Page 54 - Telebrasil - Julho/Agosto 1975

'A Interação Governo-Empresa parte, e também para a apreciável

parcela que nessas realizações

coube ao setor privado”.

“ Só recentemente, com a ativação
na Área das Comunicações do setor pelo Governo da Revolu­

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ção, é que lhes abriu, em termos

reais, o mercado nacional, tendo

em vista alcançar uma economia

de escala” — disse o conferencis­

ta — “ Os esforços pará se apare­

lharem e dimensionarem rapida­

mente suas novas responsabilida­

des, num programa quase de emer­

gência, não poderiam se desenvol­

ver sem certos problemas. É o que

o Governo precisa levar em conta

e é a isso que me refiro, sobretudo

quando falo na necessidade de um

bom entendimento entre o setor

privado e o setor público. A nossa

indústria precisa contar com a com­

preensão do Governo e, também,

com o seu integral apoio em termos

de definição de programas e conti­

nuidade de produção, de modo a

O Gen. Juracy Magalhães ao pronunciar sua palestra.
eliminar os seus problemas e con-

solidar-se. Quando falo em indústria

O Instituto de Organização Racio­ falar em nome da indústria de tele­ nacional, refiro-me àquela com tra­

nal de Trabalho (IDORT) e a Asso­ comunicações, abordou a questão dição no Brasil e que já conta com

ciação dos Dirigentes Cristãos de relativa à introdução dos equipa­ suficiente experiência em território

Empresa fizeram realizar, em São mentos de nova geração na rede brasileiro. Essa experiência será

Paulo, uma série de “ Colóquios de telefônica nacional. decisiva no atendimento das metas

Interação Governo-Empresa” . Na O conferencista chamou a atenção governamentais e na definição de

sessão “ Comunicações” , o General para “ o grande salto positivo das um produto nacional, como quer, e

Juracy Magalhães, presidente da realizações do Governo na área das com muita justeza, o Ministério das

Ericsson do Brasil, designado para comunicações, de uns anos a esta Comunicações.”

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Janeiro — RJ.

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