Page 60 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1998

Apenas três
propostas para
as espelho
Apenas *is empresas-
espelho da Kmhratcl c
lele Norte I as te rccclx:-
ram propostas, e a da
Kmhratcl será a do con­
sórcio liderado pela
Sprint, (|iic perdeu no
leilão da Tclebras para a
MCI. cm associação com
a Trance Telecom e a in­
glesa Kncrgv. que apre­
sentou a única proposta.
Kle poderá ganhar a licen­
ça pagando apenas R$ 40
milhões, que correspon­
dem a 10'r do \alor de
rcfcrcncia estabelecido
eil9& pelo Governo.
N.iTèlc Norte a pers­
v-d pectiva de disputa deve
o gerar um ágio no preço de
¦\e\ebrasW n Governo de R$ (>00 mi­
referência definido pelo
lhões. V ão concorrer o
consórcio liderado pela
(Jualcomm e c|ue tem a
Bell Canada e a Wll In­
ternacional (Kl \) e a
holding Taquiri, contro­
lada |K*los gruposV leunha
e lálxrrman (argentino),
e a Splice tio Brasil, que
ganhou a Telc C entro
O este Celular no leilão
da Telcbras competindo
com a Trance lêlecom. ()
grupo afirma ter uma
m eta de atendim ento
ousada e sua operadora
celular conta com 540
mil clientes. \ Anatei
dc\ e republicar ainda em
dc/em hro o edital para as
espelho tia Tclespe lele
( .‘entro Sul e o vencedor
da espelho da Iclcmuf
será conhecido dia 15 dc
janeiro próximo.
O p e r a d o r a s d e c e l u l a r
c o n t r a o s f u n d o s
Ys 21 empresas dc telefo­
nia celular que operam no
Brasil criaram uma associação
que irá pleitear o adiamento
tanto do Fundo de Universa­
lização das Telecomunica­
ções (Tl ST) c do Fundo dc
I )escn\olv imento de Tecnolo­
gia das Telecomunicações
(T D T T). O presidente da
ACKK (Associação Nacional
dos Prestadores de Serviço
Móvel Celular). Kuiz Vlbcrto
Garcia, da Y TLcC Tltt Te­
lecom Celular, lembra que,
da forma como estão propos­
tos, estes fundos não onerar cm
1,5'r a receita bruta das em­
presas dc telefonia celular,
dificultando que as operado­
.que jã arcam com a cobrança
ras possam reduzir as tarifas
para os consumidores finais,
dolCMS.
C Kircia lembra que. em sua
maioria, as operadoras dc te­
lefonia celular ainda estão ini­
ciando operações, realizaram
investimentos expressivos nas
concessões c implantação de
suas redes (no caso da Banda
B) c na modernização e am­
pliação das redes já existen­
tes (na Banda A). Além dc
questionar a cobrança para o
Fl ST. que destina-se a garan­
tir suporte tecnológico dc te­
lefonia fixa para localidades
que não dispõem dc recursos,
da qual as operadoras dc IV a
cabo ficaram isentas, a enti­
dade quer discutir também os
objetivos do FIT IT
Cíarcia reconhece que ob­
ter isenção para o Ti) Kl c
mais complicado do que para
o Ti Si . no qual existe um
precedente. Se for impossível
cadastro nacional de usuários
dc celular que impeça o tnau
usuário de mudar dc uma
empresa para outra, causando
prejuízos a todo o sistema.
() presidente da ACEK
lembra que o roaming. apesar
de já implantado cm todas j\
operadoras brasileiras dc tele­
Lutz Alberto Garcia
fonia celular, c uma questão
fugir destas contribuições, a que exige acompanhamento
\( IKK propõe que pelo menos perm anente e atualização
elas recaiam sobre o lucro lí­ constante.
quido das empresas c não so­ Outra questão considera­
bre o faturamento bruto. O da fundamental por ele são os
presidente da entidade enfa­ acordos dc incercunexão entre
tiza que as propostas do Ti S i’ a telefonia celular djs Bandas
e do Ti JTT que estão no C lon- \ c B c a telefonia fixa. \pc\ar
gresso Nacional para aprova­ dc garantidos pela legislação,
ção “além de bitributar as tais acordos estão sendo ques­
nificai ivameme nesta fase sas que desejam rever os valo­
tionados por algumas empre­
empresas, poderão pesar sig­
res definidos para a operação
pré-operacional, que exige
grandes investimentos“ de interconexão. Cíarcia reco­
nhece que a Anatei tem acom­
A \( M l, tem também cm
sua diretoria Kuiz Gonzaga panhado este assunto c man­
I xral (Tciemig ( lelular). Airne tido os acordos originais. Ou­
Ramos Filho (BCP), ftuloCc- tro tema a ser debarido pela
sar Teixeira entidade são os
(Telefônica) c tributos que
Os fundos
Antônio Ri­ incidem sobre
beiro dos San­ os serviços dc
podem dificultar
tos (T clet). telefonia celu­
Ela tem por lar e que em al­
a redução de
objetivo o in­ g u n s estados
tercâmbio dc são mu iro ele­
tarifas para o
informações vados. descsti-
técnicas, vi­ mulando o uso
consumidor
sando o apri- — da telefonia ce­
m oram ento lular c contri­
dos serviços c a defesa dos in­ buindo desta forma para um
teresses comuns das operado­ menor faturamento das ope­
ras. radoras. A entidade lembra o
Kntrc os principais assun­ caso do 1GMS e C íarcia diz que
tos comuns, Garcia destaca o estão sendo encaminhados es­
roaming, a adoção dc sistemas tudos visando a elaboração dc
dc proteção contra fraudes c propostas que reduzam tais
clonagens c a criação dc um impostos sobre o setor.