Page 32 - Telebrasil - Março/Abril 1980
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2.3. Equipamento
A figura 2.2 apresenta o diagrama em
blocos do equipamento Central e Re
moto que estende 20 terminais da cen
tral telex até localidades distantes.
O fator determinante da redução de
custo de implantação dos concentra
dos, em relação às Centrais Telex, fun-
damenta-se no controle de diversas fa
cilidades operacionais centralizadas na
própriá central telex. Estas facilidades
Figura 2.2 — Diagrama em blocos do sistema concentrador.
são: tarifação, controle de conexão,
encaminhamento de conexões, super
visões, testes, controle de tráfego,
geradores de sinais, etc.
Nesta figura tem-se:
CONT — Controlador do Concen
trador
POW — Equipamento de Energia (0V)
RST — Juntor Bidirecional de Canal tando-se à extensão de terminal de uma Submetido a condições operacionais
Telegráfico do Equipamento Remoto localidade para outra. severas, a diversos testes e revisados
SW — Unidade de Comutação (Sele- os projetos originais, o NEDAX-102
tores Crossbar) 3. Do protótipo às implantações logrou-se apto a atender às necessida
CST — Juntor Bidirecional de Canal des para o qual fora projetado.
Telegráfico do Equipamento Central. Concluídos os estudos teóricos, ini Iniciou-se, então, a implantação de 50
ciou-se o desenvolvimento do protóti concentradores NEDAX-102, em
O Equipamento Central é alimentado po com base nas condições estabeleci agosto de 1978, e mais 30 em julho de
pelo sistema de energia da própria cen das e simultaneamente o projeto de in 1979.
tral telex. dustrialização para produção em gran
A
de escala e a custos reduzidos. 3.1. Âmbito de localidades
2.4. Princípios operacionais Com isso, no início de 1978 foi entre
gue à EMBRATEL o protótipo do A tabela 3.1 resume o âmbito de
Com a finalidade de estender um ter Concentrador de Linhas Telegráficas implantações dos concentradores
minal da central telex até localidades NEDAX-102, que foi instalado junto à NEDAX-102 no Brasil.
distantes, o concentrador deve estabe central telex de São Paulo, para a avali
lecer uma correspondência biunívoca ação do seu desempenho.
entre o terminal Remoto e o terminal
do Equipamento Central interligado à
central telex. Esta correspondência é 1979 (até setembro)
observada em todas as conexões, atra
vés da operação dos Controladores de Estado Qtde
Equipamento Central e Remoto, inde
pendentemente dos juntores bidirecio Bahia 5 Bahia 2
Espírito Santo 1 1
nais utilizados, bem como da comuta Ceará
Goiás 1 Mato Grosso 1
ção efetuada nos circuitos de comu
Mato Grosso 2 Minas Gerais 1
tação. Minas Gerais 7 Rio Grande do Sul 2
Pará 3 São Paulo 3
A figura 2.3 ilustra este princípio. Paraíba 1
Pernambuco 1
Nota-se que nas comutações efetuadas Rio de Janeiro 2
tanto no equipamento Central como Rio Grande do Sul 19
Rondônia 1
Remoto, não há determinação de rotas
Santa Catarina 3
de saída, complexo controle de tarifa
Sáo Paulo 4
ção, registro e envio de informações Futuras implantações
numéricas provenientes dos terminais
ou a eles destinados, enfim, nenhum
controle complexo de conexão, limi Tabela 3 .1