Page 37 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1982
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essencial é que o homem pre balhadores e do governo, a ser que é "contrário à utilização
ROBÔ OR valeça e, com engenho e arte, realizada em maio próximo de ro b ô s em p a ís e s não
NOT ROBÔ? aplique-se a tirar da tecnolo desenvolvidos”.
gia maiores benefícios para o
O momento é adequado aperfeiçoamento da sua in • Como se fosse um computa (Fôlha de São Paulo — 08.12.82)
para o 3.° Mundo adotar a teligência, insaciavelmente dor não programado para res
automação industrial? Eis desvendadora. ponder a respeito de questões • Para Edson Dytz, qualquer
a questão. sociais, o industrial Tsuyoshi a s s u n to d e s c o n h e c id o
(Jornal do Commercio — 02.11.82) Maruta — diretor geral da "sempre assusta” . Ressaltou
• Os japoneses inventaram Divisão de Robótica da Nip- que existem três aspectos a
um robô capaz de inspecionar • A conclusão de que faltam pon E letron ic Com pany, serem "e x a u stiv a m e n te
lugares perigosos, como cen dados concretos para que os NEC — ficou visivelmente analisados” , até que o Go
trais nucleares. O robô nu debates sobre os efeitos da embaraçado, em São Paulo, verno possa formar sua opi-
clear da Toshiba possui uma utilização de robôs na indús ante a pergunta de um em n iã o sobre a u tom a çã o e
câmara de televisão e é capaz tria nacional produzam re presário, que lhe pedia um robótica: como gerar a tec
de mover-se em todas as dire sultados práticos levou o paralelo entre o avanço da nologia necessária, a relação
ções, além de passar por cima coronel Edson Dytz, secre utilização dos robôs e o au custo/benefício para as em
de obstáculos. tário-executivo da Secretaria mento do nível de desempre presas e, ainda, como ficará a
E special de Inform ática go. Depois de discutir em ja situação da reciclagem dos
(Jornal do Brasil — 01.11.82) (SEI), a marcar uma nova ponês com seu intérprete, empregados.
reunião, que deverá contar durante dois ou três minutos
1 0 robô, um novo aliado — com a participação de empre de suspense para o auditório, (Diário Comércio & Indústria —
Austregésilo de Athayde — O sários, representantes de tra Maruta acabou afirmando 08.12.82)
EMPRESA NACIONAL
O que é afinal uma empre Ministério e, até mesmo au tecnologia. Na sua opinião, os computadores produzidos por
sa (genuinamente) nacio tarquia, interpretar o as investimentos deveriam al empresas genuinamente na
nal? sunto de acordo com suas con cançar 25r/c do PIB, o que exi cionais,depende dos estudos
veniências ou ponto de vista. giria recursos externos entre que o governo vem promo
•0 general José Antonio de Esta situação, segundo o ge US$ 10 bilhões e US$ 13 bi vendo para buscar um novo
Alencastro e Silva, presi neral Danilo Venturini, se lhões, de preferências na conceito de empresa nacio
dente da T elebrás, disse cretário geral do Conselho de forma de capital de risco. En nal. Isto foi o que informou
durante o XV Congresso Na Segurança Nacional, justi tretanto, considera que no sexta-feira, em Brasília, o ge
cional de Informática, que é fica os estudos atualmente Brasil não existem condições neral Danilo Venturini, se
necessário para o setor de tele em andamento nesse último favoráveis para atrair os in cretário geral do Conselho de
comunicações uma rápida de órgão, com vistas a propor vestimentos estrangeiros. Segurança Nacional (CSN).
finição de empresa nacional. ajustes nessa área ao presi Ele, entretanto, fez questão
Para o presidente da Tele dente da República. de esclarecer que esses estu
brás, empresa nacional é
Entre os aspectos a serem mo dos não se resumem à área de
aquela que adota tecnologia
dificados, Venturini admite informática. "Neste aspecto,
criada ou desenvolvida no
estar incluídos os dispositivos eu não sou um ponto isolado,
País. A origem do capital não
especiais que permitem ha tenho de colocar isto dentro
importa. ver conceituações diferentes de um conjunto, de maneira a
— Como o mercado de teleco sobre o assunto. E o caso espe não se adotar uma postura di
municações — disse — é con cífico por ele levantado, "sem ferente, sem que haja uma
trolado pelo Estado e se o go entrar no mérito”, é o do setor motivação real, nos diferen
verno decidir comprar um de telecomunicações, onde o tes setores que constituem o
produto desenvolvido inter c o n c e ito de "e m p r e s a corpo econômico da nação”,
namente, as empresas es nacional” (apenas a maioria disse o general Venturini
trangeiras vão ter que passar do capital votante em mãos O diretor da Siemens afir durante a solenidade do ter
a adotar a tecnologia criada de em presas nacionais) é mou; também, que a carência ceiro aniversário de criação
aqui para produzir seus equi muito mais brando do que o tecnológica se torna um pro da Secretaria Especial de In
pamentos, senão sairão fora vigente no ramo da informá blema cada vez mais grave no formática (SEI). "É preciso
do mercado. Nada impede tica (a maioria absoluta do País e pode constituir um que isso seja colocado no con
que adotem modelos desen capital em poder de brasilei sério obstáculo às exporta junto porque, amanhã, a in
volvidos no Centro de Pesqui ros residentes no País, domi ções. Em matéria de tecnolo dústria montadora vai querer
sas de Campinas (CPqD), por nando a tecnologia). gia não existe auto-suficiên- saber o que é empresa nacio
exemplo. (Gazeta Mercantil — 26.10.82) cia — acrescentou — e é pre nal para efeito de montagem
(O Globo-21.10.82) • ciso que o País coopere mais de automóveis”, acrescentou.
com o capital estrangeiro. Os estudos sobre o conceito de
• Segundo o diretor-superin empresa nacional serão, de
• 0 conceito de "em presa tendente da Siemens, Hel- (O Estado de São Pa ulo—02.12.82) pois, enviados aos Minis
nacional” no B rasil, pela mut Vervuert, durante o al térios da Indústria e do Co
atual legislação, é uma ver moço anual oferecido à im • A entrada de empresas de mércio, da Fazenda e do Pla
dadeira colcha de retalhos. prensa, o País enfrenta dois capital estrangeiro ou nacio nejamento.
Nela existem dispositivos es graves problemas: a falta de nalizadas, no segmento de
peciais que permitem a cada recursos financeiros e o de mercado hoje destinado aos (Gazeta Mercantil - 09.10.82)