Page 18 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1980
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um perfil do índice de refração cha longitudinais, além de transversais sâo
mado parabólico (fibras graduais). considerados ao uso de faixas de VHF
(300 M Hz) e UHF (3.000 MHz), A
No tip o de fib ra com ín d ic e em partir da faixa de UHF são usados
“ degraus", a luz é completamente re guias de onda que admitem “ Modos
fletida, a partir da “ fronteira" entre o Elétricos Transversais e Modos Mag
núcleo e o revestimento e percorre a fi néticos Tranversais" com campos lon
bra em “ linhas retas". Na fibra com o gitudinais, além de tranversais.
índice gradual, a direção da luz varia Os raios luminosos que penetram na fi
gradualmente, à medida que a mesma bra sob ângulo adequado, são propaga
se move através do índice de refração
Figura 2 — Reflexão tota cie um raio de luz em dos através de reflexões sucessivas em
dois materiais com diferentes índices de re variável do núcleo da fibra. Assim, em seu interior. Semelhantemente ao que
fração
uma fibra de índice gradual, a luz se sucede nos guias de onda, a energia
^
c r
Deste modo, para fazer com que uma movimenta em “ linhas curvas". ótica radiante caminha na fibra em
fibra conduza a luz, é preciso que a “ M odos" bem definidos.
mesma possua um núcleo com um ma — Dispersão Modal, Dispersão Ma
terial que tenha um índice de refração terial e Atenuação: Observa-se na fibra que somente uma
m a i o r q u e s u a p a r t e e x t e r n a Nas linhas de transmissão, os campos parte da luz, que chega à extremidade
(revestimento). elétricos e magnéticos que ficam na re desta, é capaz de entrar e ser capturada
Dados dois materiais com as seguintes c r gião entre os f ios condutores são orto- pela mesma. A habilidade de captura
características: gonais e não têm componente ao longo da luz por uma fibra ótica é definida
n| — índice de refração do material I do comprimento das linhas. Define-se como “ abertura numérica", que é um
n2 — índice de refração do material 2 então a existência de um “ Modo Ele número que expressa a capacidade de
1 %
VI — Velocidade da luz no material I tromagnético 'Transversal Outros captação luminosa da fibra ótica, isto
1
V2 — Velocidade da luz no material modos de propagação, com campos é, def ine os ângulos máximos deentra-
C — Velocidade da luz no vácuo
7 Ângulo de incidência
Temos que:
nl = C e n2 c _
VI V2
Pela teoria eletromagnética, para havei
reflexão total, n2>nl.
VI < V2
Logo:
ni = V2 . !
n2 VI
e:
arc sen nl < 90 " (ângulo y)
nl
3 3
então:
¦¦.¦I *111 rty
n I
— < sen
n2
Resumindo:
sen 7 n I < I
rr+ r?
— Tipos de Fibra:
A figura 3.a e 3.b apresenta o perfil do Oil MUU VniimViiúmu
índice de refração de dois tipos de li
bras (o índice de refração em I unção do in(int.)
raio da mesma). Nos dois casos, a fibra
nlext.)
c composta pelo núcleo, circundado (3.b)
por um revestimento, cu jo índice de re
g* m* f I * * *
fraçao e menor que o do proprio nú
cleo. A figura 3.a possui um perfil do
índice em passos ou degraus (fibras em Figura d Perfis do índice de refração de fibras óticas em (a) I (
degraus), a fibra da figura 3.b possui de um raio de luz em cada uma