Page 9 - Telebrasil - Julho/Agosto 1970
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CONTRATO DE COMPRA DA CTN PELA TELEPAR
Jornal do Brasil — Rio — 31-7-70
O plenário aprovou, ontem as con clu cluir quais as providências amigáveis ou ju
sões da C PI que verificou as razões que le diciais possíveis recom endáveis a preserva
varam a Com panhia de Telecom unicações ção dos interesses da União e do Estado do
do Paraná — Telepar — a firm ar contrato Paraná;
com a International Telephone and T ele- 2 — A título de sugestão, apontam os
graph Corporation. com o providência: a) — Valor total: US$
7.139.1X1,53; b) — pagam ento à vista do
0 relator, D eputado Lírio Bertoli, A re
saldo devedor; c) — obrigatoriedade por
na do Paraná, apresentou o seguinte pare parte da IT T de reinvestir, n o Brasil, 50%
cer:
do valor recebido, pelo prazo m ínim o de
1 — Seja estudada pela Procuradoria- cin co anos; d) — não deverá constar no
-G era l da República o contrato de com pra aditivo ou contrato n ôvo a parie referente
da CTN pela Telepar, na parte que disser a Scandinavian, aval do G ovêm o federal
respeito ao preenchim ento de tôdas as fo r e outros aspectos que o pagam ento à vista
m alidades legais, a fim de que se possa con dispensa.
EQUIPAMENTOS TELEFÔNICOS TÊM PRODUÇÃO
QUE SUPERA A DEMANDA
D iário de São Paulo — 31-7-70
As condições atuais e as perspectivas da m édio prazo. O setor esteve estagnado por
Indústria brasileira de equipamentos tele m uitos e m uitos anos, e o déficit de telefo
fônicos foram objeto de exposição do sr. nes que daí se originou, em todo o territó
G eraldo Nóbrega, presidente da Associação rio nacional, veio a constituiu um dos m aio
B rasileira de Fabricantes de Equipamentos res pontos de estrangulam ento do nosso d e
Telefônicos, durante a últim a reunião ple senvolvim ento. Paralelam ente, e com o con
nária das diretorias da Federação e do sequência inevitável, a indústria, em bora
¦Centro das Indústrias do Estado de São Pau («erdimensionada para as necessidades po
lo. O sr. G eraldo Nóbrega foi saudado pelo tenciais do País, viveu todo êste tem po
presidente da FIESP/CIESP, sr. Theobaldo quase que em regim e de total capacidade
d e Nigris, que dirigiu os trabalhos da reuni ociosa, acum ulando ano a ano resultados ne
ão. Disso que o destacado em presário foi um gativos e tendo m ultas vêzes de dispensar,
¦dos fundadores da Com panhia Telefônica de ¦ centenas, operários qualificados cu ja fo r
Pernam buco, tendo exercido a presidência m ação dem andou tem po e esforço.
da mesma durante vários anos. D iretor da O presidente da ABRAFET afirm ou
Regional R io da Ericsson do Brasil, há 26 que "a indústria conheceu alguns surtos de
anos empresta sua colaboração a essa em dinam ização, quando se abriram os m erca
presa, além de presidir a entidade que co n dos de São Paulo e do Rio de Janeiro, pri
grega os produtores de equipamentos telefô meiro, e depois os de outras capitais, com o
nicos.
Brasília, Pôrto Alegre, Belo Horizonte, Sal
O sr. G eraldo Nóbrega, in cialm ente, vador, Recife, Fortaleza. Mas supridas as
afirm ou que o Brasil é um país privilegiado necessidades maiores dêsses centros, a ativi
nesse setor, pois é o único que conseguiu dade das quatro fábricas voltou aos índices
reunir as fábricas das quatro maiores em fracos de rotina. Para dar uma idéia do que
presas Internacionais do ram o: Ericsson, a são êsses índices, neste ano de 1970 as en-
'Standard Eletric. a ATE e a Siemens. “ B as comenclas que as quatro fábricas, juntas, re
taria essa circunstância para m ostrar que ceberam não passam de 50 000 linhas".
a indústria nacional tem condições para “Mesmo lutando com tôdas as dificul
atender mais do que satisfatoriam ente às dades de um m ercado assim instável e fraco,
necessidades do nosso m ercado". as quatro fábricas brasileiras que se vin
“ É bem verdade — acrescentou o sr. N ó- cularam ao plano nacional para fabricação
h rega — que essa indústria não atingiu de centrais telefônicas autom áticas graças
ainda a sua plena fase de consolidação, à capacidade dos consórcios de origem, dis
mas isso se deve apenas à falta de um m er põem de estrutura técnica e financeira mais
cado ativo e estável, que lhe proporcionasse do que suficiente para resolver por si só o
exercitar sua plena capacidade de produção, grave problem a das telecom unicações em
« m regime de planejam ento, pelo menos a nosso país. Bastará, para isso, que se lhes