Page 42 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1985
P. 42
Quinta geração vem à luz
0 futuro do informático será voItodo poro focilitorsuosaplicações c contara t om recursos
interconectados — sera teleinformático.
Em termos de engenharia, os principais
J ohn Sebell édoC om itede P&Dda Digi desafios, vistos por John Sebell, para que jcesso a diversos recursos mterconecta-
Jos. Por outro lado, a ênfase não será mais
tal Equipm ent Co.
DEC e um mestre
em computação pela Universidade de Bos uma indústria vença o desafio da 5.' gera soltada para a programação, mas sim para
ton (EUA). Ele falou sobre a nova geração ção, são os seguintes: i aplicação ern si, e o profissional, o tecm-
de com putadores — que vè m uito mais • o domínio da tecnologia do silício; :o ou o gerente não precisara mais adap-
como o surgim ento de um novo recurso do • o talento para m terconectar recursos, ar-se ao sistema e sim e o sistema que se
que o de uma nova m áquina. Referiu-se adaptando-os a diversos am bientes de idaptara ao usuário.
aos novos com putadores em term os de operação; Haverá uma m udança de filosofia
concorrência m undial e prognosticou que, • o desenvolvimento de logiciais eficientes quanto ao emprego de recursos computa-
“ quando os japoneses tiverem a 5 . n ó s já e adequados evitnado o “ tipo de compila- :ionais, o que exigira usuários mais treina
jos. Também, pelo fato dos computadores
teremos a 6.3 e 7." gerações” . lador, que exceto sua publicação na litera
tura especializada, não se sabe, na prá uessoais ficarem mais baratos, caíra o
As gerações informáticas. tica, o que fazer com ele” ; riito de eficiência (o computador precisa
• o emprego corriqueiro de ferramental da ?star ocupado 100% do tempo) a troco da
família AC (Auxiliado a Computador), tais eficácia (saber emprega-lo para fazer acoi
Caracterizou a l . a geração como sendo
como PAC, EAC, FAC (planejamento, en ma certa).
a precursora, a 2 .3 como a do processa Uma boa parte da palestra do tecmco
mento em lotes, a 3 / como a da sua u tili genharia, fabricação), que serão essen Ja DEC foi dedicada ao futuro da microele-
zação interativa e a 4 .a como a da aplica ciais à sobrevivência de qualquer indús :rônica, das memórias de massa e das re-
ção intensiva de logicias para m anipular tria; Jes locais (LAN). “ A microeletrônica de-
base de dados e teleprocessamento. A 5 .J • o correto aproveitamento dos ganhos dra
m áticos, previstos para as memórias de /erá continuar avançando ate o início da
geração — explicou — será caracterizada oróxima década (1 9 9 2 ), impulsionada
pelo uso de sistemas que serão mtensiva- massa; oelo desenvolvimento dos materiais, das
mente voltados para as aplicações e que • o uso intensivo de ferramental autom ati
zado de teste e diagnostico, para “ saber o :écm cas de fabricação e do saber hu
cooperarão entre si. . mano” , disse ele. Isto terá efeito na densi
O conferencista indicou as principais que se está produzindo” .
dade, velocidade, potência, custo e fun
diferenças que devem ser esperadas entre
Orientação para o usuário dões dos futuros chips, o que por sua vez
a atual e as próximas gerações inform áti nfluenciará favoravelmente a tudo mais.
cas (vide quadro), destacando a seguir as — Existem duas tendências principais,
principais tecnologias de base que serão Após ter mostrado o lado da indústria, que se observam para m icrocircuitos de
necessárias: os dispositivo? microeletrôm- John Sebell deteve-se sobre a visão do uma maneira geral e em especial nos de
cos de m uito alta integração (VLSI); as es usuário e de como este perceberá a infor técnicas MOS: a densidade de elementos
truturas adequadas para redes internas lo mática de 5 .'geração. “ Em primeiro lugar, porem estando bem como a velocidade
cais; o estabelecimento de cooperação en disse ele, não se tratará mais do emprego somutação. A grosso modo estima-se po-
tre diversos recursos computacionais. de um recurso isolado, mas sim o de ter