Page 6 - Telebrasil - Julho/Agosto 1980
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Outra vez recaímos em um cuidadoso Durante a fase de planejamento das es equipado com os relevantes program*
estudo para definir os limites da efi truturas do programa e dados, os mó do sistema, é requerido para fomto
ciência em custo entre o software e o dulos funcionais do programa e os al este suporte. Primeiro o programa ei
hardware. Um projetista necessita, goritmos são definidos. crito na linguagem de programaúl
portanto, experiência em hardware e selecionada deve ser inserido noc<r|
software para fazer este trabalho. A implementação dos programas in putador. Um bom programa edi(>
clui a codificação na linguagem de pro transform a o computador emuir
2.2, Desenvolvimento “hardware” gramação selecionada, e a tradução teleimpressora inteligente e assim n
para a linguagem de máquina usando duz o tempo requerido para fazer n
Em princípio, o desenvolvim ento um programa assembler, ou compila subseqüente modificações do progn-
hardware de um sistema baseado em dor, ou mesmo usando técnicas de tra ma. O programa deve então ser
microprocessador não difere muito dos dução manual. zido em linguagem de máquina o
requer um assembler ou compilad:
desenvolvimentos hardware usuais.
Esta tradução automática logicameri |
Alguns dos pontos que necessitam O teste dos programas nunca deve ser
atenção especial serão discutidos aqui. subavaliado. Ele corresponde a cerca é menos sujeita a erros que uma
O projeto do microcomputador é fre- de 45% do esforço de desensolvimento ção normal.
qüentemente baseado em circuitos re software, aumentando exponencial
comendados pelo fabricante de micro mente com a complexidade da estru O suporte de um computador para ttrí
processador de tal maneira que a prin tura de controle de um programa, isto defeito (debugging) de programasei
cipal função do sistema de micropro é, o número de diferentes saltos e rami grande valia na fase de teste Estasres-
cessador será projetada em tempo rela ficações neste programa. Com o au de tirar defeitos dão um contros
tivamente curto. Uma padronização do mento das dificuldades de teste a con completo sobre o programa após cai!
hardware será evidente. fiabilidade do software decresce. instrução e verificam o estado intt
do computador. Se este suporte
Uma pecularidade dos microprocessa Portanto, um aspecto muito importante está disponível, provisões espec
dores é o sistema hus que conecta as no planejamento do software é o de devem ser alocadas no hardme*
principais partes do sistema, ou seja, o projetar de tal forma que os erros sejam usuário para executar funções^
processador, as memórias e as interfa evitados desde o início, ao invés de de milares.
ces. Este sistema hus consiste de um tectá-los no processo de teste. Isto • •
2.4. Integração do “harinn
número de fios (frequentemente maior pode ser alcançado estruturando-se
“ software”
que trinta) que são usados para trans convenientemente os programas em
ferir dados em operação de multiplcxa módulos funcionais bem definidos; li
A integração do hardwareesofrn
ção no tempo. O problema para o enge mitando o programador a estruturas de
uma etapa que é especial para os $
nheiro de desenvolvimento é o de não controle simples e transparentes; utili
mas baseados em microprocessador
perder de vista o grande número de da zando uma linguagem adequada c
dos que percorrem nos dois sentidos o adaptada ao problema. Métodos de Antes da integração, o hardwaret
hus e saber interpretar os vários esta programação estruturada provaram ser desenvolvido e testado usando*
dos que ele apresenta. extremamente valorosos na arte de se
mente pequenos programas dc
escrever programas sem erros.
verificando as funções hardwatd
Logic analysers e microprocessor
sistema. O software foi testadous^
analysers são projetados para este tra Boa documentação é vital para todos dados especiais de teste que foram?
balho. Eles monitoram, indicam em os projetos. Um padrão de documenta parados para simular o hardwtü
displays c algumas vezes interpretam a ção e procedimentos tem de ser defi
seqüência de sinais no hus. sendo as nido e obedecido para que qualquer
Na fase de integração, o soft*1
sim de grande ajuda para tirar defeitos projeto tenha sucesso. transferido para a memória do
em tais sistemas.
hardware real, sendo então testai“'
O desenvolvimento software requer
O projeto de um sistema baseado em uma cada vez maior porção do orça Esta integração é o ponto iniciai
processadores não deve ser iniciado mento de desenvolvimento, obrigando problemas de tempo, deficiência.^
sem a existência de tal analisador, ou assim a uma escolha judiciosa das fer testes feitos para o software t r
equivalente, à disposição dos proje ramentas de desenvolvimento a fim de ware aparecerão e terão de ser sa^
tistas. aumentar a eficiência. com um equipamento de teste ^
do. O risco técnico de um deser
2.J. Desenvolvimento “software" Existe pouco suporte prático disponí mento pode ser reduzido subst^J
vel na fase de planejamento software, mente integrando-os maisce^j
A meta de qualquer desenvolvimento isto requerendo engenheiros e progra possível em um processo contia j
software é a de um programa sem erros madores altamente especializados. No quanto o desenvolvimento prof*
que realize as funções específicas. O ,entanto, existe bastante suporte para a
processo de desenvolvimento software implementação, teste e documentação A integração é uma tarefa dit*
pode ser dividido em várias fases. do software. Um com putador, bem ferramentas apropriadas. lnuv-