Page 75 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1982

Mesa de deba tes,

vendo-se da esquerda

para direita: H. Fiúza, da

TV Globo; Paulo Pinto

Neri, governador do

Amazonas; Douglas de

Mesquita, presidente da

Telesc; Euclides Quandt

de Oliveira,

visita dos congressistas à estaçáo terrena da vice-presidente da

Embratel, em Tanguá, como parte da progra­ Telebrasil; e Ricardo

mação social promovida pela Telebrasil Ishida, da TV

Bandeirantes.

C arvalho Gom es, do C P qD /Telebrás,

falando sobre vários projetos já concluí­

dos ou em desenvolvimento por este cen­

tro de pesquisas.

O s debates, em núm ero de quatro,

seguiram-se, pela manhã e à tarde, logo

depois das palestras, sendo o mais polê­

mico e acalorado o que se referia à recep­

ção de sinais do satélite, cujos transpon­

ders foram alugados pelas Redes Globo

e Bandeirantes ao Intelsat e, futura­

mente, ao Brasilsat. Neste debate, as

opiniões praticamente dividiram-se en­

tre os que concordam com a livre recep­

ção dos sinais de TV, via satélite, pelos

usuários em geral e os que não concor­

dam, achando que este tipo de recepção,

segundo o eng.0 Herbert Fiúza, da Rede

Da esquerda para a direita: Edson Lauro de Carvalho Gomes, do CPqD; Carlos de Paiva Lo­ Globo,'e inconveniente sob os aspectos

pes, presidente da Telesp e coordenador da mesa de debates; e Amândio de Souza Braga Filho, social, político e econômico” .

do Serviço de Proteção ao Vôo da Aeronáutica.

os satélites são colocados em órbita. desses colonizadores que construíram

0 Canadá, como um dos países que uma cidade em Mato Grosso — Sinop —

mais utiliza o satélite dom estico para com tal potência que a agrovila hoje em

cobrir seu vasto território, relatou sua dia é um município com uma população

experiência de 10 anos através das pala­ de 35.000 habitantes. Os engenheiros

vras a A.R. Molozzi, do M inistério das H erbert Fiúza e Ricardo Ishida colo­

Comunicações daquele país. A efetiva carão as posições das Redes Globo e

utilização das comunicações via satélite Bandeirantes, que montaram estações

como apoio da disseminação de projetos terrenas de recepção, via satélite, para

educacionais e de saúde foi demonstra­ jogar sua programação de TV em âm­

do pela Dra. Anne Casey Stahmer, da bito nacional. A principal reivindicação

Academia Educacional para o Desen­ das emissoras de televisão é uma maior

volvimento, agência norte-am ericana liberdade na utilização do transponder

de auxílio aos países subdesenvolvidos. alugado à Embratel.

Ela apresentou projetos executados no M igu el Ign a tiu s, represen tan do

Peru, na índia e na Indonésia, encer­ Francisco Sanchez, presidente da NEC,

rando as palestras do primeiro dia do XI Telbra e do Grupo Brasilivenst, falou

Painel. sobre o "uso do satélite para o sistema fi­

Na manhã do dia 30, a p rim eira nanceiro”. A dependência em que o ser­

palestra foi de Enio Pipino, que numa viço de proteção ao vôo se acha das tele­

linguagem totalm ente inform al mos­ com unicações via satélite foi demons­

trou como se vivia numa agrovila situa­ trada pelo Cel. Amândio de Souza Bra­

da na Amazônia antes da existência das ga Filho, que usou Fernando de Noro­

telecomunicações e o que sign ificou nha para exem plificar as facilidades

Para seus habitantes as primeiras liga­ que a utilização das TVs via satélite
Don May son, vice-presidente da Spar Aeros­
ções via satélite feitas pela Embratel. trouxera ao controle do tráfego aéreo. A pace Ltd., empresa fornecedora do satélite

Exibindo slides apresentou o dia-a-dia palestra final foi de Edson Lauro de domeático brasileiro.