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MARCOS ANTONIO DE SOUZA

Professor da Eacola Técnica Federal Celeo

Suckow da Fonaeca. Atualmente no Depar­

tamento de Engenharia de Construçfio da

Standard Electrica SA.

1. Introdução mente o aumento da capacidade de baratos e ocupam um menor espaçó.

tráfego da central, pelo alivio do Com Isto, nos circuitos antigos há

Uma das grandes dificuldades com "bottle-neck” produzido pelo órgão uma redução, que pode ser de até

que se deparam as equipes de manu­ em questão. 35%,no custo das técnicas de monta­

tenção de centrais telefônicas eletro- gem, dos componentes1, etc.

mecânicas (SxS, RY e Crossbart. tem È na eletrônica que os engenheiros

sido a utilização de relés sensiveis de comutação estão encontrando as Em resumo, pode-se dizer que os fa­

nos-circuitos de comutação. melhores soluções para problemas tores que justificam a eletronização

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como os citados. Pouco a pouco os basicamente são:

Estes relés, de configuração mais frá­ relés sensiveis vão sendo substituí­

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gil que os relés convencionais, reque­ dos por circuitos eletrônicos que de­ — Aumento da confiabilidade.

rem constantes ajustes periódicos e sempenham a mesma função; multi- — Redução de custo.

dificilmente apresentam a confiabili­ vibradores são utilizados para gera­ — Redução de espaço.

dade desejada, tornando-se necessá­ rem pulsos, temporizadores utilizan­ — Minimização do esforço de manu­

ria sua substituição dentro do perío­ do semicondutores substituem os tenção.

do de vida da central que é de 25 a 30 tradicionais circuitos a relés com % ' • • l* * , ^ .

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anos. anéis de coore e, graças ao emprego

de um único transistor, um “loop” de A título de exemplo, podemos citar

Seu emprego tem sido limitado a cir­ assinante pode ser estendido até os transistores usados em conjunto

cuitos onde há necessidade que o 2000W sem grandes dificuldades. com os sistemas eletromecânicos

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componente reaja adequadamente, e • * * % _ • . _ existentes, que são muito mais rápi­

com rapidez, a pequenas variações O objetivo deste artigo é, antes de tu­ dos na operação do que relés. Para

de corrente ou tensão. Exemplos típi­ do, delinear algumas regras e proce­ que se tenha uma idéia, o relé de

cos são os circuitos receptores ou re­ dimentos básicos para a introdução maior velocidade leva cerca de

petidores de pulsos, teste e duplo de componentes eletrônicos nos tra­ j 250 *iS para operar, enquanto um sim­

teste, detetores de “n” informações dicionais circuitos de comutação a ples transistor de audio, que muda de

por diferença de potencial, etc. relés; o que nos meios da engenharia estado em 10 ^s, é rápido bastante

vem sendo denominado de eletroni- para realizar as funções de comuta-

Por outro lado, o pessoal de engenha­ zação. ? ção desejada, sem um estudo ou pro­

ria tem se deparado constantemente • • m m jeto mais apurado.

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com o problema de limitação dà ca­ • a * • » • . _ • ^ • • • • • r S* • . * “ • • * " • . • f •
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pacidade de tráfego da central, devido 2. Razões para a Etetronização e Há, porém, que se tomar cuidados es­
ao tempo de ocupação de alguns ór­ suas Diferentes Formas peciais quando da introdução de cir­
gãos de controle centralizado. É o ca­ • - , - * \ cuitos transistorizados em sistemas

so dos marcadores, tradutores, vias 2.1. Razões para a Eletronização eletromecânicos, já que a fonte de ali­

de conexão, etc. Constantes melho­ • • • • , « mentação (48V) das centrais telefôni­

rias de projeto têm sido estudadas Os circuitos eletrônicos projetados cas e as tensões normais de sinaliza­

para a redução do tempo de ocupa­ para substituir os eletrdmecânicos, ção são voltagens altas comparadas

ção destes órgãos e conseqüente- via de regra são de 10% a 30% mais ás de trabalho da maioria dos transis-