Page 45 - Telebrasil - Setembro/Outubro 2001
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CONJUNTURA
       Espelhos,  porém sem  distorção                                                   ¦ H P comprou a Compaq
                                                                                         por US$25  bilhões  e  de­
         Com a privatização, foi ven­                       corporativo  e  para  PM E.  As   terá 64% da empresa.
       dida a idéia de que a competi­                       operadoras-espelho -  Intelig,   ¦  Em  setembro,  seminá­
       ção  seria  um  dos  pilares  do                     Vésper e GVT — poderão ope­  rio internacional de radi­
       modelo  da  telefonia  fixa  co­                     rar, separadamente ou em con­  odifusão e T V  Digital.
       mutada  e  da criação  das  em-                      junto, em todo território naci­  ¦ É da Constituição que a
       presas-espelho. A  prática de­                       onal.                        participação  estrangeira
       monstrou não obedecer à teo­                           Segundo Virgílio Freire, que   em empresa de comunica­
       ria e as espelhos, mesmo com                         já  dirigiu  a Vésper,  é  preciso   ção,  como  em  televisão,
       3  milhões de acessos implan­  Kaiser:  "os  serviços  das  espelhos   repensar o  modelo  das  espe­  seja inferior da 30%
                                  são  uma  boa  alternativa  para  o
       tados, ficaram longe de cum­                         lhos. Nos EUA, as empresas-   ¦ A  convergência  da  te­
                                  cidadão"
       prir o  quesito  competição  no                      espelho não possuem nenhu­   levisão com o cinema fará
       samba enredo da privatização.  de mundial no uso desta tec­  ma obrigação frente à expan­  crescer  o  uso  de  efeitos
         Segundo  um  analista,  foi   nologia -  não foi feliz.  são,  como  aqui  aconteceu.   especiais.
       superestimada  a  capacidade   Para  aliviar  a  situação,  a   Márcio  Kaiser,  presidente  da
                                                                                         ¦  “Exportar  ou  morrer”
       das empresas-espelho compe­  A natei  vai  perm itir  que  o   GVT, disse  que  a espelho foi
                                                                                         deve ser trocado por “ino­
       tirem com os ativos já existen­  W LL atue como terminal por­  concebida  como  alternativa
                                                                                         var ou morrer”. È o clamor
       tes.  No  caso  de  uma  dessas   tátil  com  mobilidade  e  sem   para o cidadão e tem um pla­
                                                                                         da comunidade científica.  45
       operadoras, a utilização pesa­  tom  de  discar.  As  empresas-   no  de  negócios  para  660  mil
       da da tecnologia de enlace fixo   espelho estão preferindo con­  acessos e obrigação de atingir   ¦ Por que tarifas  hiperba-   T
                                                                                                                   E
       W LL -  o Brasil bateu o recor-  centrar  sua  ação  no  mercado  89 cidades, em 2001.  ratas  para  os  EUA?  Em   L
                                                                                                                   E
                                                                                                                   B
                                                                                         troca  de  tráfego  entrante   R
       CONJUNTURA                                                                        (EUA-Brasil), a operadora   AI
                                                                                                                   /
       CPqD  comemora 25  anos                                                           de lá— que passa a ter esse   SL'.t'ti’mr
                                                                                         tráfego — negocia com a de
         Abriu  a  comemoração,  em   sou à funda­                                       cá  um  acordo  baratinho   bo-o utiib
       31  de  agosto,  nas  instalações   ção de direi­                                 para o tráfego sainte (Bra-
       do CPqD -  Centro de Pesqui­  to  privado.                                        sil-EUA), foi explicado.
       sa  e  Desenvolvimento  —,  no   Em   março                                       ¦  N E C   foi  eleita  como
                                                                                         melhor  marca  de  sistema
       Km  18,5 da Rodovia Campi-   de  2000,  a
                                                                                         de telefonia para hotéis, no
       nas-Mogi Mirim,  o  ministro   organização
                                                                                         prêmio Marca Brasil 2000.
       das Comunicações Pimenta da   i n s t a l o u
       Veiga.  Compuseram  a  mesa   uma  filial
       Hélio Marcos Graciosa (PR),   em  San Jose
       Juareíf Quadros  (Minicom),   (Califórnia)
       Luiz  Alberto  Garcia  (Abra­  e está inaugurando, em setem­  trabalham em P& D) e 80 pa­
       cei),  Antonio  Carlos  Valente   bro deste ano, seu Instituto em   tentes, 200 marcas e 120 pro­
       (Anatei),  Vanda  Scartezini   Fortaleza (Ceará), que será di­  gramas  registrados.  Faturou
       (C&T), Luiz de Oliveira M a­  rigido por Eduardo Bemal (ex-   R$  213  milhões  em  2000  e
       chado,  Edson Terracine  (pri­  diretor de Inovação do CPqD).  prevê  R$  235  milhões  para
       meiros  dirigentes  da  casa)  e   Foram relembradas, durante   este  ano.  Vai  aplicar  R$  46
       Hermano  Tavares  (reitor  da   a comemoração,  as figuras de   m ilhões  do  Funtel  em  10
       Unicamp).                  Mário Ripper (ex-Finep), Re­  programas  de  pesquisa apli­
         -  Em 1972, nasceu com Luiz   gis Scarabucci (Unicamp),José   cada, aprovados pelo seu C o­
       Carlos Bahiana a idéia de uma   de Alencastro  e  Silva  (ex-PR   mitê Gestor. A entidade atua
       diretoria de P&D, na Telebrás   da Telebrás), Jorge Marsiaj  e   como consultora -  para tevê   “Caramuru,  invenção  do
       -  relatou Oliveira Machado. Ao   Quandt de Oliveira (ex-minis-   digital -, órgão certificador e   Brasil” fo i  gravado  em
       final de  1976,  implantou-se o   tro das Comunicações).  como  fornecedora  de  solu­  H D TV e será lançado como
       Centro, em Campinas (SP). A   O  CPqD ,  hoje,  tem  cerca   ções para mais de 300 clien­
                                                                                        filme e como vídeo.
       partir de  1998,  o  CPqD  pas-  de  1.100  empregados  (65%  tes, aqui e no exterior.
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