Page 26 - Telebrasil - Maio/Junho 1982

GEICOM: SETOR ELETRÔNICO SE RECUPERA EM 82

A indústria eletroeletrônica no Bra­

sil é constituída de cerca de 3 mil

em p resas, 70% das quais são fabrican­

tes de equipam entos, partes e insum os

para a eletrônica e das quais 300 podem

ser co n sid e ra d a s de m éd io e grande Evolução do Mercado Brasileiro

porte.
de Equipamentos Eletrônicos

O m ercado m undial de equipam entos

eletrônicos, no M undo O cidental, em

1981, foi da ordem de 180 m ilhões de

dólares, representando 12% de cresci­

m ento em relação ao ano anterior.

O Brasil participou deste m ercado com

vendas internas de 3.4 bilhões de dóla­

res, o que ainda é pouco se comparado

co m o s E s ta d o s U n id o s (U S $ 110

b ilh õ e s ), E u ro p a O cid en ta l (U S$ 46

bilhões) e Japão (US$ 26.7 bilhões).

Estes e outros dados fizeram parte da

palestra proferida em 10 de m aio, no

C lube de Engenharia do Rio de Janeiro,

p elo en g en h eiro Salom ão W ajnberg,

secretário-executivo do GEICOM .

O crescim ento da indústria de TCs no

B rasil m an tev e-se até 80, num ritm o

anual sem pre superiora 15%, com uma

significativa participação de produtos

de consum o (64% ), basicam ente recep­

tores de rádio e TV.

W ajnberg cham ou a atenção que em 81 1981 1982 1983

a produção de equipam entos de con­

sum o caiu de cerca de 10%, m elh o ­

rando o desem penho no l.° trim estre

de 82, tendo em vista a realização da

Copa do M undo.

No setor industrial, após a desacelera­

ção sofrida no período 78 a 80, os negó­

cios se estabilizaram em torno de US$ Em 1982, a Telebrás p revê qu e irá in ­ lhores co n d içõ es para o setor de entre­

850 m ilhões. O s com putadores repre­ vestir Cr$ 260 bilhões no Sistem a N a­ ten im en to de vez qu e não foi idealizada

sentaram em 81, pouco m enos da m e­ cional de T elecom u nicações, cerca de para p rod u zir eq u ip am en to profissio­

tade do setor de telecom unicações, mas 8% superior em term os reais, aos in v es­ n a l".

preve-se que seu ritmo de crescim ento tim entos de 1980.

será m ais rápido para os anos futuros.

O crescim en to dos índ ices de nacionali­

Referindo-se à criação do Pólo E letrô­ zação tornariam M an au s um bom "im­
O setor eletrônico poderá alcançar, an­
nico de M anaus, W ajnberg exp ressou p o r ta d o r " d e c o m p o n e n te s do Cen­
tes de 82, o equilíbrio na balança de pa­
sua opinião: "a Zona Franca reú n e m e- tro-Sul. (JCF)
gam entos situado em torno de 850 m i­

lhões de d ó lares, v erifican d o-se que

cada dólar, no setor de equipam entos

industriais, produz in tern am en te 10,

no setor de consum o 6.6 e no de com ­

putadores apenas 1.2.
R e s e r v e d e s d e j á s e u e x e m p l a r d o s u p l e m e n t o t é c n ic o

T e l e b r a s il , c o n t e n d o o r e l a t ó r io c o m p l e t o s o b r e "A
Dados do G EICO M m ostram que a ca­

pacidade industrial instalada em 81 não I n d ú s t r ia E l e t r ô n ic a B r a s il e ir a — S it u a ç ã o e m 8 2 " d e

está sendo totalm ente aproveitada. O s a u t o r ia d e S a l o m ã o W a jn b e r g , s e c r e t á r io -g e r a l d o

seis fabricantes de centrais de com uta­
G e ic o m e m e m b r o d o c o n s e l h o d e r e d a ç ã o d a T e l e b r a s il
ção pública têm potencial para fornecer

1 m ilhão de linhas equivalentes e em 81

forneceram apenas 512 mil linhas.

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