Page 3640 - Revista Telebrasil
P. 3640
I
1
SA TELITE
40% superior a dos satélites Brasilsat
Al e A2.
O engenheiro sênior José R. Cristó-
vam Nascimento, dirigente da empresa
E ngenharia de T elecom unicações
Lida. - Unisat, explicou que “devido
ao aumento da potência irradiada, a
recepção de TV via satélite poderá ser
feita por antenas menores, bem como
o tamanho e o custo das estações para
O Brasilsat B2
transmissão/recepção de sinais digitais em fase de testes
de redes corporativas poderão ser sen no Inpe, em São José
sivelmente diminuídos, em benefício dos Campos, SP.
de toda a sociedade”.
Os satélites da primeira geração,
Brasilsat Al e a A2, que se encontram
posicionados a 65 e 70 graus Oeste,
respectivam ente, serão deslocados
para novas posições orbitais. Segundo
a Embratel, lodo o processo de reposi
cionamento, bem como a transferência
de tráfego entre os satélites serão fei
tos sem interrupção para os usuários.
Para isso, todo o planejamento, estudo
de contingência e metodologia de tra O consórcio pretende lançar três
balho foram elaborados cuidadosa- Competição satélites de estabilização triaxiais. a
mente pelas equipes de profissionais
Apesar do sucesso no lançamento partir de 1996, para exploração comer
da empresa. do Brasilsat BI, com bastante inova cial de diversos serviços nas bandas C.
O BI chega em órbita já encontran ções positivas, e do B2 contar inclusive L e Ku, enquanto sua meta principal é
do o Al e A2 prestando diversos ser
com sete transponders para atender o o “aluguel” de transponders, deixando
viços a saber: Telefonia (principal- Mercosul com feixe spot, se anuncia no livre os clientes quanto ao uso dos mes
mente para as operadoras do Sistema mercado uma concorrência bastante mos.
Telebrás); TV-Sal (televisão comer acirrada para a Embratel e extrema Em Banda Ku, o usuário que viera
cial); Radiosat (AM, EM, via circuitos
mente salutar para o s usuários, Uma utilizar o Class poderá operar com an
analógicos e digitais); TV Executiva análise de algumas informações dispo tenas de l,20m dc diâmetro e equipa
(da Embratel); DataSat-Bi (redes digi níveis no mercado mostra que poderão mentos hem menores para redes digi
tais em baixa velocidade, mais co disputar o mercado via satélite geoesta- tais corporativas, e antenas de até 50cm
nhecidas como VSAT); DataSat-Plus
eionário com a Embratel as seguintes para recepção direta de TV de alta
(redes digitais cm alta velocidade); e organizações: qualidade, nas residências. As reporta
outros serviços. Class Comunicações Latino-Ame gens externas serão extremamente
De acordo com o engenheiro ricanas via Sistem as de Satélites, facilitadas com o uso do SNG (Satellite
Maurício Fulco, da Embratel, “o desti empresa criada e com controle acioná News Gathering) c estações tipo Fly
no do Brasilsat Al deverá ser numa rio igualmente dividido (1/6) para cada Way (transportável de pequeno porte)
órbita inclinada, onde poderá prestar um dos consorciados: Bradesco, que facilitarão coberturas de eventos,
serviços por mais algum tempo” (fi Globopar, Matra Marconi, Monteiro ações, etc, a um custo mais baixo.
gura 1). A propósito, a Embratel já Aranha, OTL (grupo Norberto Ode- Em Banda L, o Class pretende abo
recebeu ofertas de compra do AI por brecht) e Victori. canhar a excelente fatia de mercado
algumas em presas interessadas em
adquirir esse satélite a baixo custo e
explorá-lo comercial mente, oferecen A1 A2 B1
do preços atrativos aos usuários. A
empresa ainda não tomou a decisão se
vai vender o A I ou se ela mesma vai
explorá-lo.
A Embratel informou que “a fabri
cação e o lançamento dos Brasilsat BI
e B2 custarão á empresa o total de
US$ 155 milhões e mais 100 milhões
do lançamento. A Embratel contratou
seguro de lançamento para os dois sa
télites no valor de US$ 138.832.000.
O prêmio total do seguro é de US$
36.688,696,50, dos quais uma parcela 65°W 7 0 ° W 61°W
de US$ 18.520.925,39 foi quitada no (provisoriamente)
dia 14 dc julho último. O saldo será
pago 30 dias antes do lançamento Figura I - A posição final dos três Brasilsat, ficando o AI em órbita inclinada.
do B2”.