Page 72 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1979
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mento (CPA), caso o presidente da Repú 1977, o Governo cortou os investimentos ver todos os seus problemas, ao contrérÍQ
bl ica assim o determine, com base no re no setor. das e/etromecânicas, cujo desenvolvimenl
curso apresentado pela Ericsson do Brasil. Jorna! do Comércio - 12.11.78 to é muito caro, por exigir o concurso dt
O Estado de São Paulo — 02.12.78 muitos especialistas em campos diferentet,
A Siemens," fabricante de telefones, lan Jorna! do Brasil — 09.11.78
Fabricantes e Produtos çou ontem sua nova Unha de equipamen
tos telefônicos, no auditório da Associa Nossa empresa nao é multinacional, £
O desenvolvimento do telefone brasileiro ção -ComerciaI do Distrito Federal, com uma empresa estrangeira. A NEC do Bra
*
foi contratado com a firma IGB-Control, exposição e demonstração prática no lo sil tem uma diretoria e essa diretoria re
o da cápsula transmissora foi contratado cal. Além de mostrar três novos tipos de solve seus próprios problemas. No Japão
com a Fone-Mat e o da receptora com a aparelhos, a Siemens lançou também duas temos os nossos problemas e resolvemos
Etetro-Acústica. Já estão prontos 500 cores de telefones no mercado: laranja e lá; nossa empresa nos Estados Unidos re-
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aparelhos, que foram distribuídos por al verde. Foi demonstrado o funcionamento solve os problemas que tem". Kobayashi í
gumas companhias telefônicas para testar dos telefones "Chefe-Secretária", "Rapiset afirmou que a flutuação da demanda é
em suas redes. 1/6" e "Rapiset 3/15". um problema que a NEC resolveu ampli
O Globo - 09.11.78 JornaI de Brasília — 23.11.78 ando e diversificando seus produtos. "Só
se tem duas soluções quando a flutuação
Segundo Luís Carlos Bahiana, diretor da H.P. Diniz confirmou um aporte, até ju na demanda é grande: diminuir o pessoal
Siemens, nos cinco primeiros anos de ope nho, de Cr$120 milhões para a Transit, ou diversificar a produção; preferimos a
ração, a nova empresa terá uma reserva do para cumprimento de sua segunda fase de segunda opção".
mercado representado pelas empresas do produção, com anexação de dois novos Correio Brazi/iense — 22.11.78
grupo Telebrás de 50%. Ou seja, cerca de sócios ao empreendimento: Telebrás e
3.000 máquinas nos próximos dois anos. Digibrás. Com o aporte, o capital da Tran O ministro das Comunicações, Quandtde
Além deste, Bahiana acredita que a nova sit passará a Cr$260 milhões, sendo só Oliveira, e o presidente da Telebrás, José
EE (51%, Abramo Eberle e 49%, Siemens) cios a Transit Participações (controlado de Alencastro e Silva, preocupam-se com
poderá conquistar 50% de um mercado de ra), BNDE, Camargo Corrêa, Digibrás e a possibilidade de o encontro lançar no
1.000 máquinas/ano representado pelas Telebrás. País o embrião da idéia da "sociedade de
empresas do setor privado. informações". Isto é, que se passasse a
Relatório da Gazeta Mercantil — 10.11.78 O presidente da Transit criticou, incisiva discutir o problema internacional mais sé
mente, o projeto de associação da Darca e rio que se instalará nos próximos anos -
A Docas negocia comprara Elebrae Seil/y Philco para difusão, também, de semicon o hiato do desenvolvimento das técnicas
Heumann, presidente do conselho de ad dutores em Minas Gerais. de informação entre países desenvolvidos
ministração da Efebra, contudo, preferiu 0 Globo - 28.11.78 e subdesenvolvidos. Quandt afirmou que
* *.
não se manifestar sobre a noticia, não ne o fato mais importante do V CBTEL foi
gando porém os entendimentos. Comen Fórum a recomendação de Sé associar os concei-)
ta-se que a Docas poderá assumir cerca de tos de telecomunicações e informática;
60% do capital da E/ebra, diminuindo pa Na reunião-almoço da Federação das In defendeu a necessidade de se definir, a
ra 40% a participação dos atuais proprie dústrias do Estado, o presidente da Em- curto prazo, uma política para a informá
tários (Seil/y Heumann e Paulo Martihez brotei demonstrou sua preocupação com tica de modo a integrá-la às telecomunica
Neto). A entrada da Docas seria efetiva o nível de capacidade o^i^sa das indústri ções. "O governo deve conscientizar-se ej
através de um aumento no capitaI da as eletro-eletrônicas, principalmente do institucionalizar os dois campos. Uma
E/ebra, que seria elevado dos Cr$36 mi setor de telecomunicações, que já atinge a política para ambos, entendo, é vital. 0
lhões atuais para algo em torno de Cr$ 120 50%, devido principalmente à redução país que não tiver consciência da Impor
milhões. nos investimentos das empresas de comu tância disso vai encontrar muitas dificul
nicações, seguindo política ditada pelo dades no futuro ".
A Elebra, que tem um patrimônio liquido governo. Ele disse que nem a Embratel, Relatório da Gazeta Mercantil — 10.11.78
da ordem de Cr$35,1 milhões, faturou que é a maior cliente do setor industrial,
cerca de Cr$ 119 milhões no ano passado, poderá reduzir a ociosidade das indústrias, "A abertura para o futuro" foi como defi
segundo dados constantes no "Balanço pois já expandiu suas operações em 1978, niu o V CBTEL seu presidente. Helvécio
Anual". A empresa conta, hoje, com 540 e está com seus programas suficientemen Gilson. "Firmou-se aqui, em primeiro lu
funcionários e, segundo, comunicado por te dimensionados para o próximo ano. gar, a clara manifestação quanto à neces
ela distribuido, tem conseguido, nos últi Jorna/ de Brasília -08.11.78 sidade da independência tecnológica, co
mos anos, um crescimento médio de mo primordial objetivo do interesse na
150% ao ano. "Hoje, em vez de dar prioridade à expan cional. As discussões cingiram-se aos as
Gazeta Mercantil - 11.11.78 são, a nossa maior preocupação passou a pectos táticos e estratégicos para a conse
ser prestar bons serviços e atender melhor cução dessa meta. O segundo ponto refe
Para o prof. George Verlinde, o Brasil tem aos nossos assinantes". A afirmação é do re-se à plena consciência do setor para a
condições de produzir o ferrite (material General José Antônio de Alencastro e Sil inexorável convergência tecnológica e sis
magnético) para uso em telecomunicações, va, presidente da Telebrás. temática das telecomunicações e da infor
especialmente em telefonia. Destacou o O Globo - 09.11.78 mática. O terceiro ponto diz respeito a
prof. Verlinde que uma das empresas en i • * uma nova perspectiva que se abriu para a
viou carta-consulta ao Conselho de Desen Segundo o engenheiro Luiz Machado, di compreensão do papel das comunicações
volvimento Industrial — CDI — para a retor do Centro de Desenvolvimento e no processo de desenvolvimento econô
produção de ferrite para telecomunica Pesquisa da Telebrás, um bom engenheiro mico".
ções, mas acabou desistindo porque, em de técnica digita/ está habilitado a resol Relatório da Gazeta Mercantil — 10.11.78