Page 12 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1980

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O Gen. Alencastro apresenta ao Presidente Figueiredo a programação estabelecida para o CPqD

O presidente da Telebrás, Alencastro e Silva, história da humanidade para ascender ao pri­ Alencastro fez um pequeno resumo das ativida­

falando na inauguração cio CPqD da empresa, meiro plano mundial. Essa afirmação não de­ des do CPqD, começando pelo seu programa

pelo presidente João Figueiredo, dia 7 de no­ corre de qualquer sentimento de ‘ufanism o’. de desenvolvimento tecnológico:

vembro, como parte das comemorações do seu Ela resulta de uma análise do Clube de Roma,

8.“ aniversário, afirmou que “ da mesma forma que coloca o Brasil como o país do Terceiro “ Para concretizar tal programa, atualmente

que a máquina a vapor criou a Sociedade Indus­ Mundo com a maior potencialidade para atra­ com 662 pessoas diretamente engajadas, o sis­

trial, a microeletrônica está criando a telemá­ vessar a fronteira que nos separa do Primeiro tema Telebrás conta com recursos, para invés-

tica, base da Sociedade da Informação (...) Tal Mundo.” timentos em pesquisas, de \% de sua receita

sociedade do futuro só será acessível aos países operacional bruta. Em 1980 tais recursos totali­

que se capacitarem cm tecnologia de microele- Dirigindo-se diretamente ao presidente, Alen­ zam Cr$ 1 bilhão.

trônica, c só a eles será reservado lugar de des­ castro acentuou que “ a confluência das teleco­

taque nessa sociedade emergente” . municações com a informática é inevitável", ‘ ‘O programa resulta de uma conjugação de es- i

ponto de vista compartilhado pelo ministro Ha- forços do Governo com a iniciativa privada, *

“ Assim, senhor presidente, estamos diante de roldo de Mattos, que declarou em seu discurso através da Telebrás, universidades e indústrias

uma revolução política, social e econôm ica que “ não podem as nações que lutam por am­ brasileiras.

mais profunda que a Revolução Industrial (...) plo desenvolvimento se omitir diante das exi­

gências que lhes serão fatal mente cobradas a “ Sem a participação das universidades nopro'

“ O nosso país não pode e, mesmo, não tem o partir da simbiose, que se pronuncia iminente, grama, desde o seu início, teria sido muitodh*'

direito de perder essa oportunidade invulgar na entre as telecomunicações e a informática". cil, ou mesmo impossível, viabilizá-lo. Po