Page 31 - Telebrasil - Março/Abril 1980
P. 31
Carlos Ken-Iti Watashi
Fornindo em Engenharia pela Escola Politci nu n
da ÜSP. em 1973. Fez yàrios eslavos no Japao.
Atualmente ocupa o carpo de Chefe de Seção de
Engenharia de PABX e Telex do Departamento de
Computação da NEC do Brasil.
Com o início da expansão da Rede Nacional de Telex em 1974, am pliou-se o | 2.2. Determinação das caracterís-
âmbito de localidades atendidas por este serviço, através da EM BRATEL tícas
por
grandes centros urbanos, a princípio, quando deveriam , como os serviços | Efetuados os estudos de estimativa de
telefônicos, cobrir a m aior área possível, a fim de integrar e interligar todas demanda de tráfego, custo por termi
as regiões brasileiras como um todo. nal, quantidade de canais telegráficos
necessários para a interligação com a
1. Introdução Telegráficas em 1977, iniciou-se de central telex, dimensões físicas do
imediato os estudos relativos a este equipamento pretendido, tecnologia
Os pequenos centros urbanos, em nú equipamento, e determinadas as carac de construção, prazo de fabricação
mero elevado, difundidos por todo o terísticas técnico-operacionais. nacional, e tendo como princípio fun
país, de grande extensão territorial, damental o custo de implantação em
necessitavam de centrais de comutação 2.1. Princípios inúmeras localidades, sendo capaz de
telegráfica (Centrais Telex) de peque estender todas as facilidades da central
no porte, uma em cada localidade. O concentrador deveria tornar viável a telex aos usuários, estabeleceu-se que
extensão de terminais de Centrais o equipamento pretendido deveria
Mesmo sendo centrais de pequeno por Telex até as localidades distantes a apresentar:
te, estas deveriam apresentar todas as serem atendidas, através de canais
facilidades de serviço e características telegráficos, cuja quantidade é deter 1) Atendimento a até 20 terminais.
das grandes centrais de comutação minada de acordo com a demanda esti
telegráfica. Isto, naturalmente, impli mada de tráfego (figura 2.1). Desta 2) Interligação com a central telex
caria em vultosos investimentos, o que forma, seria possível o atendimento a através de 5 canais telegráficos.
não ia de encontro com as disponibili localidades distantes das Centrais Te
dades nacionais. Deveria ser encontra lex de grandes centros urbanos, sem a 3) Dotado do sistema de energia pró
do, como solução, um equipamento necessidade de implantação de uma pria.
que proporcionasse: central telex de pequeno porte que
4) Acomodação do equipamento em
apresentam custos elevados em com
um único bastidor.
1) Baixo investimento global, compa paração com os concentradores. Os
rado com as centrais de comutação meios de interligação dos canais tele-. 5) Tecnologia Crossbar (atualmente
telegráfica convencionais. gráficos do concentrador-central e cen com MTBF elevado).
tral-central seriam os mesmos, não
2) Apresentar todas as facilidades das
incorrendo em fator agravante do custo 6) Velocidade de operação até 200
centrais de comutação telegráfica.
de implantação. bauds.
3) Atendimento a localidades na faixa
de 20 terminais.
GRANDES CENTROS
— URBANOS
4) Ocupar pouco espaço e capaz de LOCALIDADE DISTANTE T TV
operar em condições ambientais nor CENTRAL
TELEX
mais.
m
5) Possibilidade de atendimento ime TTY
diato das necessidades de implantação.
a - SOLUÇÃO CONVENCIONAL PARA ATENDIMENTO
DE LOCALIDADES DISTANTES
Considerando estes fatores, levantou-
se a hipótese de fabricação nacional,
visto tratar-se de um problema nacio LOCALIDADE DISTANTE
nal, de Concentradores de Linhas Te EQUIPT0
REMOTO EQUIPTO.
legráficas. TTY CENTRAL
n m
2. Características fundamentais I
b - SOLUÇÃO PROPOSTA PARA ATENDIMENTO
DE LOCALIDADES DISTANTES
Levantada a hipótese de fabricação
nacional de Concentradores de Linhas
Figura 2.1 — Comparação de métodos de atendimento a localidades distantes