Page 15 - Telebrasil - Maio/Junho 1975

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ção das centrais telefônicas cional começaram a ser dita­ pelos referidos equipa­

controladas por programa ar­ dos mais em função das ne­ mentos?

mazenado, ou, em linguagem cessidades próprias dessa re­ e) quais as formas mais ade­

mais popular, controladas de e não exclusivamente a quadas de cooperação

por computador; o termo partir de características de com as empresas produto­

Administração, no caso, está serviço de outros países e/ou ras de equipamentos tele­

sendo empregado para desig­ interesses comerciais e indus­ fônicos já implantadas no

nar o conjunto formado pelo triais dos fabricantes dos di­ Brasil?

Ministério das Comunicações tos equipamentos e sistemas. f) qual o caminho a trilhar

e suas empresas vinculadas, Assim, foi surgindo o in­ em relação à possível op­

incluindo as subsidiárias e as­ teresse cada vez maior, no ção entre a comutação es­

sociadas da Telebrás; cada seio da comunidade técnica pacial e a temporal?

uma das entidades incluídas brasileira, em acompanhar o

nesse conjunto já efetuou ou que de novo se estudava, g) de que modo acelerar a

vem efetuando estudos par­ projetava e executava em transferência real e a ab­

ciais sobre a questão, abor­ centros mais desenvolvidos, sorção do know-how rela­

dando os ângulos mais varia­ porém, com o sentido crítico tivo àqueles equipamen­

dos e de acordo com as suas de adaptação e harmonização tos, pelos técnicos e ad­

possibilidades. com a situação local, realisti­ ministradores brasileiros?

h) como encarar o problema

camente e de maneira ponde­
da verticalização ou não

Por que esse interesse tão rada e cuidadosa.
da produção e, conse­

marcante em relação a uma
Um dos produtos mais quentemente, a questão

nova geração de equipamen­
dignos de análise, nesse con­ da indústria de peças e

tos telefônicos? É bem de
texto, é, sem dúvida, o equi­ componentes eletrônicos

lembrar que. por ocasião de
pamento de comutação CPA, de alta qualidade?

outras mudanças de tecnolo­
sobre o qual, desde logo, se i) qual o impacto da nova

gia, no passado, as compa­
impunha procurar respostas tecnologia sobre o treina­

nhias telefônicas nacionais (e
para uma série de questões, mento do pessoal, qualita-

mesmo estrangeiras no Bra­
entre as quais podemos men­ tiva e quantitativamente?
sil) assumiram uma atitude

cionar, sem restringir, as

passiva, recebendo as inova­
seguintes: O caminho mais óbvio,
ções apresentadas pelos for­

para se obter as respostas aos

necedores com uma certa do­
a) quais as vantagens da no­ quesitos indicados, foi o real­
se de fatalismo, de vez que a

va geração de equipamen­ mente seguido pela Adminis­

orientação era dada por es­
tos em relação às atuais? tração brasileira: consulta às

tes, detentores que eram do
b) é já chegada a ocasião de suas congêneres de países

know-how e, portanto, co­
se partir decididamente mais desenvolvidos, contato

nhecedores quase que exclu­

para a implantação dos freqüente dos técnicos de di­
sivos do que era adequado e

novos equipamentos na versos níveis com seus equi­
bom para as concessionárias

rede nacional? valentes nos centros mais
dos serviços públicos,

c) como, e em que condi­ adiantados, participação de

Com o passar do tempo, ções, iniciar a introdução simpósios, conferências, se­

uma nova geração de técni­ dos novos equipamentos minários internacionais e, fi­

cos e administradores foi se em nossa rede? nalmente, a criação de gru­

formando no País e os requi­ d) como sair da atitude pas­ pos de estudos especiais para

sitos que deveriam ser satis­ siva anterior para a impo­ a análise e interpretação dos

feitos pelos equipamentos e sição dos requisitos técni­ diversos dados obtidos ao

sistemas de telecomunicações cos, operacionais e comer- longo desses intercâmbios.

a serem usados na rede na­ •ciais a serem satisfeitos É evidente, que a consulta