S ul, P araná, C ea­                                                                          B r a s ile ir a   d e   C o m p u t a ç ã o ,  C lá u d io                                                            p e lo   E s ta d o   (em   m éd ia   6 5% ) já   qu e  o



                 rá e P ern a m bu co —  e a Su perin ten dên cia                                                                         M am m an a,  a  decisão  do  C onin  referen­                                                                         d ire ito   de  im p orta çã o  é  com partilhado


                 da  Z o n a   F ra n ca   de  M a n a u s  (S u fram a),                                                                 dou  a  Lei  de  Inform ática. Segu n do ele, a                                                                        com  o setor de  inform ática.



                com  o ó b v io  apoio do G overn ador do A m a ­                                                                         crise enfrentada pela Sufram a não é fru­                                                                                      O   p r e s id e n t e   d a   A b ic o m p ,  E dson


                zo n a s,  G ilb e rto   M estrin h o.  A   S u fram a,                                                                   to da Lei de Inform ática ou da pressão dos                                                                            F regn i, entende que se as indústrias ins­



                 sob a respon sabilid ad e do M in istro do In­                                                                           E stados  do  Sul,  m as,  sim ,  porqu e  a  S u ­                                                                    taladas na Z on a F ran ca de M anaus conti­


                 terior, R on ald o C osta C ou to, conta ainda                                                                           perintendência  não  está  preocupada  em                                                                              n uarem   a  ser ben eficiadas estará  carac­


                 co m  o apoio dos depu tados e senadores da                                                                              prom over o desen volvim en to da  tecn olo­                                                                           te riz a d a   u m a   s itu a ç ã o   de  m on opólio.



                 re g iã o   a m azôn ica ,  a lém   do  sen ador  cea­                                                                   gia nacional.  E enfatizou:                                                                                            Fregni  anu n ciou   que entrará com   recur­


                 ren se V irg ílio  T ávora.                                                                                                     —  Isso sem  con tar o desequ ilíbrio dos                                                                      so com   base na  artigo  10 de Lei  de Infor­



                         A  d ecisão d o C on selh o N acion al de In­                                                                    in cen tivos  fiscais, já   que  os  equ ip am en ­                                                                   m ática, que garan te lim ites à com erciali­


                 form á tica   e  A u tom a çã o —  C on in   de  não                                                                     tos  lá  produzidos  são  30  por cen to  m ais                                                                       zação no m ercado in terno para as indús­



                 c o n c e d e r   in ce n tiv o s  fisca is  p ara  a  in s­                                                             baratos.  N ã o  e x is te   ta m b ém   q u a lq u e r                                                               trias que  m onopolizam  o setor


                 ta la çã o   de  in dú stria s  de  in form ática  na                                                                                                                                                                                                  S egundo a decisão do Con in, as empre­


                 Z o n a   F ran ça,  segu n d o  seus  in tegrantes,                                                                                                                                                                                           sas  in stala da s  atu alm en te  em   M anaus



                 pren d e-se ao fato de não perm itir o esva-                                                                                                                                                                                                   com   a  aprovação da  SEI  (entre outras,  a


                 s ia m e n to   in d u stria l  de  ou tra s  reg iões,                                                                                                                                                                                        D is m a c,  C C E ,  M icro d ig ita l,  D igiplay)



                 c o m o   o  S u l,  S u d e s te   e  N o r d e s te ,  q u e                                                                                                                                                                                 con tin u a rã o  b en eficia da s  pelos  incenti­


                 op era m   há  m u ito m ais tem po no setor.                                                                                                                                                                                                  vos  previstos  pela  lei.  D a  m esm a  forma,


                                                                                                                                                                                                                                                                as  e m p re sa s  se d ia d a s  em   M anaus,  so­



                                                S a r n e y  p r e s e n te                                                                                                                                                                                     m en te com   a aprovação da Sufram a, não


                                                                                                                                                                                                                                                                terão  d ireito  a  esses  benefícios.  "O s  in­



                         P ara  o M in istro da C iên cia e T ecn olo­                                                                                                                                                                                          cen tivos são dados aos produtos e não às


                 g ia ,  R en a to  A rch er,  a  decisão  do  C onin                                                                                                                                                                                           em p resa s” ,  ex p licou   o  M in istro  Renato



                 e lim in a r á   o s  p r iv ilé g io s   e  im p ed irá   "a                                                                                                                                                                                  A rcher.


                 q u eb ra  do pa rq u e in dustrial  de in form á­                                                                                                                                                                                                     O  principal assunto na pauta do Conin



                 tica   in sta la d o  n o  restan te  do  P aís” .  Por                                                                                                                                                                                       —   o  P la n o  N a cio n a l  de  Inform ática —


                 s u a   v e z ,  o  S e n a d o r   R o b e r to   C a m p o s                                                                                                                                                                                 tam bém   foi  debatido.  T odos os  16  minis­


                 (P D S -M S ), defen sor dos in cen tivos fiscais                                                                                                                                                                                              tros presentes decidiram  que o tem a deve



                 pa ra  a Z on a  F ran ca de M anaus, disse que                                                                                                                                                                                                ser d iscu tid o  a m p la m en te  no  próxim os


                 a resolu ção desrespeitou  du as prom essas                                                                                                                                                                                                    m eses,  to rn a n d o   o  pla n o  m ais  flexível.



                 fe ita s   ao  presiden te José  S arn ey:  a  pri­                                                                                                                                                                                            P or esta razão, os in cen tivos à Fundação


                 m e ira  é  de qu e a SEI seria ou vid a com  a n ­                                                                                                                                                                                            C en tro T ecn ológico de Inform ática (CT1),


                teced ên cia  sobre as decisões do C onselho                                                                                                                                                                                                    dep en den te  da  a p rov a çã o  do  plano,  de­



                N a cion a l de In form á tica  e A u tom ação e a                                                                                                                                                                                              verão  ser  con cedidos  através  de  decreto


                ou tra  é o con sen so de qu e os in cen tivos fa ­                                                                                                                                                                                             presidencial.



                zem   p a rte   d a   id éia   do  d es en volvim en to                                                                                                                                                                                                 A o  en cerrarm os esta edição ainda não


                d a  reg iã o am azôn ica.                                                                                                                                                                                                                      h avia consenso  sobre o im passe. O sena­



                        O   p re sid e n te   S a rn ey ,  du ran te  a  in s­                                                                                                                                                                                  d o r V irg ílio   T ávora ,  na  ocasião,  salien­
                                                                                                                                         Para o Senador Roberto Campos, a decisào do
                ta la çã o  do  C on in ,  com   a participação  de                                                                                                                                                                                             tava qu e, além  de errada, a decisão do Co­
                                                                                                                                         Conin fo i"desastrosa


                16  m in istros  de  E stado  e  8  m em bros  da                                                                                                                                                                                               nin  poderia  ser  com pletam ente  ineficaz,


                in icia tiv a   privada,  afirm ou   que  "a  Zona                                                                                                                                                                                             já  qu e um a resolu ção do C onselho não po­



                F ra n ca  foi  u m a  experiên cia  válida e,  as­                                                                                                                                                                                             deria  se  sob rep or ao  D ecreto-Lei  da Su­


                sim , os in cen tiv os devem  con tin u a r e ela                                                                                                                                                                                               fram a,  qu e  g aran te  os  in centivos  fiscais



               dev e ser p rorroga d a ” . R eafirm ou  sua po­                                                                         com prom isso  com   a  soberan ia  n acional,                                                                          para  todos  os  setores.  E nquanto  isso, os


               siçã o  d a   época  d e  sen a d or em   a poiar as                                                                     p o is   o  m a io r  ín d ic e   de  im p o rta çã o   de                                                              que pen sam  ao con trário do senador lem­



               co n q u is ta s   a lí  im p la n ta d a s  e  "q u e  n ão                                                             eq u ip a m e n to s  do  se to r está   re g istra d o                                                                 bra va m  qu e "os ventos da N ova Repúbli­


               serã o  a b o lid a s ou   rev isad a s” .  P ara  S ar­                                                                 para aquela região.                                                                                                     ca h a via m  varrido os decretos-leis e que a



               n ey , ca b e ao C on in  a respon sabilidade de                                                                                 N a  realidade,  segundo  o  G overn ador                                                                       decisão do C on gresso N acional é o melhor


               n orm a liza r a política  para o setor e  um a                                                                          G ilberto  M estrin h o,  "a   Z on a  F ran ca  de                                                                     ca m in h o  den tro  de  um   regim e democrá­



               d a s  su a s  prim eira s  tarefas será  a  refor­                                                                      M a n a u s,  criada  há  17  an os,  con ta   hoje                                                                     tico” .  D e q u alqu er m aneira,  segundo ob­


               m u la çã o  do  P la n o  N acion al  de  In form á­                                                                    co m   3 2 5   e m p re s a s ,  d a s  q u a is   a p e n a s                                                          servadores, trata-se de assunto extrema­



               tica,  cu jo esboço já  foi subm etid o ao C on ­                                                                        cin co  m u ltin a cion ais  e  se  dedica  p rin ci­                                                                   m en te polêm ico.
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