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quinto satélite doméstico, o Brasilsat
B3, alternativa prevista no contrato de
compra dos Brasilsat BI e B2. Segun
do o jornal “Via Embratel", publica-
çào dirigida aos clientes da empresa,
trata-se de aquisição na forma de aditi
vo, com exercício de opção de com
pra. O presidente da empresa, Renato
Archer, disse à Revista Telebrasil,
durante a reunião do Inmarsat, no Rio
de Janeiro, que a Embratel encomen
dou peças sobressalentes ao longo do
período de fabricação, que pode
demorar até 4 anos. e que serão uti
lizadas no caso da perda de um satélite
no seu lançamento. As peças sobres
salentes. que custaram US$ 14 mi
lhões, se não utilizadas, valem US$ 9
milhões junto ao fornecedor. Isto gera
um diferencial de US$ 5 milhões, que
poderão ser creditados no lançamento
de um artefato B3, semelhante ao BI c
B2.
O B3, terceiro da segunda geração
de satélites brasileiros de telecomuni
cações, será backup dos Brasilsat BI e
B2, e contará com 15 transponde rs da
Banda C e sete na Banda Ku, para
diversas aplicações, uma delas a per
missão de distribuição de TV direta
mente para o usuário final, como no
caso da televisão a cabo. O lançamen
to do Brasilsat B3 está previsto para o
segundo semestre de 1997.
A Embratel, que já completou vinte
e nove anos de idade, dos quais nove
como operadora de um sistema pró
prio de satélites, aplicou muitos recur
sos para treinar e preparar equipes de
engenharia de satélites, controle orbi
tal. engenharia de controle e opera
ções, e de gerência de programas espa
ciais.
O sistema de comunicações via
satélite da Embratel está sob a respon O atraso de apenas / / min. contribuiu para aumentar a expectativa em torno
sabilidade de seu Centro de Controle do lançamento do Brasilsat /. na base de Kourou (GF).
de Satélites (SCC), que dispõe de uma
antena de 15 metros de diâmetro desti
nada a telemetria, comando e rastrea- ração se surgir alguma falha na esta podendo chegar a 16 anos; Capacida
rnento dos satélites e é utili/ada na ção principal. de: 28 transponders de 36 MHz na
fase inicial de colocação dos satélites Ainda de acordo com o Via Banda C estendida (lance de subida:
em órbita geoestacionária; de duas Embratel, “a partir do segundo semes 5.850 MHz e de descida: 3.625 a
antenas menores usadas para teleme tre de 1995, a Embratel contará com 4.250 MHz); e 1 transponder de 60
tria e comando após o satélite iniciar cinco transponders (canais de trans MHz na Banda X para uso exclusivo
sua operação comercial, e da facili missão) da Banda Ku de dois satélites das Forças Armadas (lance de subida:
dade TART (Turn Around Ranging do sistema internacional Intelsat para 7.900 a 8.400 MHz; de descida: 7.250
Transponder), para medir a distância atender, principal mente, ao tráfego de a 7.750 MHz; largura de faixa dos
do satélite. Conta ainda com equipa som e \ ideo - emissoras comerciais de transponders: 36 MHz na Banda C
mentos RF/Banda Base acoplados a TV por assinatura (TVA)". As fre (exceto 1 transponder que tem 33
sistemas de com putadores redun quências da Banda Ku do satélite não MHz de largura de banda), e 60 MHz
dantes. O SCC foi implementado em são compartilhadas, no Brasil, com as na Banda X. Antenas: Refletor para
conjunto pela Embratel, Hughes e rotas de microondas terrestres. bólico para Banda C (estendida) e cor
Promon. neta irradiante para Banda X; Potência
Em Tanguá, RJ, para controle da Posições orbitais irradiada: mínimo de 36 dBW no
segunda geração de satélites, funciona ponto menos favorecido de todo o ter
uma estação de telemetria, comando e Os satélites Brasilsat BI e B2 apre ritório nacional na Banda C estendida.
rastreio que também é a estação gate- sentam as seguintes características 39 a 42 dBW no leste brasileiro na
way do sistema internacional de saté principais - Fabricante: Hughes Air- Banda C estendida: e 33 dBW sobre a
lites. A nova estação tem uma central craft; Estabilização: giroestabilizado América do Sul e Atlântico Sul na
capaz de assumir o controle da ope (SPIN); Vida útil: mínimo de 12 anos. Banda X; Sensibilidade de recepção:
