Page 12 - Telebrasil - Julho/Agosto 1983
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TB — Existe em Goiás o problema de das. Segunda, a de aum entar cada vez painéis realizados pela Telebrasil sáo
vandalismo contra os telefones públi mais o perigo de im pulsionar para fora vistos como uma oportunidade para o?
cos? do setor grande p arte da experiência participantes atualizarem seus conheci
PAR — A empresa vem enfrentando o gerencial e técnico-operacional adquiri m entos e discutirem problemas que
problema de depredação contra os apare da após tantos anos de aprendizado difí atingem o setor. E é justamente nadi$.
lhos, principalmente contra aqueles ins cil e de sucessos reconhecidos, pois, é na cussão dos problemas, na obtençáode
talados em ruas, praças e logradouros. faixa salarial em consideração, onde se subsídios para as soluções e na divulga-
Diante desse fato, a Telegoiás preocu enquadram os profissionais que agre ção de idéias muitas vezes confinadas no
pou-se em informar aos usuários sobre a gam p rin c ip a lm e n te a e x p e riê n c ia setor, quando a Telebrasil atua como
importância desse serviço, através de gerencial do setor. Ao mais leve sinal de verdadeira caixa de ressonância, onde
campanhas publicitárias educativas. reaquecimento da atividade econômica vejo o frutífero caminho já percorrido
Entretanto, os aparelhos já instalados poderá o fluxo se estabelecer por lei na pela Associação.
em ruas ou praças da cidade continuam tu ra l deixando o seto r em difícil si
sendo depredados, e a empresa remaneja tuação . TB — V.S.a tem alguma sugestão para
freqüentemente os aparelhos atingidos dinamizar mais a linha editorial da Re
para locais mais apropriados, com a fi TB — Como V. S.avêo futuro das teleco vista Telebrasil?
nalidade de protegê-los dessas atitudes municações no Brasil? PA R — Desde suas primeiras publica
de violência. PAR — Concordo com a tese de que as ções, a Revista Telebrasil tem apresen
telecom unicações são causa e conse tado ótimos temas ligados ao setor das
TB — Quais as perspectivas da empresa, quência do desenvolvimento. Creio, por telecomunicações, dinamizando e diver
para o corrente ano frente às restrições tanto, no destino do setor de ser cada vez sificando as suas matérias. A Revista
conjunturais? mais causa de desenvolvimento, não so Telebrasil tem acompanhado a evolução
PAR — As restrições impostas e poten mente econômico, mas em todos os senti das telecomunicações do país e do mun
ciais sobre os investimentos e despesas dos, inclusive com reflexos profundos, do, publicando reportagens sobre as no
correntes, além das incertezas quanto ao marcantes e irreversíveis na própria di vidades desse campo, como novas tec
fluxo de recursos financeiros não prove nâmica de estruturação contínua da nos nologias, invenções e opinião de expres
nientes da venda de serviços e, também, sa sociedade. sivas autoridades da área em questão
a variação cambial em curso, irão, fatal As últim as edições apresentaram uma
mente, nos complicar bastante. As con TB — V.S.a acha que a Telebrasil tem elogiável linha editorial, apresentando
sequências mais significativas alcan atingido, como Associação, os anseios as em presas dentro de seu contexto re
çarão a qualidade do serviço e a já mo (ou reivindicações) do setor de telecomu gional, enriquecendo as informações so
derada expansão da planta, em amplitu nicações? bre cada operadora e sobre os aspectos
des que não tenho ainda condições de an PA R — A T elebrasil vem desenvol econômicos e culturais de cada Estado. A
tecipar. vendo, desde sua criação, uma progra nossa sugestão seria a de continuar com
mação condizente com as reivindicações essa linha, ressaltando sempre o traba
TB — Como V.S. * vê o problema da polí do setor, contribuindo com sua parcela, lho das empresas, seja através de entre
tica salarial no setor, diante do achata para enriquecer as experiências das en vistas ou notícias, incentivando a paru- ;
mento dos salários mais elevados? tidades e dos profissionais dessa área. Os cipaçáo de todas. t
PAR — Inicialmente devo dizer que o
problema não é privilégio das nossas em
presas, pois, em que pese a sensibilidade
e o esforço dos nossos dirigentes, a polí
tica salarial do setor é fortemente condi
cionada pela política salarial mais am
pla. Também devo dizer que, nos primei
ros passos, a aplicação dessa política
teve os seus méritos como a correção de
distorções, a eliminação de privilégios e
o aumento da viabilidade das empresas,
efeitos benéficos para a sociedade como
um todo. A sua continuada aplicação,
talvez agora dentro de realidade di
ferente do cenário projetado no início,
vem penalizando a todos pelos seus efei
tos diretos e indiretos. Frisando que o
problema é de todas as faixas salariais,,
mas ficando somente no aspecto daque
las mais elevadas, vejo, com preocupa
ção, duas consequências negativas para
o setor: Primeira, e até com certo sabor
de injustiça, a de penalizar mais intensa
mente aqueles que amparados nos seus
méritos, nas suas experiências e, inclu
Paulo de Araújo Rêgo, presidente da Telegoiás: ' A empresa proporciona serviço
sive, no tempo de serviço prestado obti telefônico individualizado, dentro dos critérios para fora da Area de Tarifa B -
veram, dentro de um processo válido, na beneficiando volume razoável de empreendimentos agropecuários
tural e aceito, remunerações mais eleva