Page 25 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1981
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ações da S tan d ard e o co n tro le d e grupo Docas sobre uma participação
operação da NEC do Brasil. A intenção " S o m o s u m b a n c o q u e nessa operação da SESA, eles decli
é realm ente m anter este controle. Já naram. Então, o assunto não diz respei
conseguimos dar grandes passos na re c o r r e o s r i s c o s to a nós. A Docas não está ligada a nós,
cuperação da Standard. N este final de está ligada a CEN.
ano, a Standard vai apresentar um lu d o s e m p r e e n d i m e n t o s
cro de 200 m ilh ões d e cru zeiros, d e //
m odo que é uma em presa já no preto, d e q u e p a r t i c i p a TB — O Sr. disse que a Standard já está
equilibrada, mas sabe-se que ela tinha
com um aum ento substancial de fature-
um débito muito grande. O Brasilin
mento — de 5 bilhões de cruzeiros para
vest comprou ativo e passivo?
10 bi — e com condições plenas de ocu
par, n ovam en te, uma p osição d e li MG — Nós já reduzim os de mais de
derança no p ro cesso d e d esen v olv i MG — Hoje, a Standard não tem mais 507c o débito nesta administração que
mento do Estado d o Rio. N ós qu ere nada a depender da ITT, a tecnologia fizemos por conta de terceiros, quando
mos que a Standard seja, efetivam ente, de cross-bar já está totalmente absor ainda associados à Pereira Lopes. Hoje
um p on to d e a p o io para o flo resci vida. A nossa tecnologia hoje é SESA e A SESA está com um patrimônio liqui
mento industrial do RJ. não mais Standard. O que temos que do de 20 milhões de dólares e tem um
TB — Foi por isso que o então secre ver, na área de cross-bar, é onde estão passivo saudável para uma empresa de
tário de Indústria, Comércio e Turismo as melhores condições de produção serviços com este capital próprio. Con
do Rio, Carlos Alberto Andrade Pinto, Rio ou S. Paulo e o aspecto digital, seguimos em um ano equilibrar total
esteve presente a assinatura, em Nova além dos outros produtos que estamos mente este aspecto.
Iorque, dos acordos com a ITT? fazendo. A Nl 'C já esta no digital e «i
tendência e qu e ela gan he, futura
TB Durante a realização do Painel In
MG — Foi, e naquela mente, uma posição muito importante.
ocasião nós dem os a Há uma portaria recente, definindo a ternacional Telebrasil, uma proposta
ele uma boa notícia. política digital e, com isto, o Brasil in aceita pelo plenário institucionalizou a
D esd e qu e assu m i gressa definitivam ente na nova tec realização do Painel, dando uma di
m os a fábrica do Rio, nologia. E. uma outra revolução que se mensão internacional à Telebrasil. O
não som ente não d e estabelece na área de comunicações. Sr. duplam ente sócio da Telebrasil,
m itim os, com o au através da Standard e da NEC, e com a
experiência no Fórum das Américas,
mentamos em 10% a força de trabalho.
Imaginamos que a Standard tem um fu TB E neste quadro, qual seria o papel não poderia dar uma boa cooperação
da holding Brasilinvest TC, na area de para a realização dos próximos painéis?
turo importante, que possa vir a ser a
âncora no esq u em a d e d esen v o lv i infórmatica e telemática?
mento do RJ no setor de TC. MG — A colaboração é certa. Já pensa
MG — T em os um mos um pouco nisto, trocamos idéias
TB — A Standard recebeu uma enco projeto, já aprovado com o Min. Haroldo de Mattos e com o
menda recente de 60.000 linhas para pela SEI, para produ Dr. Rômulo Furtado, a fim .de em 83,
CPA tradicionais no valor de Cr$ 3.2 bi zir computadores de ano das TC's, fazermos alguma coisa
lh õ e s. A N EC e stá v o ltad a para o grande porte da Ho- em conjunto com o Fórum, com posi
campo das CPA digitais. Como ficará o neybull numa joint- ção internacional. E concordo que estes
relacionamento das duas fábricas? venture com a Perei painéis devam ser institucionalizados e
ra Lopes, que foi nossa sócia na ITT. caso o Fórum possa ser instrumental
MG — N ós estam os analisando isto. Nós imaginamos que este projeto des- para que isto se concretize, se eu puder
Serão duas em presas com vida pratica lanche já no ano que vem, e nele tere aju dar em algum a coisa, estam os
m ente autônom as e controladas, no m os uma posição minoritária. Hoje, aberto a colaborar com muito prazer.
seu planejam ento global, pela holding ainda temos a posição majoritária nos
Brasilinvest TC. A seleção dos produ com pu tadores e a idéia é de, mais
tos que uma e outra fará, irem os esta tarde, desenvolver esta linha de com TB — Houve alguma evolução na com
belecer daqui até m eados do ano que putação dentro da NEC, hoje uma das pra da Standard, desde a divulgação do
vem. O im portante é qu e am bas d e empresas líderes do mundo em C+C, fato?
verão m anter um crescim ento nos m es computador mais comunicação. E pro
m os term os q u e h o je já está se n o vavelmente a própria NEC virá a ser o MG — Não. Imagino, apenas, ir ao Ja
tando. A NEC está numa situação sau coração de uma operação de TC. pão na segunda m etade de dezembro,
dável, tranquila e a Standard, agora re para uma solenidade de ratificação dos
cuperada, p od e dar um pulo à frente. E contratos de acerto entre as partes.
uma questão de política industrial defi TB — A NEC, anteriormente, já tinha- Tudo aquilo que foi com binado co
nir quais os produtos que interessam a se associado ao grupo Docas, criando a nosco, com o governo brasileiro, com a
uma e outra, onde asecon om ias de es empresa CEN, também de comunica NEC e com a Standard, está se desen
cala deverão se adaptar e quais são os ç õ e s . O qu e irá a c o n te c e r a esta volvendo normalmente. Agora é traba
mercados a serem trocados. Mas a idéia empresa? lhar muito para tentar manter uma p o
é d esen v o lv er am bas, p rog ressiv a sição importante que detemos — 457o
mente, para que não haja uma com peti do mercado de CPA do Brasil — e tratar
ção fratricida entre elas. MG — A idéia é que a CEN encontre de achar os produtos que este mercado,
uma solução do problema entre a NEC constantemente em mutação, vai exi
TB — Mas rieste caso serão duas tec do Japão e o Min. das Com. — é um gir. É adaptar a área industrial ao que
nologias, já que a Standard tem know- problem a em que nós não podem os achamos ser o Brasil: "Um novo país a
how da ITT. nos envolver. Quando, consultamos o cada cinco anos. "