Page 79 - Telebrasil - Julho/Agosto 1979
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Esta Seção é um registro histórico, condensado, das
diferentes abordagens de assuntos de interesse da
comunidade das comunicações.
anos, no mínimo, a maturação do investimento Haroldo Mattos chegou a fazer um apelo: “ Efe
para a instalação de equipamentos telefônicos. E tivamente, estamos atravessando uma crise eco
Setor unido frente aos será preciso reativar laboratórios, montar nova nômica e por isso é preciso haver uma conscienti
mente o que foi dispersado, formar novos técni zação dc todos sobre o problema. Só poderemos
reflexos da crise econôm ica cos ou recapturá-los nas indústrias para onde se atender as reivindicações de acordo com as nos
transferiram em função da crise. sas possibilidades; 1979 vai ser um ano difícil” .
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Corrêa de Mattos quer o FNT com retorno — O O Globo — 08.05.79 O Globo — 29.06.79
Ministro Haroldo Corrêa de Mattos, das Comu
nicações, disse que pleiteará o retorno integral do “ O Brasil poderá voltar a viver dias táo O ex-Ministro das Comunicações e atual presi
¦•fundo Nacional de Telecomunicações — FNT — dramáticos cm matéria de congestionamento te dente da subsidiária brasileira da Nippon Electric
e a contratação de recursos externos para com lefônico como os de 1968. Com uma agravante: Company (NEC), Hygino Corsetti, advertiu on
pensar o corte de CrS 3,8 bilhões a ser efetuado hoje são 6 milhões de telefones, em lugar de 1,8 tem que, dentro de dois a (rês anos, a indústria
no orçamento das empresas vinculadas ao Mi milhão” . A afirmação é du Revista Nacional de de telecomunicações poderá entrar em colapso
nistério, de Cr$ 32 bilhões, encaminhado à Se Telecomunicações, edituda pela TELESP. igual ao de 1969, “quando não se conseguia fa
cretaria de Planejamento da Presidência da Diário de São Paulo — 19.05.79 zer uma ligação sem esperar algumas horas", ca
República. O corte afetará justamente os recur so o Governo não aumente suas encomendas ao
sos destinados a novos investimentos. O setor de telecomunicações acusa o Governo fe setor.
deral de estar violando a Constituição ao permi Jornal do Commercio — 30.06.79
0 Fundo de Desenvolvimento retém, hoje, 50 tir a transferência, nos últimos cinco anos, de
por cento do FNT, repassando o restante ao se cerca de CrS 14 bilhões de recursos do Fundo O Ministro das Comunicações, Haroldo Corrêa
tor das Telecomunicações. O Ministro pretende Nacional de Telecomunicações para o Fundo de de Mattos, previu a estagnação e degradação dos
“pleitear tudo, em principio” e ressalta que o Desenvolvimento Urbano. Alega que a Lei Mag serviços de comunicação, se houver limitação
Fundo e as tarifas — que nào sofrerão redução na não permite a utilização, em fins diferentes de muito grande no orçamento do setor. Em entre
- são os únicos meios disponiveis para sustentar sua destinaçâo específica, de recursos obtidos vista coletiva concedida ontem, durante o encer
a área. Haroldo de Mattos declarou que existe através de sobretarifas. ramento do Seminário de Telecomunicações e In
uma diretriz governamental que precisa ser res formática, Corrêa de Mattos informou que “ pre
peitada, mas lembrou que caso não se obtenham Os recursos do Fundo de Telecomunicações são cisamos de um minimo para que o setor nào se
novas fontes de recursos a expansão pretendida provenientes da cobrança de um adicional espe estagne e não se deteriore” .
este ano seria limitada. cial — sobretarifa — nas contas de telefone e de
Tribuna da Imprensa — 05.05.79 telex em todo o país. O Governo congelou os Haroldo Corrêa de Mattos admitiu que o Mi
programas do setor, mas não deixou de onerar os nistério das Comunicações já foi, a partir de 77,
A crise das telecomunicações — Por que essa re usuários com o imposto extra, passando a aplicar duramente atingido com as medidas de desacele
gressão num serviço de infra-estrutura considera a sua vultosa renda em áreas estranhas. ração da economia. Acrescentou, inclusive, que
do fundamental para o desenvolvimento do pais? Jornal do Commercio — 01.06.79 nos próximos meses se farão sentir os reflexos
Porque o orçamento da TELEBRÁS sofreu cor dessas medidas, prevendo-se para 79 e 80 a estag
nes arrasadores nos últimos anos. Na mesa- O documento que a Abinee entregou ao Ministro nação do setor, em relação ao atendimento da
redonda promovida pelo Globo com os em das Comunicações, em nome de 22 empresas do demanda.
presários do setor de telecomunicações (edição setor de telecomunicações, solícita encomendas Folha da Tarde — 25.04.79
de domingo último), o próprio ex-Ministro urgentes para evitar graves problemas econômi
Quandt de Oliveira revelou que esses cortes che cos e sociais. No documento, as empresas assina O Ministro Haroldo Corrêa de Mattos admitiu a
garam a 50%. As encomendas do Governo á lam que para o aproveitamento total de sua capa paralização do sistema de comunicações do país,
indústria do setor (hoje com índices de 70% de cidade de produção seria necessário um montan além de grandes dificuldades para as indústrias
ociosidade) estão a zero nesta altura, e segundo te de encomendas aquais no valor de Cr$ 4,8 bi do setor, caso sua pasta seja atingida pelos cortes
um dos empresários presentes ao debate, cerca de lhões. Entretanto, os pedidos em carteira corres de orçamento promovidos pelo Governo. Con
40 empresas já se encontram em regime pré- pondem apenas a 12,5 por cento da capacidade cordou, entretanto, que “cabe a ele estabelecer
falimentar. - instalada. as prioridades do país e a nós atacá-las ’'.
Essa situação, segundo o documento entregue ao
Os investimentos em telecomunicações foram
Ministro, ‘‘está ocasionando um nível insus "Não temos condições de ter nossas verbas redu
desclassificados em sua prioridade desde que o
tentável de operacionalidade para a indústria de zidas", afirmou o Ministro, "e caso isto acon
pais se viu alcançado pela crise econômica do
capital nacional, restando a alternativa do regi teça passaremos por sérias dificuldades. Mas se o
petróleo. A necessidade de se dar severo combate
me pré-falimentar a curto prazo na hipótese da Governo está empenhado na luta contra a in
à inflação confirmou esse tratamento de segunda
não efetivação de encomendas urgentes. Grande flação e o corte dos orçamentos é uma arma para
classe ao setor. Deveríamos ter uma expansão de
parte do pessoal empregado corresponde à mão- esta luta, nos^a obrigação é participar com a cota
5 milhões de terminais telefônicos em 5 anos, e ti
de-obra altamente especializada. A permanência de sacrifício que nos couber".
vemos apenas de um milhão. Jornal de Brasília — 03.05.79
do nível atual de encomendas, fatalmente obri
gará a efetivação de dispensas, representando
Os empresários da indústria de telecomunicações
perda que contribuirá, decisivamente, para a pa
nào foram ouvidos sobre os cortes. Se ouvidos, CPA’s
ralisação de todos os programas de nacionali
diriam ao Governo que o tratamento destrutivo
zação, absorção e fixação de tecnologia no
do setor desmente desde logo a posição oficial de No contrato assinado ontem com a TELEBRÁS,
país” , diz o documento.
apoio à empresa privada brasileira e conduz a que define a forma de transferir tecnologia das
perdas irreparáveis de competitividade tec- O Ministro das Comunicações, Haroldo Corrêa CPA’s (Centrais Programadas por Armazena
r- nológica e mão-de-obra especializada. Se quiser de Mattos, disse que ‘‘as compras das empresas mento) para a Matei — holding da Ericsson,
mos mais tarde retomar o dinamismo do progra estatais do setor vão se fixar, este ano, em 150 Monteiro Aranha e Atlântica — e a Pereira
ma, o trabalho de recuperação material e huma mil novos terminais telefônicos, em virtude da Lopes-íbesa, obriga a L.M. Ericsson e a ITT,
na será considerável. Basta lembrar que é de três falta de recursos” . sempre que solicitadas, a prestarem todo apoio >