Page 48 - Telebrasil - Março/Abril 1977
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técnica do Sistema Metaconta, já exaustiva viabilidade técnica de produção no Brasil, por gio de Magalhães, presidente da Standard
mente testado e em funcionamento normal força de seu alto grau de especialização. Eléctrica, ''encara o porvir com otimismo, já
em 23 países, conta com o contínuo esforço que o mercado brasileiro e a potencialidade
desenvolvido, ao longo desses anos, a favor O que não falta na empresa — otimismo econômica do país são fatores que asseguram
da nacionalização dos seus equipamentos uma nova fase de expansão para um futuro
(93% atualmente) e de sua mão-de-obra Após um período de expansão acelerada das próximo".
(98% dos seus funcionários s8o brasileiros). telecomunicações nacionais, o governo, a fim
Além do mais, possuindo um dos maiores de combater a inflação e o desequilíbrio da Para que as indústrias, concessionárias e o
corpos de engenharia do país em telecomuni balança de pagamentos, viu-se obrigado governo possam atingir plenamente seus ob
cações (95% são brasileiros — os 5% restan agora a diminuir seus gastos em vários se jetivos, a STANDARD ELECTRICA acredita
tes são representados, em sua grande maioria, tores, dos quais o de telecomunicações foi um que o relacionamento entre esses três setores,
por elementos já radicados no país há vários dos mais afetados. Diante dessa reversão de já bastante saudável, deva ser cada vez mais
anos, casados inclusive com brasileiras), o expectativas, a empresa teve que tomar uma aprimorado, de modo que a indústria, de sua
centro de decisão tecnológica da empresa série de medidas para ajustar-se à nova si parte, possa melhorar sempre o seu desem
acha-se localizado no Brasil, sem qualquer tuação, a fim de operar em condições ade penho e cumprir o papael que lhe cabe -
interferência do exterior. Assim sendo, o que quadas de eficiência e rentabilidade. Apesar oferecer equipamentos de alta confiabilidade
falta para que o Metaconta seja inteiramente das dificuldades advindas da diminuição do técnica, a preços competitivos e com prazos
nacional, são componentes e matérias-primas volume de encomendas por parte do gover de entrega reduzidos, dentro de uma margem
em relação aos quais não há, por enquanto, no, a empresa, segundo palavras do Dr. Sér razoável de rentabilidade. |
EMBRATEL compra mais à indústria nacional pela 1? vez em 11 anos
Volumes "É considerável mas necessária, já que para
dependermos cada vez menos de forneci
Dos 689 contratos assinados em 1976, apenas mentos externos precisamos do apoio e do
O presidente da Embratel, Sr. Haroldo Corrêa 23 não se referiam à aquisição de equipamen
de Mattos, revelou que, durante 1976, pela tos e serviços técnicos junto ao mercado know-how das multinacionais, sem os quais
primeira vez nos 11 anos de atuação da em nacional. O presidente da Embratel observou a assimilação da tecnologia tão ampla e di
presa, o volume de contratos firmados com a que o fato de as compras no exterior re nâmica das telecomunicações dificilmente
indústria de telecomunicações implantada no presentarem 30,9% do total dispendido nessa chegaria em tempo útil às empresas genui
país superou, em quantidade e valor, os totais atividade pela Embratel durante todo o ano, namente brasileiras".
obtidos por suas concorrentes no exterior, por "reflete uma realidade à qual não podemos e "É sem dúvida um ônus indireto para a nossa
uma diferença de aproximadamente Cr$ 340 não vamos nos acomodar, não obstante a balança e, embora seja decrescente, dilui-se
milhões, "o que se constitui num marco da melhora conseguida em pouco tempo, até quando comparado hoje ao retorno que está
maior importância para a consolidação do aqui". dando ao Brasil na implantação de um ar
setor, principalmente se considerarmos o sal rojado e amplo sistema de telecomunicações,
do altamente negativo de apenas três anos "Tal disparidade numérica resulta basicamen sem o qual não há estrutura para o desenvol
atrás, quando somente 20% dos gastos da te dos gastos com componentes que pelas vimento nacional. Além disso, o expressivo
Embratel com equipamentos ficavam no características de nosso mercado, teremos faturamento dessas empresas deixa no país
Brasil". quo importar ainda por tempo indeterminado sua maior parcela, não só em reinversões e
— como ocorre até mesmo nos países desen como resultado da técnica inegavelmente
Acrescentou que a partir de 1977 essa van volvidos — e com equipamentos de altíssima transferida, mas até mesmo em forma de im
tagem deverá acentunr-so, "já que os fa capacidade ou precisão, tais como as centrais postos de previdência, produção e sobre
bricantes nacionais sarflo os principais for por programa armazenado (CPAS), para as remessas de lucros".
necedores do novos o importantes segmentos rodos do telex ou telefone, quo, no entanto,
para nossos projetos, tais como os equipa passaremos n produzir até 1982, interna e Considerando que "o contigente humano de
mentos de comutação, multiplox telográfico e autofinanciadamonte". nível técnico e superior atuando hoje no cam
telefónico, redes do energia e alimontaçflo o, po das telecomunicações brasileiras ê talvez o
principalmente, nntonas, guias de cabo maior patrimônio que a Embratel está legando
coaxiais e componentes da radiotransmissflo Distribuição ao país", o presidente da Embratel afirmou
que representam o estrutura básica do sis que "atualmente já somos donos de know-
tema nacional de tolecomunicaçõos". Obser Referindo so A parcela tocante As multina how próprio em vários itens de nossas
vou que os índicos de nacionalizução nunca cionais estabelecidas no Brasil no cômputo atividades, inclusive engenharia e operação
serão inferiores a 80%, "embora aí já estoja das desposas da empresa, o presidente da de sistemas, que temos inclusive cedido a
incluído o item de mão-de obra especializada, Embratel classificou a de "considerável", pois países amigos, a título de intercâmbio, prin
que, mesmo não sendo um produto, repre equivaleu a mais de 70% dos Cr$ 2 bilhões e cipalmente na África e América Latina."
senta a principal plataforma do desenvolvi 15 milhões de cruzeiros correspondentes a es
mento tecnológico nesse campo". to ano. JB - 03/01/77
TELERN ativa 7 novos sistemas
No inicio ao corrente ano a TELERN colocou Somente este mês, ativamos as seguintes Assim, ativamos 8600 terminais (57,52% do
em operação oito centrais telefônicas no in centrais: total do plano para o interior) que somsoos
terior do Estado, dando continuidade ao seu aos 2000 anteriores totalizam 70,90% dos ter
plano de expansão que envolve no interior a minais a serem implantados no interior do Es
implantação até 1980, de 14.950 terminais — Currais Novos - 1000 terminais NC-460 tado, até 1980.
telefônicos. E, com função Tandem — Centro de área.
— Macau — 600 terminais NC-460 E, com A TELERN cumpre assim, o previsto no 2’
Em 1974 implantamos 500 terminais AGF-0S, função Tandem — Centro de área. PND. Todas as centrais foram ativadas com
na cidade de Ceará Mirim. — Angicos — 200 terminais, NC-100 antecipação de 12 a 60 dias, em relcdo ao
— Caicó — 1500 terminais, NC-460 E. cronograma contratual.
Em 1975 implantamos 500 terminais AGF-OS,
na cidade de Macaíba. — Mossoró — 5000 terminais, NC-400 BB
— Mossoró — 363 troncos, trânsito, classe Temos hoje oito centrais operando com sete
Em 1976, 600 terminais NC-230 na cidade de III, NC-820 dígitos e conexão para a rede nacional de OD
Eduardo G o m o s e 4 0 0 terminais NC-230 na — Acari — 200 terminais, NC-100 além do DDD regional, executado entre as
r.idadn de Arma Branca. — Lages - 100 terminais, NC-100 cidades de Areia Branca e Mossoró.