Page 53 - Telebrasil - Julho/Agosto 1983
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cionais, como resultado da política de fo poderá ser parcial ou total ou o desen croeletrônica ainda não seja suficiente
mento da SEI. volvimento poderá ser próprio, dando a para suportar uma indústria informá
Ainda que, em termos quantitativos, SEI preferência aos projetos com peri tica autônoma, mas de que o recem-ins-
as multinacionais operem no Brasil nos féricos eletr »mecânicos fabricados no talado Centro Tecnológico para Infor
extremos superiores do parque instala Brasil e com componentes adquiridos mática (CTI), de Campinas, dá esperan
do, as máquinas grandes e muito gran diretamente de fabricantes originais. ças que a médio prazo uma solução po
des, que são apenas 4% do total, repre A explosão dos micros no Brasil é um derá ser encontrada.
sentam por si só 42% deste valor, o que fenômeno relativam ente recente e a Segundo declarou a "O Globo”, M.
corresponde a US$ 1,113 bilhões, cal SEI, em um ano, aprovou mais de 25 Ripper, da Docas de Santos* "é neces
culado à dólares de 81. projetos nessa área. Em 81, os micros sário para ter-se sucesso em microele-
trônica que o mercado tenha dimensões
O que hoje se discute é a regulamen ocupavam 61% do mercado, ainda que suficientes para garantir a escala; que
tação, fabricação e integração no Brasil em valor isto significasse apenas 8% do ele seja protegido adequadamente nos
das classes 3 e 4 — os superminis. Na total. seus aspectos políticos e econômicos; e
classe 3 estão incluídos computadores A política brasileira de proteção à in que haja uma continuidade de desejos,
do tipo: IBM 1401, 1620 e /13; Bur dústria nacional mantém hoje cerca de mesmo se sabendo que não é possível
roughs 1700,1900; Digital PDP-8, PDP- 80 empresas em pequenos sistemas que criar tal indústria em poucos anos”. TT
12;HP2000,3000; NCRT-8270; Univac produzem minis, micros, periféricos e
1004, 9300; Data General Nova 800 e terminais, além da programação e ló * Docas de Santos é uma das duas empresas selecio
E.100. A classe 4 engloba computadores gica necessárias. nadas para a produção de microcomponentes no
de maior porte do tipo: IBM 135, 4331; Em 76, existiam 57 mil pessoas país (a outra é a Itautec).
Burroughs 2500, 3800; CII Bull G-115; atuando em informática no Brasil,pre
Digital D E C - 10; NCR CMT-200; vendo-se que este número deverá qua
Thompson CSF 1070; Univac 9400 e druplicar até 85. Muitas empresas que
70-135. operam no ramo são porém pequenas e Próximo Número da
não se preocupam se está havendo cópia
As classes 1 e 2, micro e minicompu REVISTA TELEBRASIL
tadores, tiveram seu mercado reservado mais ou menos literal de similares es
pela SEI para fabricantes nacionais, de trangeiros. É de se rever oportuna
acordo com os requisitos estabelecidos mente um acomodamento do mercado, • Sistema Nacional de TCs nos dias atuais,
no Ato Normativo n.° 16. Este deter ao término do "milagre informático”. sua dimensão, as necessidades de expan
mina que 'o poder efetivo para orienta Por enquanto, mesmo importando 40 são e carência de investimentos. Artigo de
ção e direção do funcionamento e das milhões de dólares, a indústria nacional Luiz Carlos Bahiana.
atividades de empresa, inclusive o capi fatura, segundo a Abicomp, 12 vezes
tal social, deve estar, em caráter perma mais e, até agora, o desenvolvimento • 30 anos de telefonia em Minas Gerais. 0
nente e exclusivo, sob titularidade de tem continuado. O desafio dos supermi desenvolvimento das TCs e os grandes ser
pessoas físicas residentes e domicilia nis será o novó teste que o atual modelo viços prestados pela Telemig à população.
das no país”. irá enfrentar.
A SEI extende agora aos fabricantes • E mais: Economia — Conjuntura — In
de micro e de minis a possibilidade de Conclusão formática — Notícias das Operadoras, In
ingressar nas classes 3 e 4, para o que dústrias, Correios, Rádio e TV.
poderão apresentar projetos até 30 de Há preocupações, em certos setores,
junho de 83. A aquisição de tecnologia de que o embasamento brasileiro em mi-
M I C R O P R O C E S S A D O R M O D U L A R
circuito impresso
MDU-8501 ¦ Processador Central sem memória MDU-8523 Acesso direto à Memória DMA
MDU-8502 • Memória EPROM ató 16 Kbytes MDU-8524 Controle de video
MDU-8503 • Memória RAM estática até 8 Kbytes MDU-8525 Fonte chaveada
MDU-8504 • Controle Dlsplay Teclado MDU-8526 Cartão placa extensor
MDU-8505 - Dlsplay para até 10 dígitos MDU-8527 Cartão placa protótipos
MDU-8506 • Teclado com 16 teclas MDU-8528 Fonte de alimentaçao 5 V • 10 A
MDU-8507 • Teclado com 24 teclas MDU-8529 Fonte de alimentação 12 V • 5 A
MDU-8508 - Interface serial para 2 portas MDU-8530 Fonte de alimentação 26 V • 2 A
MDU-8509 ¦ Controle para Impressora MDU-8531 Fonte de alimentação múltipla
MDU-8510 • Impressora Serial 20 colunas mecanismo MDU-8532 Cabo para conexão display ao controle
MDU-8511 - Impressora Serial 40 colunas mecanismo MDU-8533 Cabo para conexão teclado ao controle
MDU-8512 • Impressora Serial 80 colunas mecanismo MDU-8534 Cabo para adaptação de conexões
ce seriale
MDU'8513 • Leitor e gravador EPROM em interfac
MDU-8514 • Interrupções e Temporizações MDU-8535 • Sistema operacional incluindo 3 EPROM’s
MDU-8515 • Sensor de ponto digital para 8 pon 2716 prègravadas
MDU-8516 ¦ Comando de pontos (8 pontos 1A) MDU-8536 Conversor analógico digital 8 bites
MDU-8517 • Sensor analógico • 5 V a + 5 V MDU-8537 Leitor e gravador de 8741/8748
MDU-8518 • Comando analógico ¦ 5 V a + 5 V MDU-8538 Memória RAM dinâmica 16 Kbytes
MDU-8519 • Black plane para 12 cartões com conectores MDU-8539 Terminal de video saída em sinal de video
MDU-8520 - Subrack para 12 cartões MDU-8540 Processador central com 6 Kbytes de EPROM
M D U 8500 p lacas p ad ro n izad as para
MDU-8521 - Controlador de disco flexível 2 Kbytes de RAM
a construção de p ro cessad o res MDU-8522 • Controlador de K-7
industriais, d esen vo lvim en to de
sistem as, u tilização d id ática,
protótipos, eq u ip am en to s diversos.
Rua S anto A n to n io , 8 6 6
C apacidade fin a l 64 K bytes
I I Caixa Postal, 6 5 4 4
Fone (0 4 1 ) 2 3 3 -1 4 6 5
COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE APARELHOS ELETRÔNICOS LTDA. 8 0 .0 0 0 — C u ritib a — Paraná
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