Page 5 - Telebrasil - Maio 1961
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Comissão e, especialmente, para apre De acordo com os dados a l i -
sentar um plano o b je tiv o , cuja exe consignados, dispendeu aquela Con^anhJa
cução permitisse a rapida regu lariza_ no último e x firc ic io , A 2 .655.133,dO -
ção do serviço lo c a l, f o i oferecido com a manutenção e reformas de seus e-
aquelq Grupo de Trabalho um Plano de quipamentos, tendo sido instalados, no
Emergência com as seguintes caracte
r ís tic a s : período, 159 aparelhos automáticos, 18
1* fase - Autofinanciamento na base semi-automaticos, 37 linhas conjuntas,
de subscrição de debentures conversí
v e is , correspondente a 70.000,00 - 156 extensões e 15 troncos PBX.
por telefon e instalado, pagáveis par
celadamente, ficando a Companhia o- 0 tráfego reg is tro u U2.629.270
brigada, em contrapartida, a insta - chamadas, das quais 1.631.95o in teru r
la r um mínimo de cinco mil novos te banas.
lefon es dentro do prazo de o ito me-
sç3 - sem p r iv ilé g io de qualqueç es- 0 serviço de maior vu lto e-
pçcie e sem preju izo da concorrência
publica prevista na 2^ fase do plano. xeçutado f o i a passagem de um cabo_
fase - Abertura de concorrência - p lá s tic o de 200 pares, de fabricação -
publiça, para a prestação do serviço
te le fó n ic o da Capital, coo p rivilegio nacional (Condulll) entre a Galeria
(condirão unanlaeaente aprovadape Constança Valadares, E d ifíc io Brumado
la Comissão nos trabalhos ate então"
elaborados), em que a concorrente 3 o Departamgnto T e lefó n ic o . Foram am
vencedoça se comprometesse a adqui -
r i r a rede da atual concessionária - pliadas as redes da Rua H alfeld e dos
per seu Justo v a lo r, a f i a de e v ita r Bairros Bom Pastor, Grajaú e Bairu.
a duplicidade de serviços.
Analizando a situação do ser
Para o cumprimento da 1 « fase do v iç o lo c a l, assim se expresça a D ireto
Plano, a Companhia contaria desde lo r ia da empresa em seu r e la t o r io :
go com cinco t i l terminais a serem -
emoarcalos, na Suécia. A proposta - "Considerações gera is - Não temos
f e i t a não íogreu , entretanto, consi palavras otim istas, infelizm ente,
deração pela Comissão. no p rin c íp io d is te r e la t ó r io , pa
ra d ize r aos srs. acion istas a
Cabe ressa lta r que, em virtu d e da re s p e ito de tudo quanto independe
protelação da aareria e da concomi - de nós para o nosso progresso. Os
tante elevação dos custos dos cate - egforços çealizados pela Diretoria
r ia is e da mão de obra nos últimos a nestes tre s anos de a tiv id a d e , no
nos, a base da contribuição de finan sentido de imprimir a empresa ru
c l imanto do^assinante, por aparelho7 mo novo e ritmo acelçrado, não en
passou de cerca de A 25.000,00 em - contraram correspondência na áreã
195S para um mínlao de A 70.000,00 - dos poderes pú blicos, dos quais -
em 1960, cos tendência a crescer sem dependemos. Até hoje não se abriu
pre* a concorrência para exploração re
guiar do serviço de te le fo n e s . Hã
A Capital do §stado £em o seu de sen uma incompreensão absoluta da par
volvImanto econoaico seriamente a fe te daqueles que devem desembara -
tado pela crescente demanda de t e le çar o caminho a ser trilh a d o pela
fones não atendida, k D ire to ria da empresa a que se adjudicar a con
Companhia tu d o te a f e i t o para encon cessão. Continuamos na situação -
tra r ama solução justa e adequada pa desagradável de quem eçerce uma a
ra o problema e os Interessados em - tiv id a d e a t it u lo p recá rio , submi
?ovas in stalações, ouvidos a res p e i tid o s a todos os azares desta con
to , aanifestaram -se, em documento es d içã o . Operamos sem contrato coê
c r í to, 99Í a fa vor do autoflnancia I a M unicipalidade. Em razão d is to ,
mento. não podemos fa z e r novosvin v e s ti -
mentos e nos limitamos à manuten
m lamentável que o problena não te ção econ serva çã o de^um serviço -
nha sido até hoje enfrentado coa reã
iism e, sendo seu equadonaaento pos^ ue não atende mais às necessida-
tergado, coa graves e quase irrep a ra
r e is p reju ízos para a vida da cidadã 1es e aos reclamos de uma cidade
e do Bstado.
que tem crescid o constantemente •
RãLATÓfílC 5 BALÀ3C0 DA CCMPÀXrfTA 7RT.R— que se torna cada d ia mais exigen
te no setor de comunicações t e l e
FÓNICA DE JUIZ DS PÓRA fó n ic a s . Enquanto i s t o , a solução
do problena permanece relegada a
Publica o "Minas G erais" de li; p^ano secundário, e ao tra to dema
de a b r il u ltia o o R e la tó rio da D ire to ria g o g ico . Impediu-se, por v ia de -
da Companhia T elefôn ica de Juiz de Fora, uma l e i m unicipal, a adoção do -
a seç aprçciado pela Assembléia Geral da
empresa Ja convocada para êsse fim . c r i t é r i o de autofinanciamento que
vem ganhando terreno em tõdas as
cidades mais importantes dc Bra -
s i l j mas não se indicou outra so-
lu çao, que seja realmentq uma so
lução. Tal situação, se e prejudi
c ia l^ a eçta Companhia^ não o § mi
nos a p róp ria população que ve õ
problema, a rra s ta r-s e cada vez
mais agravado para a bolsa popu -
la r . Apegar dis£o, prosseguimos,
com p a ciên cia , a espera de que os
responsáveis p elq problema encon
trem hora para dele cu id ar"•