Page 12 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1975
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Em seguida é apresentado teste vivência operacional do Sis V — Custo de implantação (Ci)
10 modelo desenvolvido através tema. O custo desta estru
le exemplo numérico. tura será tanto maior quan Os elementos físicos de um
to maior o Tempo Médio en Sistema para uma desejada
Sintetizando, os passos para a tre Falhas e menor o Tem alta Efetividade devem ter
metodologia adotada são os se po Médio de Reparo deseja um elevado grau de requin
guintes: dos, o que é evidente, pois te tecnológico, o que signi
a previsão de meios na es fica um igualmente elevado
I — Criação de um modelo que ex trutura deverá ser mais far investimento inicial. Em ou
prima a rentabilidade em fun ta. tras palavras, para uma Efe
ção da Efetividade. tividade próxima de 100%
11 — Aplicação de Técnicas matemá A fórmula para Cr é: o Custo de Implantação ten
ticas à maximização da renta de a valores extremamente
bilidade. TMEF altos.
III — Exemplo numérico.
É adotado neste trabalho,
TMDR como rçodelo para aproxi-
Relações em A xação da realidade, uma va
onde Cro é uma constante de riação com A da seguinte
Este item visa gerar as funções proporcionalidade denomi forma:
matemáticas do Benefício e dos nada “ Custo base de Manu
diversos Custos em função da Efe tenção Residual” e repre
tividade, através da natureza das senta o Custo de Manuten
relações envolvidas. ção Residual para Sistemas
de Efetividade igual a 50%,
I — Efetividade (A) ao longo do tempo de vida onde Cio é uma constante
útil. de proporcionalidade deno
TMEF minada "Custo base de Im
plantação” e que representa
A = ---------------------
TMEF + TMDR o Custo de Implantação para
um sistema operando com
Efetividade de 50%.
II — Benefício (B)
IV — Custo de manutenção
0 Benefício ou renda bruta de falha (Cf) Análise funcional
é função do número de cha
madas traduzido em termos O custo para o atendimen Este item trata dos cálculos ma
monetários e, evidentemen to das falhas no Sistema, temáticos necessários à maximiza
te, do tempo em que o ca que representa as despesas ção da relação Benefício/Custo.
nal de comunicação perma associadas ao grupo de re A técnica fundamental baseia-se
nece operativo. Para um ca paros na área defeituosa, na derivada de B/C com relação
nal disponível 100% do tem depende diretamente do a A e na igualdade de derivada a
po de sua vida útil, o Be Tempo Médio de Reparo e, zero nos pontos extremos de uma
nefício é máximo. Pode-se evidentemente, do número função.
pois intuir que o Benefício de solicitações, isto ó, do
é diretamente proporcional número de falhas. Nesta parte do trabalho preten-
à Efetividade do Sistema. A de-se explicitar claramente o re
equação é: lacionamento matemático de B/C
Pode-se dizer que a fórmu com A.
B BoA la é: Assim sendo a relação B/C re
sulta:
Cf — Cfo .TMDR.nf
Onde B0 é uma constante de
proporcionalidade, que de B BoA
signa o montante da renda onde Cro é uma constante de
bruta do Sistema ao longo proporcionalidade, nf o nú C (CioTx+Cro) A +CfoTv(1-A)
de sua vida útil, admitidas mero de falhas ao iQngo do
plena capacidade de escoa tempo de vida útil do Siste 1—A
mento e da canalização dis ma. Sendo Tv o tempo de vi
ponível. Esta constante é da útil do sistema. Para a determinação de valores
denominada “ Benefício ba extremos de B/C é necessário
se” . Assim sendo temos para que:
nf.TMDR
Ill — Custo de manutenção d
residual (Cr) nf.TMDR = Tv (1—A) que i___
substituindo na equação de dA
É o custo gerado por uma Cf fornece
certa estrutura que provê os Resulta pois o valor de A para
meios necessários à sobre Cf = Cfo Tv (1 —A) máxima B/C