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outras áreas; seria, entretanto, prolon
c a r a c t e r ís t ic a s gar inutilmente esta longa e tediosa
d a c a p a c id a d e exposição.
DE INFORMAÇÃO
V — O caso brasileiro
As idéias anteriormente esboçadas
Transmissão de Entrevista "Face a Face" evidenciam, basicamente, o corre-
Dados Entre Utilizando os Meios de lacionamento entre a demanda de
Computadores Transporte telefonia e o desenvolvimento eco
nômico de um país. Em certos casos, a
série histórica do crescimento da
população è o indicador na avaliação
I Entrevista Fitas de "Video-Tape" dessa demanda. Em outros prefere-se
I "Face a Face" Enviada pelo referi-la à evolução do Produto Interno
1 pelo Videofone Correio
Bruto.
Países de economia mais estabilizada e
mais requintadas sistem áticas de
Fitas Gravadas planejamento, vão buscar tal rela
1 Telefone e Remetidas cionamento entre os fatores de pro
pelo Correio dução e de consumo.
Em todos os métodos e enfoques
apresentados, todavia, este país foi
mencionado muito ligeiramente, ou
simplesmente omitido.
1 Telex I Carta 1
• I Centex Embora pareça fora de especulação
que, também neste país, o incremento
das telecomunicações é causa e efeito
do crescimento econômico, perma
Pequena Grande
DEMORA NA nece uma questão não respondida:
TRANSFERENCIA Quais os mais convenientes indica
DE INFORMAÇÃO
dores a utilizar, no Brasil, no plane
jamento das telecomunicações?
Figura 13 - Capacidade de informação e demora na transferência de informação.
Há 10 anos passados, a correlação da
economia às tejecomunicações não
Custo com parativo de cônsumo de energia. parecia tao evidente. O Decreto-Lei
Tabela 7 Reunião com duração de 3 horas entre M ontreal
200/67, ao estabelecer a reforma ad
e Toronto, ano de 1965.
ministrativa, criou, em seu artigo 35, o
Ministério das Comunicações e situou-
ECO NO M IA DE ENERGIA EM
TIPO DE ENERGIA SERVIÇOS DE RELAÇÃO A VIAG EM POR: o juntamente com os Ministérios da
GERADA TELECOM UNICAÇÕES ESTRADA AUTO- AVIÃO Educação e Cultura, do Trabalho e
DE FERRO MÓVEL Previdência Social e da Saúde — no
chamado setor social. E bem verdade
Conferência por TV que essa referência a setores foi su
43% 73% 88%
Carvão e (serviço em 4,5 MHz) primida no Decreto-Lei 900/69 sem ’
Petróleo Vídeo-Telefone 89% 96% . 96% que, entretanto, ao primitivo enfoque,
(35% de Eficiência) (serviço em 1 MHz)
houvesse reparos ou fosse ele subs
Conferência Telefônica ~ 100% -- 100% ~ 100% tituído por conceituação mais consen
tânea a um suporte da economia.
Conferência por TV
80% 90% 96%
(serviço em 4,5 MHz) Se é hoje evidente que as teleco
Hidroelétrica Vídeo - Telefone
96% 97% 99% municações são causa e efeito do sur
(85% de Eficiência) (serviço em 1 MHz)
to desenvolvimentista, que indicadores
Conferência Telefônica ~ 100% ~ 100% ~ 100% econôm icos ou sócio-econôm icos
seriam os mais convenientes ao Brasil,
para um planejamento setorial? A
per si, condições de provocar sensíveis
A participação das telecomunicações questão, conforme acima foi men
alterações na sociedade, nos hábitos
em outras áreas seguiria a mesma linha
de trabalho e nas formas de gestão cionado, ainda permanece em aberto
e dispensa apreciação. Todavia, uma porque não é simples a sua resposta.
prevendo-se até mesmo que venha,
aplicação mais recente, a transmissão
no futuro, influir no comportamento
de dados, merece breve menção por Preliminarmente faltavam, áo setor,
humano.
que resulta da integração de duas tec órgãos capazes de ditar-lhe a política
nologias - a computação eletrônica e Poderiam ser feitos comentários da ou orientar-lhe o planejamento, de for
as telecomunicações — que têm , de mesma natureza com relação a muitas ma que seu crescimento quando exis-