Page 44 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1975

cadores. Dependendo da freqüên­
A c im a o a n tig o p a r co a xia l CBr\
A b a ix o o n o v o par co a xia l
A, \T ? Atenuação
pela resistência elétri­
ca dos condutores de
cobre, absolutamente
dominante. Esta resis­
tência cresce em fun­
ção de
efeito pelicular dos
condutores.
A, F É a atenuação de de­
rivação causada pelas
perdas dielétricas no
material do isolamen­
to (discos de polietile-
no), que são direta­
mente proporcionais à
freqüência.
Neste termo aparecem
também efeitos causa­
dos pela resistência
dos condutores de co­
bre, se estes não se­
guem a lei \T T . Se a
resistividade do cobre
aumenta na superfície
cie do condutor, au­
menta também A2. Pa­
ra manter baixo este
termo é preciso em­
pregar cobre
grande pureza na su­
causada
to baixo.
devido ao As dimensões do novo tubo 2,6/9,5
mm foram calculadas para a se­
guinte atenuação a 10°C.
A = 0,014 + 2,319 V T + 0,0014
F dB/km
(F em MHz)
Esta fórmula resulta em 18,06
dB/km a 60 MHz a qual satisfaz
o requisito do CCITT de 18,00 +
0,30 dB/km para a mesma fre­
qüência.
No termo Aj aparece uma depen­
dência com a temperatura de,
aproximadamente, 2% por grau,
visto que a resistividade do cobre
varia em aproximadamente 4% por
grau e o referido termo contém
V 7
A atenuação total a 60 MHz é
maior que 5 000 dB no trecho de
com referência do CCITT que é de 280
km e que inclui uns 180 amplifi­
cia a atenuação sofrida no cabo é
compensada até que o desvio seja
menor que 1 dB em instalação
completa de amplificadores, que
se intercalam a distâncias de
aproximadamente 1,5 km. As exi­
gências sobre compensação cor­
reta são portanto muito grandes.
Compreende-se facilmente que
desvios, ainda que muito peque­
nos de dependência correta de fre­
qüência, podem conduzir a erros
irrecuperáveis.
Os casos mais sérios, no que se
refere ao cabo, não são os des­
vios do termo na fórmula aci­
ma, apesar deste termo constituir
a maior parte da atenuação total,
mas sim a variações no termo A.,
que exercem influências mais sé­
rias. Isto pode ser explicado ten­
do-se em conta que os amplifica­
dores podem compensar, dentro
de limites bastante grandes, va­
riações no termo A, causadas, na
realidade, por variações de tem­
peratura ao longo do cabo. Efeti­
vamente, o sistema está provido
com regulação automática de ga­
nho com auxílio, por exemplo, de
um sinal piloto de 61,16 MHz. Este
sinal piloto faz a correção auto­
mática de ganho naquela freqüên­
perfície (cobre deno­ cia e as freqüências restantes se
minado DIP) e tam­ corrigem proporcionalmente a \f~F?
bém polietileno com As variações de A, não têm por­
um fator de perda mui­ tanto, conseqüências, enquanto
que as variações de A2 dão lugar
a erros remanescentes de atenua­
ção a todas as freqüências, com
excessão de 61,16 MHz. O proce­
dimento de correção que descre­
vemos está ilustrado na Fig. 2.
A. Atenuação medida a 61,16 MHz
em uma seção amplificadora.
B. Atenuação nominal a 61,16 MHz
em uma seção amplificadora.
C. Atenuação medida na freqüên­
cia de medição em questão.
D. Ponto calculado a base de C
ao corrigir a curva de atenua­
ção através de A ou valor no­
minal B.
A freqüências diferentes de
61,16 MHz a curva se desloca
em proporção a
E. Atenuação nominal à freqüên­
cia F.