Page 52 - Telebrasil - Julho/Agosto 1996
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TECNOLOGIA
fercntc do X 25, que alem de verificar
O' erros, providência o seu tratamento
e recuperação Lsta característica c
bastante importante, pois permite que
o Franie Relay atinja valores de trans-
mis>ào em tomo 2Mbps. Como carac
terísticas principais podemos citar
• Possibilidade dc interligação de
LANs a velocidade de 2Mbps
• Considera utili/açào de meios dc
transmissão confiáveis
• Mais eficiente que o X 25 para al
tas velocidades
A principal limitação do Frame Relay
é o fato dc ser um protocolo adequado
somente para transmissão dc dados, não
sendo muito eficiente para aplicações
futuras que envolverão a integração de
voz dados c imagens A questão da
Figura 4 - Taxa dc crescimento das tecnologias Frame Relas. SMDS e \TM
transmissão da v oz é sem dúv ida a mais
critica, pois os frames com tamanhos
vanados lev am a ocorrência de atra
sos consideráveis c ao surgimento do No Brasil a utilização do Frame supenores a 2Mbps o Frame Relay tem
fenômeno do "eccho Por esta razão Rcla\ ainda é bastante incipiente, se a concorrência das tecnologias Cell-
e que as redes ATM trabalham com considerarmos que enfrentamos alguns Relay. como o SMDS que utiliza o pro
células de tamanho reduzido que são problemas dc implantação de redes di tocolo DQDB ( “Distributed Queue
mais indicadas para serviços que inte gitais. apesar de todo o esforço que tem Dual B u s As redes que utilizam o
gram voz dados e imagens Mais uma sido feito nos últimos anos SMDS podem operar com v elocidades
vez. a história se repete, nesta corrida Em termos de perspectivas futuras de até 155Mbps. enquanto as de Frame
tecnológica desenfreada O Franie para transmissão de dados podemos Relay operam em 2Mbps
Relay v cio como solução técnica para perceber na Figura 4 (eixo Y em SM) Aliás, esta discussão em termos de
as limitações do X 25, por sua vez o que as tecnologias que irão dominar o performance tecnológica entre o Frame
ATM vem como solução as limitações mercado nos proximos anos serão o Relay e o SMDS não é de agora e vem
técnicas do Frame Relay e ira chegar Frame Relay. o SMDS e o A TM \ prin acontecendo de maneira intensa no ex-
um dia, em uma nova tecnologia virá cípio pelo menos o Frame Relay per tenor nos últimos anos O ponto cen
para suplantar o ATM. pois as inova manecera no topo do mercado até o tral da discussão não reside nas altas
ções tecnológicas não param dc ocor ano de 1998 A partir de então o que se taxas de velocidades que uma ou outra
rer. perceberá é um grande investimento em tecnologia pode ter, mas sim nas reais
tecnologias que consigam transitar v e- possibilidades de migração futura para
O pções de ofertas para o locidades da ordem de Mbps como serviços em redes ATM O SMDS por
Fram e Relay
ATM e o SMDS A Figura 3, enrique ser uma tecnologia Cell-relay. prevê
Atualmente o mercado para o Frame ce ainda mais esta informação ilustran uma migração natural para serv iços em
Relay pode ser considerado unicamen do os serviços oferecidos altualmente redes ATM. o mesmo não ocorrendo
te v oltado para dados, porém espera- pelas operadoras públicas, bem como com o Frame Relav.. Isto entretanto não
se que em pouco tempo esta mesma os novos serviços tira o v alor técnico do Frame Relay que
tecnologia possa v ir a ser utilizada em
deve ser considerado atualmente nos
situações também dc transporte de voz. Considerações Finais projetos de rede> públicas ou pnvadas
Sendo assim, identificamos hoje basi Em função do que foi apresentado de comutação de dados. Y
camente duas linhas de aplicações para nesta breve discussão, sobre caracte
o Frame Relay Figura 2 Uma que con rísticas e utilização destas duas tecno
sidera a utilização dc linhas privadas logias. podemos traçar algumas conclu
dc comunicação de dados, podendo ser sões:
usada cm processos de interconevào de Frame Relay é mais indicado para Marcos Antonio Mandarano
redes IA \ s V uma outra, ainda em pro transmissão dc dados em velocidades Monteiro e F.ng. Eletrônico fonnado
cesso de definição pelo CC/TT, que fu acima de 64Kbps (X 25). Isto não quer pela UFRJ, com Pós-Graduação
turamente permitirá a integração voz c dizer que o X.25 venha deixar de ser (MS.C.) em F.nt». Elótricu COPPF.
dados em Serviços Digitais Integrados utilizado I F R J
(RDSI-FE). Fm faixas de transmissões iguais ou
52 ,i Aqc vò