Page 1328 - Telebrasil Noticiário
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JAPONESES PARTICIPAM DO PLANO DE TELECOMUNICAÇÕES
“O Jornal” — Rio — 15-9-64‘
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Para acertar com as autoridades bra nication Cooperative Association (JOT-
sileiras a participação japonesa no plano CA) e membro do Conselho de Ciência
de desenvolvimento das telecomunica e Tecnologia, do governo japonês.
ções em nosso País, com o aproveita O Sr. Kajii viaja em companhia do
mento da técnica e dos equipamentos de Sr. Kurio Tamura, presidente da Ta-
fabricação nipônica, chegou de Tóquio a ínura Denki K. K. (Empresa Produtora
São Paulo e deverá vir ao Rio, em fins de Equipamentos Elétricos) e após os
deste mês, o industrial Takeshi Kajii, entendimentos no Brasil, deverá esten
presidente da Japan Overseas Telecomu- der sua viagem à Argentina e ao México.
INCENTIVO À INDÚSTRIA NACIONAL É META NA EXPANSÃO
DAS TELECOMUNICAÇÕES
"O Jornal” — Rio. 12-9-64
Acentuando que a exploração das te dos grandes fatores de estímulo ao de
lecomunicações ainda se ressente da senvolvimento econômico do país.
falta do investimento privado, o Bri-
gadeiro Teobaldo Kopp, um dos dire ESTÁ SENDO ESTUDADO
tores da Companhia Estadual de Te
lefones da GB, declarou ontem a “O O Brigadeiro Teobaldo Kopp fèz
Jornal", que a nova política para so questão de frisar, contudo, que o pro
lucionar o problema tem como meta blema já está sendo estudado e infor
principal o desenvolvimento da indús mou, a seguir, que na região norte»
tria de equipamentos de comunicações, onde mais aguda é a falta de comuni
já existentes no Brasil. Acrescentou que cações, observa-se a organização de
as fábricas nacionais de equipamentos emprêsas destinadas à exploração co
têm correspondido à orientação gover mercial das telecomunicações. Reve
namental e vêm aumentando o índice lou, também, que japoneses e húnga
de nacionalização de seus produtos. ros apresentam, constantemente. ofer
Segundo o diretor da CETEL, as tele tas para fornecer equipamento ao Bra
comunicações encontram-se em estado sil, com propostas de financiamento a
embrionário no Brasil e não merece lo?igo prazo. Mas concluiu alertando:
ram a devida atenção dos podêres pú “Aceitar tais propostas, sem exame
blicos, até à criação do Conselho Na mais profundo, equivaleria a incorrer
cional de Telecomunicações. E expli no êrro do desestimulo a uma indús
cou: “Somente então, as autoridades tria nacional que vai crescendo su
governamentais compreenderam o sen prindo as necessidades eventuais e se
tido da telecomunicação para o terri aparelhando para as exigências fu
tório nacional, que é, sem dúvida, um turas” .