Page 23 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1982

AS LINGUAGENS MAIS COMUNS
eficiente
para aplicações comerciais; indicada para manuseio de arquivos de informações des'
critivas._____________________________________________________________________
estrutura e lógica; para aplicações matemáticas; de difícil aprendizado; e para máqui
nas de qrande porte.
linguagem universal IBM para matemática e para negócios; nào deslocou Fortran nem
:obol.____________________________ _________________________________________
linguagem interativa e interpretativa; permite montar o programa de instrução em ins-
trução; existe em muitas versões.________________
tassat
mais simples que a Algol; aceita por minicomputadores.
Mumps:
— linguagem de programação e sistema operacional para uso médico; fácil validação de
dados e criação de arquivos.
Fig. 2 — Para se comunicar com o computador foram desenvolvidas linguagens de alto nível
que incluem tradutores internos (compiladores), que transformam as palavras em códigos e
sinais para a máquina.
plantado uma multitude de outros ser­
viços destinados a interligar, com efi­
ciência, homens e máquinas como, por
exemplo, a Rede Transdata, a alternân­
cia de voz-dados, o uso das redes de tele­
fonia e telex para dados, o Sicram (re­
transmissão autom ática de m ensa­
gens), e o Reparte (que interliga até 24
terminais telegráficos).
O projeto Cepinne com a participação
do MEC, Minicom e SEI se destina in-
terligár via TCs computadores de 14
Universidades do Nordeste.
A política de interligação internacio­
nal é o da preservação da soberania da
transferência de dados transfronteiri-
ços, adotando-se a solução do uso de uma
porta internacional controlada, para o
qual convergem as ligações.
Para a microeletrônica, a SEI sele­
cionou e está em negociações com dois
grupos nacionais — o Itaú e a Cia. Docas
de Santos — para o estabelecimento de
um pólo de microeletrônica em Campi­
nas, a ser complementado pelo Instituto
de Pesquisas e Desenvolvimento, cuja
direção foi entregue a Rubens Porto. O
Ministério do Planejamento já liberou
Cr$ 900 milhões, de um total de Cr$ 1.7
bilhões, para o empreendimento que se
preocupará também com as áreas de
mecânica fina e da automação de pro­
cessos.
Definidora do modelo interno, fixa­
dora da política nacional .de informá­
tica, representando o país à nível sul-
americano, efetuando censos especiali­
zados, com um olho na rede pública de
dados e outro na microeletrônica, a SEI
ainda deve encontrar tempo para pen-
SBC: A Atuação da Comunidade
Técnico-Científica
algébricas; lenta no processamento de entrada e saída.
A Sociedade Brasileira de Computa­
ção — SBC, representa a comunidade
técnico-científica, congregando 14
membros institucionais, no âmbito do
ensino e da pesquisa, além de 13 mem­
bros corporativos, dentre os quais ci-
tam-se a Digibrás, a Embratel, a Itaú
Tecnologia e a Rede Globo de TV. A as­
sociação congrega cerca de mil sócios,
pessoas físicas, cuja grande parte se de­
dica ao desenvolvimento da tecnologia
na indústria e nos Centros de Pesquisa,
além de estudantes.
Como declarou seu presidente, Luiz
de Castro Martins, engenheiro do ITA,
mestre e professor da PUC, e diretor do
Rio Data Centro o objetivo básico da so­
ciedade é a defesa da tecnologia nacio­
nal de informática.
A SBC nasceu por ocasião do Semi­
nário de Computação Integrada Soft-
hardware, realizado em 1978. Dentre
suas atividades conta com a publicação
de uma revista científica trimestral e
um boletim de notícias a cada dois me­
ses. Um dos grandes eventos que coor­
dena é o Congresso Anual da Sociedade
Brasileira de Computação, a ter lugar
geralmente em julho e cujo número IV
efetuou-se em Ouro Preto, com a pre­
sença de mais de 500 delegados e cerca
de dez. universidades brasileiras repre­
# sentadas.
TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS
— integração de altíssima densidade — VSLI — pró­
xima aos limites teóricos;
— discos ópticos para memórias;
— circuitos VSLI para memórias;
Embaixador Paulo Augusto Cotrin Rodri­
gues Pereira, presidente da Empresa Digital
— bolhas magnéticas para memórias;
Brasileira - Digibrás.
- fib ra s ópticas para interligação de faixa larga;
sar em robótica, problemas de bancos de — redundância dos circuitos;
dados e de dinheiro eletrônico.
— lógica com capacidade de aprendizado e decisão;
Uma questão básica, porém, perma­
nece sem resposta e foi resumida pelo — fitas de alta densidade;
ministro Venturini, ao dizer que deve
existir uma interrogação permanente — o componente e o equipamento se confundem ;
sobre o impacto da informática sobre o
— diálogo homem-máquina se aproxim ando do pri­
ser humano e sobre a sociedade. Uma meiro.
coisa, porém, é certa: o Brasil, dentro do
modelo adotado para seu desenvolvi­ Fig. 3 — A tecnologia acompanha o maior co­
mento, prepara-se para ingressar na era nhecimento das técnicas de estado sólido,
abandonando o mundo mecânico, com ênfase
da informatização, gerando seus pró­
em processos ópticos; um mundo mais rápido,
prios recursos e conhecimentos tecnoló­ com maior capacidade de armazenamento e
gicos, segundo o Presidente Figueiredo. de lógica. I