Page 11 - Telebrasil - Novembro-Dezembro 1965
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Expres^ando-se em nom e de seus dação que deveria fazer-lhe. Vou ler o
com panheiros de diretoria, o D r. A ntô que recebi. Vale por si.
nio G allotti pronunciou o expressivo Seu pai, professor José A. Durães de
discurso que, a seguir, transcrevem os: C astanheira, fundou o Ginásio B arba-
"C astanheira amigo: e-ena, n a cidade do m esm o nom e, que
Hoje é o dia do C astan h eira. Se t i éle dirigiu por vários anes, e onde fize
véssemos parcela de poder público de ram o curso médio, hom ens como An
cretaríam os institucionalm ente hoje,
feriado na cidade. tónio Carlos de A ndrade. Era um po
lítico português exilado.
Aí está a lem b ran ça que se d estin a a Mãe de origem nobre francesa, P. R.
m arcar esta data. C ., um dia disse, em roda de amigos
A gcra terem os aqui u m a sessão in (repelindo, jocoso, um a insinuação, fei
form al da D iretoria da Cobast, com a ta tam bém , em tom de brincadeira),
presença dos diretores de tô d as as que éle tin h a direito a o sten tar um a
C om panhias d a O rganização- Depois corca de conde. Ao galho da árvore
irem os alm o çar ju n to s e, à ta rd e , na genealógica em que se lé Pedro Victor
CTB, haverá um a reunião ab erta p a ra R enault D urães de C aetanheira, vai ter
que todos da fam ília telefônica pcs.sam a seiva —o sangue de várias naciona
rever, abraçar e hom enagear o amigo lidades e raças-
A respeito do próprio Pedro Renault,
adm irável, o chefe querido e o hom em
ocorre à lem brança o que segue. São
respeitado. íatoL e observações que nos vêm apres
Quero neste instante, dar a conhecer sadam ente à m em ória.
a carta que o Presidente Glassco en Antes de servir num a com panhia de
viou ao nosso D r. C astan h eira e de que
recebi cópia e que diz o seguinte: P re seguros, para a qual viajou ao interior
zado amigo C astanheira — Escrevo p a de M inas e E stado do Rio, foi revisor
ra enviar-lhe as felicitações da Com em jornais e revistas do Rio. Tem um a
panhia, seus D iretores e M embros da inteligência robusta, curiosa, de tudo
sua A dm inistração por ocasião da pas investigar e aprender, que invejável
sagem do seu quinquagésim o ano de
valiosas serviços prestados à O rganiza m em ória retém p ara acudir a qualquer
ção. Ao agradecer a su a leal e eficien cham ado. Em seus dias m ais tenros
te colaboração, posso afian çar que pou ou mesmo já m aduros, a nenhum es
forço se negava. Em sua Barbacena.
cos, n as suas áreas- deram como Você
tão grande contribuição ao desenvol púbere, ainda, foi até oficial de barbei
vim ento des nossos negócios. Todos ro, n a ocasião em que barafustou pela
nós apreciam os o otim ism o entusiástico loja adentro, um freguês apressado que
e c em penho com que V. se dedica à exigiu do m enino que ali nada fazia,
defesa do que julga ser do m elhor in te braços cruzados e em m angas de cam i
resse, não apenas da C om panhia, m as, sa: “Vamos, vamos que estou com
tam bém dos m ilhares de assinantes aos pressa” . O m enino Pedro não hesitou;
quais servim os. Sua cordialidade pro e pela prim eira vez, brandiu um a larga
verbial, aliada a seu bom -hum or, to r lâm ina sueca e um pincel com espuma
de sabão.
naram sua com panhia um a experiên Na Divisão T ri-E stadual (M inas, Es
cia agradável p ara os seus colegas. tad o do Rio e Espírito S anto), como su
Desejo-lhe m uitos anes de boa saúde, perintendente de todos os serviços, re-
felicidades e satisfação. ccmpòs a rêde da Com panhia.
C o rd ia lm e n te . a> J . G r a n t G lassco ’’. Ingressara na Telefônica como taquí
Também recebi o seguinte telegra grafo, no escritório do G erente (como
m a : *‘A D ire to ria d a B ra z ilia n T ra c - então se d izia). Da chefia daquele es
critório foi p ara o tráfego onde seu es
tion, tom ando conhecim ento do quin pirito de organizador pôs as coisas em
quagésimo aniversário des serviços
prestados pelo D r. C astanheira, hom e ordem .
nageia-o pelos seus leais e eficientes No dia em que aceitou o lugar de ta
esforços em prol da O rganização, pelo quígrafo — p ara g an h ar menos do que
que expressa seu sincero agradecim en percebia e do que, para ficar, lhe ofe
to. desejando-lhe felicidades p a ra o receram n a em présa de seguros ende
futuro- Seus inúm eros amigos no Nor trab alh av a — afirm ou a amigos seus
te asscciam -se a êste sinal de reconhe os quais não concordavam com o passo
cim ento. e enviam -lhe cordiais sau d a dado: “ . . . e lhes digo m ais esta: ain d a
ções- d esejan d o -lh e longos anos de sa ú acab arei d ireto r daquela geringonça” .
de e felicidades” . P rofeta cenvicto e certo!
Pedi algum as netas sóbre o nosso P er ocasião de sua admissão, ainda
C astanheira, a fim de p rep arar a sau houve o outro fato, o de só perceber