Page 6 - Telebrasil - Maio/Junho 1981
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s —“n.  Telebrasil — A Bahia foi o pri-


                            \ meiro  estado  a  implantar  o


                                   serviço  multimedido,  há  19


           \ 3 y   anos.  Por que, já nessa época,


           decidiu-se adotá-lo?







          A lpha — O serviço telefônico, especial­



           m ente em   Salvador;  era  de  tal ordem


           deficiente, que alguns bairros, já então


           p o p u lo so s,  como  Pituba,  Amaralina


           etc, eram aten didos p or m esas opera­


            das p or telefonistas. A Tebasa, que an­


            te c e d e u  a  T e le b a h ia ,  im p la n to u   o


            serviço com  um equipam ento que, ape­


            sar d e   ser p asso a  p a sso ,  perm itia  a


             multimedição. Então, ;á naquele tempo


             via-se que isso seria uma fonte justa de


             receita para a em presa, e que daria tam­



             bém   uma  distribuição justa  de  tráfego


             — quem  falasse mais pagaria mais.  Na                                                                                    tudo.  O Fone-Pag é o posto de serviço                                                                                     p arece qu e  todas  elas  não  vão alterar


              Bahia,  continua  tudo com o antes,  está                                                                                desburocratizado.  A o invés  de,  com o                                                                                    m uito a  receita  da  em presa,  que hoje


              tudo muito  bem .  Nunca  tivemos pro­                                                                                   se faz  tradicionalm ente,  seguir todo                                                                                     está  beiran do  os  Cr$ 500 milhões por


              blem a nenhum.                                                                                                            um procedim ento dem orado,  o cliente                                                                                     m ês. Mas,  vão alterar muito, sim, duas


                                                                                                                                        vai numa  cabine,  p eg a  um  ap arelh o                                                                                  coisas: prim eiro,  o serviço que o cliente


                                                                                                                                        com DDD, disca e fala, norm alm ente, o                                                                                    quer,  ele  tem ; segundo,  a  imagem da
              T — A Telebahia implantou fac-símile
                                                                                                                                        quanto  quiser.  A cabada  a  ligação,  o                                                                                  em presa não é  a daquela telefônica com

              em  alguns  postos  de  serviço,  mas  ele                                                                                único trabalho que ele tem é pegar um                                                                                      p h ; é d e uma em presa de telecomunica­


              tem sido pouco utilizado. A que se atri­
                                                                                                                                        papelzinho com  o núm ero  da  cabine.                                                                                     ções m oderna,  ágil,  inovadora,  de um
              bui essa pequena  utilização?
                                                                                                                                        E le  en treg a   o  p a p e l  à  m oça,  e  ela                                                                          setor qu e  está  se preocupando com o


                                                                                                                                        confere: cabine tal,  início e fim da liga­                                                                                seu cliente, e, não, com o que vai acon­


              A — A razão é sim ples: nós tem os que                                                                                    ção, o código,  telefone cham ado, e diz:                                                                                  tecer daqui a  cinquenta  anos,  quando


              admitir que o cliente das em presas  de                                                                                    "São tantos cruzeiros!" A penas faz um                                                                                    os Estados  Unidos nos ensinarem a fa­


               telecomunicações é pouquíssim o escla­                                                                                   conta. Antes, nós usávam os um telefo-                                                                                     zer qualquer coisa...  nós fazemos me­


               recido,  ainda,  pouquíssim o exigente.                                                                                   nografo adaptado,  mas a  Avel desen ­                                                                                    lhor d o qu e eles.


               Então, o que as em presas têm que fazer                                                                                   volveu para nós o Fone-Pag, m esm o. A


               é  divulgar os seus serviços. A Telebahia                                                                                 moça dá o recibo ao cliente e ele vai em ­                                                                                T — A nível de sistema Telebrás, como


               instalou o fac-símile nos postos de ser­                                                                                  bora.  Com este sistema,  uma só funcio­                                                                                   seria  possível  implementar  melhor o


               viço da capital e algumas das principais                                                                                  nária consegue atender seis, sete,  oito,                                                                                  desenvolvimento do marketing, com o



               cidades do interior;  e fez apenas  uma                                                                                   dez vezes mais rapidamente, com  mais                                                                                      qual  a  Telebahia  tem  mostrado tanta


               divulgação por mala direta.  A empresa                                                                                    conforto e tudo,  do que num posto co­                                                                                     preocupação?


                também está pretendendo implantar a                                                                                      mum.  Uma outra novidade que a  Tele­


               red e  n acion al  d e  fac-sím ile  —  este                                                                              bahia  lançou,  e que a  Telebrás  vai p a­                                                                                A — Por incrível qu e pareça, sendo en­


               nome, fac-símile, aliás, m e parece total­                                                                                dronizar para o pais inteiro, é a  Bolsa de                                                                                g en h eiro ,  eu   n ão  sou  partidário da


               m ente im próprio; o nom e que a  Tele­                                                                                   Telefones.  A  Bolsa não é nada  mais do                                                                                   solução id eal— a solução ideal é aquela



               bahia adota, e que eu acho que deve ser                                                                                   que um serviço prestado ao cliente que                                                                                      que leva vinte anos para ser encontrada


               adotado nacionalm ente,  ê  telecópia.                                                                                    qu er  vender,  com prar ou  trocar seu                                                                                     e im plem entada. Eu acho que a solução


                Tudo que as telecomunicações fazem é                                                                                      telefone.  E realm ente  uma  bolsa: cada                                                                                  ideal é a  som a  de  várias soluções par­


                tele-qualquer-coisa;  telecópia  é  telecó­                                                                               um  oferece  o  que p o d e  e p ed e  o  que                                                                              ciais.  Então,  se eu  tenho uma idéia ho­


               pia.  Nós estam os tentando,  agora,  im­                                                                                 quer.  Alguns podem   argum entar que                                                                                       je,  eu pon h o em  prática os erros, acer­


               plantar uma rede privada de telecópia:                                                                                    isto é um reconhecim ento da nossa in­                                                                                      tos,  consequências;  um m ês depois da


               pegar umSrempresa grande  e  vender                                                                                        com p etên cia...  e  daí? Se  som os,  d e                                                                                idéia estar em  prática,  eu já vou correr


               essa  red e privada.  N ós  não estam os                                                                                   fato,  incom petentes para certas coisas,                                                                                  p ara  q u e  v en h a  a  segu n da  fase etc;



               ainda  muito entusiasm ados com   essa                                                                                     não custa  nada  reconhecê-lo  e  ben efi­                                                                                  quando  eu  chegar a  dois anos de prá­


               idéia — quer dizer;  estam os entusias­                                                                                    ciar n osso  clien te,  q u e é   o  q u e  todo                                                                            tica,  já  estou  com   a  solução ideal fun­


               m ados,  mas m eio receosos — porque                                                                                       m undo  está  fazen do.  A  Bolsa,  inau­                                                                                   cion an do  e  já  servi dois anos ao meu



               hoje se  tem  ainda  apenas  um  tipo de                                                                                  gurada  em   novem bro,  dezem bro,  do                                                                                      p ú b lic o .  E n tão,  eu   p en so   que nada


               máquina  de fac-símile.  Segundo,  por­                                                                                    ano passado,  teve um  m ovim ento,  em                                                                                     d ev e ser feito  d e maneira  centralizada


               que é  uma  coisa,  para  nós,  ainda  um                                                                                  janeiro, se eu não m e engano,  d e Cr$ 7                                                                                    ou esperan do-se alguém. Há uma frase


               p o u co   com p rom etid a  p e lo   in vesti­                                                                            m ilh ões.  Foram   feito s  cerca  d e  400                                                                                 m uito im portante,  de  um francês, que


               m ento.  A  m áquina  é  cara,  está  cus­                                                                                 n egócios;  são  400 p essoas  qu e  foram                                                                                   diz  o  segu in te:  "A  velocidade de um


                tando hoje Cr$ 200 mil, e uma em presa                                                                                    beneficiadas,  com   o aval da  Telebahia:                                                                                   co m b o io   d ev e  ser sem pre a  do navio



               que queira, por exem plo,  vinte pontos,                                                                                   o  telefon e  não  está  p en h orad o,  nem                                                                                 m ais lento". Isto serve para o grupo. Eu


               já  m e  vão  a í Cr$  4  m ilh ões,  com   os                                                                             cancelado, não tem nenhum  problem a.                                                                                        c r e io   q u e   n ã o   s e   d e v e   fazer nada


               quais eu poderia,  praticam ente,  ligar                                                                                   É um aval que o  "trambiqueiro",  com o                                                                                       "am arrado".  D eve-se  deixar cada um



               quatro cidades do interior da Bahia com                                                                                    se cham a  na  Bahia,  não  tem.  O qu e a                                                                                    fazer o  q u e quer,  com o quer,  na hora


                um monocanal,  o que seria apenas um                                                                                       T elebah ia  fez   d e  p u b lic id a d e  so b re                                                                          em  qu e quer.  D eve-se,  também, tentar


               pouco mais  lucrativo do  que a  telecó­                                                                                    isso?N ada. N o topo da coluna "Vende-                                                                                       d ebater o assunto com  alguém, porque


               pia,  mas prestaria  á  com unidade local                                                                                   s e   t e le fo n e s "   tem   um  a n ú n c io   da                                                                         tod os  n ós  levarem os  vantagem:  todo



                um benefício muito maior do que a tele­                                                                                    T elebah ia:  "N ão  co m p re  en g a n a d o                                                                               m u n d o  vai  sa b er o  qu e  está  aconte­


                cópia numa em presa particular.  Então,                                                                                    etc"... São seis tipos d e anúncios... A fi­                                                                                  cen do n o país inteiro e todos vão poder


                a  idéia é divulgar esses serviços.  Uma                                                                                    nal,  nós estam os na  briga.  A gora,  nós                                                                                  con tribu ir,  en riqu ecen do cada idéia;


                outra  coisa,  já  qu e se  falou  em   novi­                                                                               vam os fazer um film ete para a televisão                                                                                    isto acelera o  processo.  Qualquer coisa



                dade, é o Fone-Pag.  Num posto d e ser­                                                                                    etc.  Vamos  ven der a  nossa  idéia.  En­                                                                                    qu e se tente centralizar,  especialmente


                 viço,  a  p essoa  entra  e  faz  qu alqu er                                                                               tão,  essas são,  talvez,  as últimas idéias                                                                                 naquelas p essoas que não estão pondo


                coisa: telecópia,  tele-não-sei-o-quê,  faz                                                                                 q u e  n ós  esta m o s  a í la n ç a n d o ...  m e                                                                         a  idéia  em   funcionam ento,  que ficam
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