Page 54 - Telebrasil - Setembro/Outubro 2001
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Ajustando
a rota
Ericsson anuncia mudanças para encarar o novo mercado global
Diante dos novos desafios como 3G, ture, que contará com um quadro ini
convergência e globalização, a Ericsson cial de 3.500 funcionários. Até o finai Brasil: Ericsson aposta
resolveu “mexer no time” para manter do primeiro semestre de 2001, deverá em SMP e banda larga
sua posição entre os maiores conglo começar a produção de aparelhos com
As mudanças na direção global já mos
merados mundiais de tecnologia. Em a nova marca - por enquanto batizada
tram reflexos na Ericsson do Brasil. O su
meados de agosto, a direção da empre como Sony Ericsson Mobile Commu
eco Peter Kàllberg. na presidência local
sa em Estocolmo (Suécia) divulgou nications. Os executivos dos dois gru
desde julho, apresentou os novos projetos
ajustes em sua estrutura, previstos para pos prevêem que a nova empresa, com
da empresa em agosto, durante o evento
SI* serem implementados sede provável em Lon
UI balizado de EricssonTechnology Update.
a partir do quarto tri dres (Inglaterra), fecha
De olho nos novos mercados do SMP, a
mestre do ano. A prin rá o primeiro ano com fabricante já começou a produzir Esta
setembro-outubro peito à produção de uma venda de 50 mi ções Radiobase (ERBs) na freqüênda de
cipal mudança diz res
lhões de unidades de
1.8 GHz, no ritmo de 500 unidades por
telefones celulares e
aparelhos celulares: em
mês. Apesar de até o início de setembro
TE LE BRASIL 1.° de outubro, será cri com receita de USS 7,2 não ter fechado contratos com as novas
operadoras, a Ericsson optou por adian
ada uma nova empre-
bilhões. Os valores cor
tar a produção para atender a prazos pos
sz^joint venture entre a
respondem à soma do
sivelmente exíguos, contando também
Sony e a Ericsson, para
desempenho atual da
com a opção de exportar parte das ERBs
fabricação de handsets. Sony e da Ericsson.
para o mercado europeu. Outro nicho que
“Para encararmos o sal Reestruturação
ganha destaque é o desenvolvimento lo
to que representa a che Ainda em outubro,
cal de softwares para TDMA, CDMA,
gada do 3G, precisáva será criada uma nova
GSM e 3G, através do centro de pesqui
mos nos unir a uma Divisão de Marketing.
Kàllberg: "alianças são necessárias sa recentemente inaugurado pela Erics
empresa com excelên na transição para o 3G" Especialmente para son em Indaiatuba (SP).
cia em devices de entre atender a clientes glo Segundo SéigioQuiroga,vice-presiden
tenimento e designs atraentes, como a bais, a nova divisão, subordinada dire te da Area de Serviços Fixos, o amplo in
Sony”, explicou Peter Kàllberg, presi tamente ao CEO Kurt Hellstròm, será teresse em wireless não indica que a em
dente da Ericsson do Brasil, adiantan encabeçada pelo novo diretor mundi presa se descuidou do nicho de wireline.
do que a empresa fechou ainda parce al de Operações, Per-Ame Sandstrõm, Quiroga acredita que a grande promessa
rias em menor escala com a Microsoft, e terá três comandos: Américas; Eu da área é a explosão da demanda por ban
da larga, com expectativa de que em 2003
Juniper Networks e Tivoli Systems, ropa, África e Oriente Médio; e res
haja um mercado de 1,5 milhão de linhas
todas na área de Internet móvel. tante da Ásia e Pacífico. Sandstrõm
xDLS. Neste sentido, a Ericsson quer agir
Metas será igualmente responsável pela área
em parceria com as operadoras no ofereci
A aliança começou a ser costurada em de serviços globais, atendendo as cin
mento de redes multisserviços aos usuári
abril, quando foi assinado o Memoran- co grandes unidades da Ericsson: sis
os através do pacote de soluções chamado
dnrn of Understanding entre as duas temas móveis; W CDM A e GSM; re
Engine. No Brasil, a empresa já firmou co n
empresas. Na ocasião, ficou decidido des multisserviços e backbones\ siste tratos Engine com Telefônica, Brasil Tele
que cada um dos dois grupos terá par mas móveis baseados em CDMA; e com, CTBC, Sercomtel e Diveo.
ticipação acionária de 50% najointven transporte e transmissão.