Page 41 - Telebrasil - Setembro/Outubro 2001
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Redes  metropolitanas         com  W D M ,  m antendo  os
                                                                                        Acesso
         Na prática, malhas ópticas de trans­  atuais  agregados  SD H  para
                                                                         Dispositivos        Capacidades
       porte  metropolitanas  -   um  novo  fi­  velocidades de 2,5 a 10 M bit/
       lão  para  as  operadoras  -  vão  operar   s. Já se fala em comutação óp­  Modem  analógico   14,4  Kbit/s -  56  Kbit/s
       com  D -W D M   a  32  a  160  lambdas,   tica (PXC) e comutação “opa­  RDSI  (ISDN)  56  Kbit/s -  128  Kbit/s
       com  100 quilômetros entre hubs para   ca”  (EXC)  operando  sobre   ADSL             128 Kbit/s -  1,5  Mbit/s
       transportar  atuais  agregados  SD H /   feixes W DM .            ADSL  pleno         2.5  Mbit/s - 8 Mbit/s
       Sonet até 40 Gbit/s.  Custo  e manu­  A meta das operadoras de re­  Cable Modem  (HFC)   56  Kbit/s -  10  Mbit/s  41
       tenção de transponders eletro-ópticos   des metropolitanas é chegar a   LMDS e  MMDS  (sem  fio)   1.5  Mbit/s -  45  Mbit/s
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       ainda são os pontos críticos das redes   uma  rede  óptica  inteligente,   PON  (óptica  passiva)  Até  155  Mbit/s
       ópticas  metropolitanas.            com largura de banda  flexível                 Fonte:  Evandro  Smith  -  Siemens  TUEBRASU
         Numa visão  panorâmica,  as  redes   e com restauração dos sinais, em uma
       metropolitanas  interconectam  redes   arquitetura em malha. Tal rede pres­  cada, há uma torção mecânica no es­
       regionais  de  50  a  100  quilômetros,   supõe o uso de tecnologia de pacotes   pelho.  A  Agilent  (ex-LIP)  estuda
       operando de 8 a                                         IP, com rotea­  uma  tecnologia  alternativa,  de  bo­
       64 lambdas que                                          dores  e  con­  lha  controlada  por  temperatura  já
       passam   a  ali­                                        trole de quali­  utilizada em  suas  impressoras.
       m entar  redes                                          dade do servi­   Quanto à tecnologia W DM , a Lu­
       corporativas  de                                        ços  QpS  para   cent  anunciou  ter  alcançado  320
       até 50 quilôme­                                         além  do  best   lambdas.  Surge  a  tecnologia  a  C-
       tros,  transpor­                                        ejfort  ~   situa­  W D M  (coarse W DM ) e o laser DBF
       tando  de  100                                          ção  em  que  o   (sem  controle  térmico)  para  uso  em
       M b it/s  a  2,5                                        nó  da  rede    redes ópticas  metropolitanas.
       Gbit/s, com 4 a                                         joga  pacotes    Na  região  de  Campinas  (SP),  está
       32   lam bdas.   (E)  C.  Viollato  (CPqD)  e  C.  Calazans  (Networks),   fora ao ter sua   sendo testado um backbone óptico ex­
                        organizadores  do  evento  ocorrido  no  Hotel  Sofitel  (RJ)
       Também ocor­                                            capacidade  de   perimental  entre  CPqD,  IÍSP,  Uni-
       rem  redes  dedicadas  ponto-a-pon-   tráfego  excedida  -   e  com  utilização   camp e Ericsson, no município de In-
       to com  1  a 32 lambdas, com veloci­  intensiva de software  “inteligente”.  daiatuba. A CTBC Telecom, com fi­
       dades  de  até  2,5  Gbit/s  e  com  trá­  Os comutadores ópticos cross con-   nanciamento da Fapesp, está levando
       fego  protegido.                    nect  são  os  dispositivos  M EM S   a  fibra  até  a  casa  do  assinante.  O
         Para efetuar a transição  das  atuais   {Micro  Eletromechanical  Systems)   CPqD, através da Padtel, produz e co­
       redes  de  cobre para  as redes  ópticas   com  m icroespelhos  (Bell  Labs).   mercializa dispositivos e sistemas óp­
       de  alta  capacidade,  a idéia  das  ope­  Aplicando tensão em uma matriz de   ticos.  O  Brasil está preparado para a
       radoras é sobrepor backbones ópticos  1.024 por 1.024 espelhos de 0,5 mm  revolução da luz.


        * 0  repórter cumprimenta  os  técnicos  brasileiros  C.  Viollato  (CPqD),  M.  Romero  (USP),  E.  Smith,  M.  Kimura  e  M.  Fernandes Jr.  (Siemens),  I.  Baccaro  (Nortel),
        R.  Remaili  (Agilent),  F.  D.  Nunes  (UFPe),  L.  Cerderia  (Cisco),  R.  Abreu  (Lucent),  M.  Abifadel  (Ericsson)  e  M.  F.  da Silva  (Ciena)  pela  excelendo  das  informa­
        ções  apresentadas.
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