Page 17 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 2002
P. 17
As editoras filiadas à ABL, que fa RS 250 milhões em 2002. A empre ED ITEL — Dante Marchione
ziam as listas oficiais, perderam com sa continua aperfeiçoando o seu Neto, diretor de Marketing, ressaltou
a nova legislação do setor esta chan Portal na Internet, que gerou R$ 8 que 2001 foi um dos anos de maior
cela em seus produtos e estão enfren milhões em 2001. Segundo o presi competitividade no segmento de lis
tando aTPI, a Sabe e aTelelistas, que dente Fábio Coelho, serão mantidas tas telefônicas. Afirmou que a “Editei
devido aos contratos com as ope manteve sua liderança de merca
radoras utilizam os nomes das do em todas as regiões onde atu
mesmas em seus produtos, o que, amos no Paraná, utilizando como
segundo as demais editoras, indu Listas editadas sempre uma política comercial sé
ziria anunciantes a uma “oficiali ria e honesta. Aumentamos a nos
250000
dade” banida por lei. sa base de clientes através de mui
As principais editoras 20000 to trabalho, nos apoiando na tra
LISTEL - Controlada pelo 15000 dição, qualidade e na competên
grupo norte-americano BellSouth, cia da nossa equipe de vendas.
10000
que edita mais de 55 milhões de Para o próximo ano, estaremos 17
listas telefônicas, a Listei cobre expandindo nossos negócios para I
5.400 municípios brasileiros em outros estados e regiões, buscan
21 estados brasileiros, com cerca 1999 do crescer cada vez mais, manten
de 83 listas. CU O E SP CU Telelistas CU Guiatel do
Mais de 200 mil anunciantes e ? TPI ? Listei m Epil topo da liderança de mercado”. A TELEBRASIL/janeiro-fevereiro
17 milhões de exemplares. A edi editora está neste mercado há 17
tora conta com 1.100 funcionários e as mesmas listas do ano passado e a anos e edita listas em cinco estados bra
em 2001 investiu R$ 5 milhões em empresa não deverá entrar em novos sileiros. Impetrou na Justiça manda
treinamento de 600 consultores de mercados como o Rio de Janeiro e a dos contra a Brasil Telecom eTelemar,
venda. O faturamento de RS 200 mi capital paulista, onde a OESP, da qual pelos altos preços cobrados por infor
lhões no ano passado deve crescer para a BellSouth tem 40%, já atua. mação de cadastro.
— ABL critica operadoras-----------------------------
Segundo a ABL, as editoras independentes que já atuavam no mercado continuam nas mesmas áreas, mantendo-
se como líderes. Seus desempenhos, contudo, têm sido dificultados, mormente pela dificuldade de acesso ao cadastro
de assinantes a preços razoáveis e pela grande quantidade de erros constatados nos dados de assinantes, além da
concorrência desleal sofrida em decorrência da parceria das prestadoras do STFC com editoras a elas vinculadas.
O presidente Ronaldo Pinheiro criticou as barreiras impostas pelas operadoras para cessão dos cadastros de seus
assinantes para fins de edição de listas telefônicas, via prática de preços abusivos; recusa no fornecimento do nome
escolhido pelo assinante de telefone para fins de publicação na lista telefônica; condições contratuais absurdas e
ilegais; recusa em fornecer somente as atualizações ocorridas durante um dado período; recusa em fornecer informa
ções sobre as alterações de números de telefones e dados de novos telefones, programados para ocorrer nos 90 dias
subseqüentes ao do fornecimento da cópia do cadastro; e fornecimento dos cadastros; sem a observância da Roberto Ronaldo
ortografia brasileira. Pinheiro, ABL
Admitiu que algumas editoras estão tentando produzir os próprios cadastros de assinantes, porém as dificuldades são enormes e
sujeitas a erros que poderão ser questionados na Justiça, por pessoas e empresas que se sentirem prejudicadas. A ABL lembrou que
um dos riscos do cadastro “levantado” por telefone é o de ocasionar a publicação de dados de assinantes que registram nas
prestadoras do STFC a não-publicação de seus números, os comumente chamados “telefones sigilosos”.