Page 10 - Telebrasil - Julho/Agosto 1970
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dê um planejamento a médio prazo*, res infra-estrutura financeira para as empre
saltou. sas operadoras dos sistemas telefônicos, que
deverão ser capitalizadas e dotadas de recur
•‘Essas as condições atuais da indústria
— prosseguiu. Quanto às suas perspectivas, sos de que ainda carecem“, afiançou.
é claro que não podiam deixar de ser boas.. Quanto a uma eventual importação de
equipamento similar ao produzido pela in
O mercado potencial brasileiro é imenso,
o déficit de telefones tem de ser coberto, dústria nacional — declarou o sr. Nóbrega
no âmbito nacional, no mais curto prazo, e — é medida não apenas desnecessária como
altamente prejudicial à economia e ao de
o Governo da Revolução, que tanto já fêz
nesse terreno, promete, depois de nos haver senvolvimento do Pais. Podia o govèrno es
tar certo — acrescentou — que o Plano Se
dado uma rêde de longa distância que nos
coloca em ótima posição estatística, atacar torial de Comutação Urbana que está nas
firmemente o setor da comutação urbana, cogitações das nossas zelosas autoridades
indispensável à integração e à própria se está inteiramente ao alcance da indústria
gurança nacional e no qual a nossa posição nacional, cujas eventuais fainas e deficiên
cias se devem precisamente à irregularidade
estatística, ao contrário, é extremamente
do mercado e às condições precárias em que
melancólica — 2 telefones por 100 habi
tantes“. tem trabalhado até agora, sem encomendas
bastantes para mantê-las em atividade cons
-O ministro das Comunicações aludiu tante e para assegurar-lhes uma razoável
mesmo a um plano decenal simplesmente programação e uma economia de escala".
grandioso, em tõrno de 10 milhões de linhas Em seguida, o sr. Geraldo Nóbrega teve
urbanas. Pela sua grandeza, êsse plano cons oportunidade de responder a numerosas per
tituirá um desafio à técnica e à capacidade guntas feitas pelos dirigentes da FIESP/
do povo brasileiro e demandará algumas CIESP, abordando problemas ligados às ati
providencias preliminares de grande impor vidades daquele importante setor da indús
tância, como, por exemplo, a criação de uma tria nacional.
EXPANSÃO EMPRESARIAL
Jornal do Brasil — Rio — 30-7-70
A General Telcphol.e Electronics to que selou o negócio foi assinado pchv
International, empresa a que está ligada a vice-presidente para a América Latina da
Sylvania Elctiic, dos Estados Unidos, adqui General Telephone & Electronics Interna
riu o controle acionário da Empire Indús tional. Sr. John Chapman, pelo ainda pre
tria Nacional de Rádio e Televisão S. A.,
passando assim a contar com mais uma vidente da Empire, Sr. Hélio Spadari, e pel®-
organização dedicada à pesquisa e fabri nôvo diretor-superintendente da compa
cação de produtos eletrónicos. O docunien- nhia incorporada, Sr. Jonel Schor.
DECRETO N.Q 66.975 DE 28 DE JULHO DE 1970
Diário Oficial — 29-7.-.70
O Presidente da República através De rar o serviço de telefonia público urbano
creto n.° 66 975 de 28-7-70 outorgou con do Município de Natal, no Estado do Rio-
cessão a Companhia Telefônica do Rio Grande do Norte.
Grande do Norte — TELERN, para explo-
ARGENTINA NACIONALIZA TELEFONES
O Dia - Rio - 16-3-70
Argentina nacionalizou ontem a totali (FNTELn, pertencente ao Estado, a qual
dade dos serviços telefônicos int?rnac.onais. dentro de poucos dia4s assumirá também a
A partir da zero hora de ontem, sex responsabilidade de tóda a rêde de comu
ta-feira, todos os serviços que eram asse nicações por telex ao exterior. Informa-se
gurados pela companhia privada -Transrá- finalmente que os serviços via Satélite serão
dio Internacional" foram transferidos à nacionalizados no mais tardar a primeiro cie
•Empresa Nacional de Telecomunicações“ outubro próximo.
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